sábado, 10 de outubro de 2015

Falso brilhante

Vazado em linguagem cifrada, o voto do relator busca fixar a ideia de que em 2014 a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) teria sido burlada de maneira criminosa por meio das pedaladas. Como prova, menciona-se a páginas tantas que as contas relativas à Bolsa Família, ao Seguro Desemprego e ao Abono Salarial, gerenciadas pela Caixa Econômica Federal (CEF), teriam ficado negativas em 59% dos dias daquele ano.
O TCU considera que, ao deixar no vermelho o saldo dos referidos pagamentos, a União estaria usando dinheiro emprestado da CEF, o que seria proibido pela LRF. Com efeito, produzida, entre outras coisas, para conter o uso dos bancos públicos, ela proíbe que o Estado receba crédito de casa bancária por ele controlada.
Ocorre que a resposta do Advogado-Geral da União, neste particular, foi precisa. Na defesa oral apresentada perante os ministros, Luís Inácio Adams lembrou que, ao final de 2014, o Tesouro tinha a receber da CEF 141 milhões de reais. Onde já se viu tomador de empréstimo receber em lugar de pagar dívida contraída?
A charada se resolve se pensarmos que não houve empréstimo algum. Os ministérios têm um contrato de serviço com a CEF, que administra as sobrecitadas contas. Nos dias em que ela fica negativa, produz-se um haver em favor do banco, quando positiva, em favor do Tesouro, procedendo-se a um ajuste entre uns e outros. No caso de 2014, quem devia era a Caixa e não a presidente. Onde o crime, então?


Confira o textoto de André Singer, na Folha de São Paulo., disponível também em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mercado internacional ‘exagerou’ no pessimismo sobre Brasil, diz Bloomberg

Uma análise da situação política e econômica do Brasil publicada pela rede global de economia “Bloomberg'' sugere que o pessimismo e a reação negativa do mercado internacional aos problemas do país e à perda do grau de investimento foram exagerados.

A avaliação dos especialistas de mercado da “Bloomberg'' inclui um cálculo que indica que a probabilidade de o Brasil dar calote em suas dívidas no próximo ano é de 0,07%, “uma das mais baixas na região'', diz.
“O mercado não parece estar levando em consideração vários fatores importantes que determinam o risco do Brasil não pagar as dívidas'', argumenta. A análise cita que a dívida externa a ser paga nos próximos 12 meses é bem menor (em relação ao PIB) de que a do Chile e a do México; diz que as reservas em moeda internacional do Brasil são maiores de que desses outros dois países e indica até que o risco político do Brasil é menor de que o do México, do Peru e da Colômbia – tudo isso, apesar da crise vivida no país.

O covil do impeachment

Logo depois do voto do homem acusado no STF de embolsar dinheiro do Fisco. Augusto Nardes, a oposição reuniu-se na casa do homem acusado de receber propinas nos negócios da Petrobras e de manter dinheiro ilegal em constas na Suíça, Eduardo Cunha.

Entre os convivas um dos mais ilustres, quem sabe, , o líder do DEM, Agripino Maia, objeto de um (não, de dois!) inquéritos por corrupção no Supremo.

O motivo? Debater como, com o voto de um e com as manobras regimentais de outros, derrubar-se-á do governo uma presidente que não tem, contra si, qualquer acusação de corrupção.


Confira no Tijolaço, via Jornal GGN

A incrível história da investigação de 9 anos sobre os dólares de Cunha que nunca andou

A Helena Sthephanowitz,  Rede Brasil Atual, levantou o documento original, a Petição Avulsa nº193.787/2006, em que a Polícia Federal pedia ao Supremo autorização para investigar, por ter identificado “transações cambiais com indícios de irregularidade” de diversas pessoas, entre elas Eduardo Cosentino Cunha, o Eduardo Cunha.

Joaquim Barbosa, oito anos depois de feita a petição,  encaminhou o processo ao relator, que não é identificado no despacho, assim como não há referência ao processamento como “petição”, não mais “petição avulsa”, o que dificultou o rastreamento de seu destino.

Carlos Eduardo, no GGN, foi atrás e apurou, que o relator do caso é…Gilmar Mendes.

Gilmar recebeu o caso por sorteio depois que o Ministro Celso de Mello, dias depois de receber o processo,  “se declarou suspeito por razões de foro íntimo” .

E liquidou a fatura, devolvendo tudo para a Procuradoria Geral da República, oito anos depois do pedido para investigar Cunha!

Que espetáculo!


Leia (um pouco) mais no Tijolaço, via Jornal GGN

A rebelião das corporações públicas


Está em curso  uma rebelião nítida das corporações públicas contra a classe política, mas especificamente contra o governo Dilma.
As manifestações explodem em todas as frentes.
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relatórios técnicos colocaram na classificação de falta grave a contabilização de trituradores de papel na categoria de bem de consumo não-durável por parte da campanha de Dilma Rousseff. Outras "faltas graves" da mesma natureza foram anotadas pelos técnicos a serviço do Ministro Gilmar Mendes.
Na Polícia Federal, qualquer delegado se julga com autoridade para convocar até ex-presidentes da República para depor. No Ministério Público Federal, qualquer notícia serve de base para representações de qualquer procurador  contra quem quer que seja.
No TCU avultam análises técnicas definindo como faltas graves operações usuais.
***
Trata-se de um fenômeno generalizado de perda de controle sobre a máquina, em função dos escândalos dos últimos anos e do trabalho pertinaz da mídia apoiando qualquer iniciativa, desde que seja a favor do impeachment.

Confira no Blog do Luís Nassif

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os crimes da Dilma

Que crime Dilma cometeu já provado até agora?
Nenhum.
O melhor que a oposição encontrou foram as ditas pedaladas fiscais, praticadas por todos desde Getúlio Vargas. Por que condenação só agora? Por que subitamente, graças ao impoluto Augusto Nardes e aos seus colegas do TCU, alguns deles investigados pelo STF e citados por delatores da Lava-Jato, se resolveu cumprir a lei e moralizar o país? Por que vem a calhar aos interesses golpistas? Casuísmo?
O crime da pedalada de Dilma é bem simples: mandou bancos públicos adiantarem o pagamento do Bolsa-Família e do Seguro Desemprego. Melhor seria ter deixado milhões de coitados desamparados?


'Smurfs' podem controlar seu celular sem você saber, segundo Snowden

O que os 'smurfs' têm a ver com o seu celular? Segundo Edward Snowden, o ex-agente de inteligência que tornou público detalhes das atividades de espionagem pelo governo americano, eles controlam o seu aparelho melhor que você.
Os personagens de quadrinhos azuis teriam sido usados pelos serviços de inteligência para nomear dispositivos usados por eles para monitorar atividades em telefones celulares.

Estes mecanismos teriam a capacidade de atender seu aparelho, gravar suas conversas, tirar uma foto ou localizá-lo, repassando as informações para serviços de inteligência. Segundo Snowden, essa técnica seria usada pelo serviço de inteligência britânico, o GCHQ.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A interminável armação do golpe do impeachment

Há duas posturas contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff: um pequeno grupo dos que aprovam o governo em qualquer hipótese; e o grupo dos que, mesmo sendo críticos em relação a ele, encaram o impeachment como golpe contra a democracia.
De fato, significaria tirar do país o único grande diferencial positivo em relação aos demais emergentes: uma democracia que se acredita consolidada.
***
Tem-se, em uma das pontas, um exército disposto a tudo para derrubar o governo. Fazem parte dele uma oposição que perdeu o rumo, autoridades judiciais, como Gilmar Mendes, falsos varões de Plutarco como Aécio Neves e Agripino Maia, uma mídia enlouquecida, disposta a tudo, até a desorganizar totalmente a economia por um governo que a salve de uma crise estrutural.

Continue lendo no Blog do Luís Nassif

PSDB reavalia apoio a Cunha e estuda 'saída honrosa' para o presidente da Câmara

O PSDB informou nesta terça-feira (6) ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vai pedir sua renúncia do cargo caso surjam documentos que comprovem que ele possui contas na Suíça. A avaliação entre os tucanos é que a situação está ficando "insustentável" e já se cogita buscar uma "saída honrosa" para o peemedebista.

Confira no UOL Notícias, via DCM

PSDB e Gilmar cumpriram tarefa para impugnar Dilma

O PSDB fez a sua parte para tirar Dilma Rousseff da presidência da República. O partido entrou com um pedido de impugnação no dia 2 de janeiro de 2015, data dentro do prazo determinado pela Constituição Federal, de 15 dias, para se abrir uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), esclareceu a advogada Gabriela Soares de Araujo, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB Subseção de Osasco, ao GGN.


Leia no Jornal GGN

Fiéis comemoram ‘milagre’ de conta de Cunha não aparecer na capa de nenhuma revista semanal

O Ministério Público suíço bloqueou 5 milhões de dólares em contas do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, na última semana. Segundo as autoridades do país europeu, tratam-se de contas com dinheiro proveniente de corrupção e parte do montante foi lavado em operações ilegais.
De forma milagrosa, as quatro revistas semanais brasileiras saíram com capas em que não tocam no assunto. Veja, Época, Istoé e Carta Capital deram destaque a denúncias contra o ex-presidente Lula e ao governo de Dilma Rousseff.
Se alguém achou que foi coincidência, engana-se. Pastores e autoridades evangélicas ligadas a Eduardo Cunha afirmaram, neste domingo, que tudo foi um milagre encomendado com muitas orações durante o horário de fechamento das revistas na sexta-feira.
Cunha disse que não sabia do dinheiro que a Justiça suíça encontrou em seu nome. Afirmou que se trata de um “milagre”, e que só pode ter sido Deus quem depositou o dinheiro ali.
Deus, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que Cunha falsificou sua assinatura nos documentos e que não tem nada a ver com ele.
“Pedimos para todos os fiéis colocarem uma nota de um dólar sobre o televisor ou o rádio enquanto rezávamos pelo milagre. Sabíamos que seria difícil, mas conseguimos”, disse o pastor Ebenézer Souza, que organizou os cultos. “Depois, claro, pedimos para as pessoas enviarem as notas de dólar. Chegamos a conseguir seis milhões de fiéis, então é só fazer a conta. Vamos usar o dinheiro para desfazer essa grande injustiça contra o irmão Cunha”.
M Zorzanelli

Reprodução do Sensacionalista.

Procura por audiometria bate recorde após ninguém ouvir barulho do panelaço para Cunha

ma peregrinação em massa aos consultórios de fonoaudiologia vem sendo registrada em todo o Brasil desde a semana passada. Um grande número de pessoas preocupadas com sua audição estão se submetendo a exames de audiometria. Segundo um paciente que não quis se identificar, a maior preocupação é verificar se estão sofrendo algum tipo de surdez: “estou muito preocupado, imagino que estejam batendo panelas para protestar contra o Eduardo Cunha desde que apareceram essas contas na Suíça. Mas eu não ouvi nada até agora, estou achando que fiquei surdo”.
Procurado por nossa reportagem, um especialista disse que não há problema nenhum com a audição das pessoas. Mas ressaltou que as autoridades de saúde devem ficar alerta para o surto epidêmico de indignação coletiva que está acometendo a população.

Reprodução do Sensacionalista

Líder do PSDB na Câmara diz que Cunha 'tem por ora o benefício da dúvida'

O líder do PSDB na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), afirmou na tarde desta segunda-feira (5) que o partido vai aguardar mais informações quanto à possível existência de contas bancárias na Suíça em nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além do suposto envolvimento do peemedebista em esquemas de corrupção. "Seria leviano da minha parte afirmar que ele está envolvido. O Ministério Público ainda aguarda informações da Suíça e ele tem, por ora, o benefício da dúvida."
De acordo com Sampaio, o PSDB não deve fazer nenhum movimento que pressione Eduardo Cunha a abandonar o cargo. "Enquanto não houver informações adequadas que comprovem o envolvimento de Cunha, o PSDB vai manter sua posição de apoio ao presidente da Casa", disse. O deputado relembrou que Cunha não era o candidato do PSDB à presidência da Câmara, mas que o peemedebista construiu uma relação positiva com a oposição. "Temos um comportamento de confiança mútua construída em razão da postura de correção que ele vem adotando com as oposições."

Continue lendo no UOL Notícias, via DCM

A revolta impotente da ombudsman contra seu próprio jornal

Quase senti pena da última coluna de Vera Guimarães, ombudsman da Folha.
Foi um grito de revolta impotente, uma lamúria atirada num jornal que perdeu o pudor, foi tudo isso muito mais que um mero artigo para analisar o jornal.
Foi, também, uma amostra dos apuros que jornalistas honestos enfrentam hoje em redações dedicadas a minar o pensamento progressista.
Ou você joga este jogo sujo ou está fora.
Vera, pelo menos por enquanto, está garantida pela imunidade temporária que o cargo dá a ela.
O tema da coluna era Eduardo Cunha.
A pergunta central de Vera era a seguinte: como o jornal pudera não dar Cunha na manchete depois que as autoridades suíças revelaram espetacularmente que ele tem várias contas na Suíça abastecidas de dinheirosujo.
Quer dizer: se aquilo não é manchete, o que é manchete?

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O protesto no velório e a tolerância ilimitada que leva ao fim da tolerância

Ninguém jamais terá a desculpa de dizer que não viu o monstro crescer.
A pregação do ódio no Brasil atingiu um novo pico na escala de barbárie com os panfletos atirados no velório do ex-senador do PT José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte.
Ocupantes de uma Saveiro preta jogaram os papeis. Havia policiais de plantão. Antes do ataque, o carro passou três vezes pelo local, afirmam testemunhas. Ainda assim, a PM afirma que não viu nada. Ok.
Um protesto também aconteceu ali. Um sujeito chamado Cipriano de Oliveira, aposentado de 60 anos, resumiu o espírito de porco ao Estadão: “Qualquer momento é momento de mandar um bandido embora. Até no enterro da minha mãe eu faria isso”.
Submetida a uma dieta de ressentimento, desinformação e indignação seletiva, essa escumalha passou a considerar aceitável socialmente conspurcar um enterro e humilhar os familiares e amigos do morto.
Eles são “gente do bem”, segundo a definição imortal do líder dos Revoltados On Line, Marcello Reis, um mussolini para os nossos tempos.

Políticos com medo da internet


Nas duas últimas semanas, puxada pela bancada do PMDB, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados tenta a todo custo aprovar o projeto de lei 215 de 2015. Para quem não está a par, trata-se do projeto para aumentar as punições para crimes contra a honra na internet, que se tornam inafiançáveis (e em alguns casos hediondos), com o objetivo de punir quem fala mal de políticos na rede.
Nessas tentativas, salta aos olhos um sentimento de medo generalizado da internet por parte dos defensores do texto. Poucas vezes se viu um projeto tramitar com tamanha velocidade e empenho. Parece até que se trata de uma questão essencial para o futuro do país. E que não há nenhum outro assunto mais importante no momento.
Desde sua origem, o projeto sofreu modificações. No entanto, continua a trazer o que há de pior para se cercear a liberdade de expressão.


Confira o texto de Ronaldo Lemos, na Folha de São Paulo, disponível em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul.

Estado Islâmico destrói Arco do Triunfo de Palmira

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) dinamitou o famoso Arco do Triunfo de Palmira na Síria, anunciou o diretor do departamento de Antiguidades da Síria, no caso mais recente de destruição na cidade, que é considerada patrimônio mundial da humanidade.

A nova tragédia provoca o temor da destruição total da área histórica, controlada pelo grupo extremista desde 21 de maio, segundo o diretor do departamento, Mamun Abdelkarim.  A destruição aconteceu em um momento complexo do conflito na Síria, com a intervenção militar da Rússia, que afirma atacar o EI, enquanto os países ocidentais suspeitam que Moscou apoia sobretudo as tropas do regime de Bashar al-Assad, que enfrenta dificuldades com os rebeldes há vários meses.


Confira no Correio do Povo

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Pouco barulho para uma pauta-bomba



Não foi por falta de reconhecimento da gravidade do caso. Na mesma sexta, o principal editorial descrevia bem a escalada no grau de comprometimento de Cunha, embora ainda reservasse enorme dose de boa vontade ao aventar a possibilidade de que a informação da Suíça pudesse estar errada. Também pegou leve com a atitude imperial do deputado, que até então havia se recusado a falar do assunto, como se não devesse explicações.
O colunista Bernardo de Mello Franco (Brasília, na pág. A2) escreveu que Cunha "continua a confiar na covardia do governo e na cumplicidade da oposição, a quem se aliou na causa do impeachment". Até a sexta à noite (quando entrego a coluna), essa confiança era merecida: o presidente da Câmara estava sendo convenientemente poupado de críticas. Um deputado (anônimo, como sói acontecer) resumiu a chave oportunista: "Resta rezar para que a conta [de Cunha] só apareça após o impeachment".
É parte do jogo político essa complacência que atropela sem dó qualquer coerência e subordina valores republicanos a interesses de ocasião. E é a essa imagem de condescendência interessada que a Folha corre o risco de se ver associada com uma cobertura que parece não conferir o peso devido aos problemas de um dos principais personagens da crise política. Não é necessário pesquisar muito para comprovar que o jornal já fez muito mais barulho com histórias menos comprometedoras e figuras menos controversas.


Confira o comentário de Vera Guimarães, Ombudsman da Folha de São Paulo, a respeito da cobertura do jornal, disponível também em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul

Destaque do blogueiro.

domingo, 4 de outubro de 2015

A morte das revistas semanais brasileiras

É a morte do jornalismo semanal. E uma morte infame, desonrosa, suja.
Tantas revelações em torno de Eduardo Cunha com suas contas na Suíça, e nenhuma revista semanal o deu na capa.
Que ele precisaria fazer para ir para a capa da Veja, da Época e da IstoÉ?
A mídia fala tanto em corrupção, e quando aparece um caso espetacular destes finge que não viu.
É uma amostra do que a imprensa sempre faz quando se trata de político amigo: joga a corrupção para baixo no tapete.

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo