sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Egito!



* No vídeo, o momento exato em que foi informado aos manifestantes da Praça Tahrir, centro do Cairo, a renúncia do ditador Osni Mubarak e de seu vice, Omar Suleiman.

-É a História sendo escrita - e assistida mundialmente - ao vivo!
 
(Pescado do Blog do Júlio Garcia)

MNBD



MNBD REALIZOU ATO PÚBLICO EM FRENTE AO STF

O MNBD - Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito, conforme tinha anunciado, realizou uma forte manifestação em frente do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, na tarde desta quinta-feira, 10/02.
 
O objetivo do Movimento foi chamar a atenção das autoridades judiciárias brasileiras sobre a atual situação vivenciada pelos bacharéis em Direito que, após 5 anos de qualificação e aprovação em uma faculdade de Direito (devidamente reconhecida pelo MEC), precisam ainda passar pelo constrangimento de um questionado e obscuro exame feito pela entidade privada OAB. O Ato (chamado 'Abraço ao STF') objetivou também cobrar do STF agilidade para discutir no Pleno o Recurso Especial que dispõe sobre a inconstitucionalidade do exame de ordem da OAB. Estiveram presentes no ato - liderado pelo presidente nacional do MNBD, Bel. Emerson Rodrigues - representações de diversos estados brasileiros. (...)
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


Em REBELION.ORG

UM POUCO DE LUZ NAS MANCHETES -Cortes de energia e de orçamento-

De 1996 a 2002, durante o governo FHC, o Brasil ficou, em média, 21 horas sem energia elétrica por ano. Sofreu um apagão que exigiu racionamento de 9 meses ao custo de empregos, investimentos abortados e perda de PIB. No governo Lula, de 2003 a 2010, embora a demanda industrial e residencial tenha crescido de forma acelerada no rastro da retomada econômica, a média de interrupção no fornecimento recuou para 17 h/ano. Não houve racionamento. O investimento em hidrelétricas voltou a ser prioridade do Estado. No momento, o Brasil constrói as três maiores usinas de energia do mundo. A mídia ofusca as diferenças entre os dois períodos para atingir diretamente a Presidenta Dilma Rousseff. A intenção é desqualificar o trabalho de quem resgatou o sistema elétrico nacional, sucateado pelo 'modo demotucano de governar' que o tornou mais frágil e dependente de termoelétricas poluentes e dispendiosas. É o jogo do morde assopra: quando o governo endurece com os sindicatos na negociação do salário mínimo e anuncia cortes no orçamento --como o de R$ 50 bi, comunicado nesta 4º feira-- afloram menções simpáticas ao perfil 'essencialmente técnico' da nova presidência, em contraposição ao ciclo Lula --'populista'. Mas na primeira oportunidade em sentido contrário, o mérito da qualificação técnica é enterrado, não sem antes ser esfolado vivo em ambiente de pouca luz e muita manipulação. É importante assimilar essa dualidade para não cair no conto do vigário dos que, dentro e fora do governo, acenam com o 'apoio dos mercados e a isenção da mídia', em troca de um acento mais ortodoxo na condução do país. A mídia na verdade mal disfarça um sonho: promover um imenso apagão que fará Lula, seu legado e a Presidenta Dilma perderem o espaço que ocupam no imaginário social enquanto referência de um modelo de desenvolvimento mais justo e progressista. Esse vazio histórico seria preenchido em 2014 pelos derrotados em 2002, 2006 e 2010. É oportuno lembrar, a uns e outros, que o povo, em todos esses escrutínios, escolheu viver num Brasil feito de crescimento, estabilidade e justiça social. As três coisas juntas. Ah, mas isso é impossível, dizem os ortodoxos. É para superar o 'impossível' que existe a política, ou os governos democráticos seriam substituídos por um comitê de especialistas em promover a 'paz dos cemitérios'.

Vejam em CARTA MAIOR (5º feira, 10/02/2011)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Colunista "da casa", Rosenfield é criticado na Fiesp por escrever "porcaria"

Por: João Peres, Rede Brasil Atual

Artigo que atacava acordo entre produtores rurais e Greenpeace é o alvo em reunião na entidade industrial paulista.

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Carlo Lovatelli, está indignado com o artigo escrito por Denis Rosenfield, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisador do Instituto Millenium.

CREATIVE COMMONS

Há poucos dias da posse da Presidenta Dilma Rousseff, em virtude de uma decisão administrativa simples e normal, que foi ordenar a retirada do selo do Creative Commons do portal do Ministério da Cultura, desencadeou-se uma bem orquestrada campanha para derrubar a Ministra Ana de Hollanda entre a grande mídia e alguns blogueiros. A sensação que essa campanha provocava era tão forte que, para os mais desavisados, parecia que a nova Ministra da Cultura ameaçava a estabilidade da Presidenta Dilma e de seu iniciante governo.

A desmedida reação ante o corte do selo do Creative Commons do portal do MinC, mais do que a simples defesa de algo justo e eficaz para a administração pública, por sua intempestiva, grosseira e ofensiva campanha contra a Ministra Ana de Hollanda, mais do que qualquer texto ou documento, é motivo mais do que suficiente para que se bote as barbas de molho e se passe um pente fino em todos os contratos firmados com o CC e o serviço público federal. Mas o que teria provocado tanta ira?

Leia AQUI.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cárceres dos Estados Unidos: imigrantes são negócio


As leis anti-imigrantes nos Estados Unidos –como a SB1070, do Arizona-, têm um objetivo: que centenas de sem documentos sejam presos, visto que isso gera lucro. Entre os impulsionadores dessas legislações está a Corrections Corporation of America (CCA), empresa privada que administra 65 cárceres e centros de detenção de migrantes e que, somente por estes últimos, obteve lucros aproximados de 74 milhões de dólares em 2010.

Em entrevista ao El Universal, a especialista em temas migratórios, Andrea Nill revela o resultado da investigação que realizou junto com seus colegas do Center for American Progress –organização não governamental e de análise política, em Washington-, que expõe os supostos nexos da CCA com personagens próximos à governadora do Arizona, Jan Brewer, e o senador Russell Pearce, e que levam a questionar o interesse real de ambos em criminalizar a migração.

Confira o texto completo na ADITAL, via Luís Nassif.

Quando as empresas preferem os ditadores à democracia

O Egito foi o segundo grande receptor de ajuda externa dos Estados Unidos durante décadas, depois de Israel (sem contar os fundos gastos nas guerras e ocupações do Iraque e Afeganistão). O regime de Mubarak recebeu cerca de 2 bilhões de dólares ao ano desde que assumiu o poder, em sua imensa maioria para as forças armadas. Onde foi parar esse dinheiro? Em geral, foi para empresas estadunidenses. O dinheiro vai para o Egito e logo volta para pagar aviões F-16, tanques M-1, motores de aviões, mísseis, pistolas e latas de gás lacrimogêneo. O artigo é de Amy Goodman.