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Por Luciano Martins Costa em 10/3/2009
Apesar da retratação publicada no domingo (8/3), o infeliz trocadilho publicado em editorial da Folha de S.Paulo no dia 17 de fevereiro, que achou acertado qualificar como "ditabranda" o regime militar imposto ao Brasil a partir de 1º de abril de 1964, ainda produz artigos e debates. Não tão intensamente quanto deveria ou quanto merece a revisão daquele período, nem tão profundamente quanto o que nos recomendaria a necessidade de entender como vimos construindo penosamente a nossa democracia desde então.
Para não ter que discorrer monotonamente sobre o que tem sido abrigado pela imprensa, e em especial pela própria Folha, pode-se partir da observação de que a maioria das opiniões sobre a questão se concentra, de um lado, no grupo daqueles que foram atingidos pessoalmente pelos atos de violência dos agentes do regime ou estiveram próximos de outras vítimas, e, do outro lado, por aqueles que procuram justificar a ditadura, afirmando que, afinal, ela não foi tão dura quanto suas congêneres da Argentina ou do Chile.
Vejam o texto completo na NOVAE
A NASA divulgou novos dados sobre o lixo espacial e sobre os procedimentos de evacuação da Estação Espacial Internacional, que ocorreu ontem pouco depois das 13 horas, no horário de Brasília.
O objeto é formado por uma pequena massa metálica, com 12,7 centímetros de diâmetro, conectado a um cabo de 1 metro de comprimento, com uma massa total menor do que 1 kg. A peça pertencia ao último estágio do foguete Delta (PAM-D) usado para lançar o satélite número 37 do sistema GPS (Global Positioning System).
O texto continua no Inovação Tecnológica.
"Mas, do que é mesmo que estávamos falando? Ah, sim, de uma menina de nove anos estuprada continuamente desde os 6 por um membro de sua família e grávida de 4 meses. Nada, enfim, que mereça qualquer atenção."Leia mais.....
Bernard Maddof deu um golpe de US$ 65 bilhões no mundo. Menos de um ano depois de descoberto está preso. Ontem houve uma audiência e ele saiu de lá algemado até uma cela pequena. O juiz distrital Denny Chin considerou que Madoff poderia fugir, já que é prevista uma pena de 150 anos para ele. Madoff foi ao Tribunal com um colete à prova de bala, tal a fúria do público que cercou o local - parte deles, vítima de seus golpes.
Apesar de declaração de arrependimento, não divulgou o nome de familiares que participaram do golpe, nem de investidores que tinham recursos de origem duvidosa aplicados com ele. Maddof estava livre após pagar fiança de US$ 10 milhões. O juiz revogou a fiança.
(...) Enquanto isto, o Brasil patina na impunidade, na complacência, nas armações - como a que junta a revista Veja com a CPI dos Grampos.
No fundo, esse é o grande desafio para o Brasil aspirar a ser uma nação grande e justa: romper com esse pacto de banditismo que parece ter se consolidado nos quatro poderes do país.
Esta é a grande diferença entre os Estados Unidos e o Brasil.
A íntegra aqui, no Luiz Nassif Online.
"Hace un tiempo, pocos meses, sucedió aquí en La Habana que un grupo de estudiantes ya recibidos, de médicos recién recibidos, no querían ir al campo, y exigían ciertas retribuciones para ir.
[...]
Pero ¿qué ocurriría si en vez de ser estos nuevos muchachos, cuyas familias pudieron pagarles en su mayoría unos cuantos años de estudio, los que acabaran sus carreras, si en vez de ellos, fueran doscientos o trescientos campesinos, los que hubieran surgido, digamos por arte de magia, de las aulas universitarias?
Hubiera sucedido, simplemente, que esos campesinos hubieran corrido, inmediatamente, y con todo entusiasmo, a socorrer a sus hermanos...Hubiera sucedido lo que sucederá dentro de seis o siete años, cuando los nuevos estudiantes, hijos de la clase obrera y de la clase campesina, reciban sus títulos de profesionales de cualquier tipo.
[...]
Si logramos nosotros, trabajadores de la medicina -y permítaseme que use de nuevo un título que hacía tiempo había olvidado-, si usamos todos esta nueva arma de solidaridad..."
Vejam o texto completo na Rebelión
É difícil falar em atuação independente do CNJ. Um exemplo disso é o fórum criado pelo CNJ e pelo STF para analisar as ações relativas a problemas fundiários. Essa iniciativa resulta de mais um conflito público de Mendes. Na semana passada, ao comentar do assassinato de quatro capangas de uma fazenda por integrantes do Movimento do Sem Terra (MST) - um crime que pode chegar a ser julgado pelo Supremo que preside, e existem grandes chances de isso acontecer -, Mendes aproveitou e apontou o dedo acusador para o governo. Acusou-o de ser conivente com atos ilegais do MST. Não satisfeito, atacou o Ministério Público Federal. “Os recursos públicos não são recursos do governo. Será que nós na sociedade queremos pagar por isso? (…) Claro que nós não podemos esperar. Do contrário, daqui a pouco nós vamos ficar celebrando uma missa de sétimo dia, missa de trigésimo dia, missa de um ano. Nós estamos falando em mortes”, disse o presidente do STF, cobrando o MP. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relativizou as opiniões do ministro, afirmando que ele falou como cidadão, Mendes esclareceu: não falou como cidadão, não, mas como “presidente do Judiciário”.
Daí, o presidente do STF, Gilmar Mendes, reagiu contra o governo que atacou e acordou com o presidente do CNJ, Gilmar Mendes, que o conselho vai fazer um “fórum” para monitorar as decisões judiciais e o cumprimento delas em todos os Estados.
O texto, do Valor Econômico, está disponível no Luís Nassif.
O governo do Hamas na Faixa de Gaza criticou nesta quinta-feira (12) o lançamento de foguetes contra Israel e pediu a interrupção desses ataques, em uma declaração incomum do movimento islâmico.
"As facções da resistência não têm relação com os foguetes que estão sendo disparados de Gaza (...) no momento errado", afirmou, em comunicado, o Ministério do Interior do Executivo islâmico que governa em Gaza.
Mais no G1.
"É preciso ser exemplar, quando se quer cobrar respeito ao Estado Democrático de Direito. Isso não é possível com a violação de uma investigação que tramita em segredo de justiça. Assim como não é compatível com acusações de escutas clandestinas baseadas em ilações e conjecturas sem apresentação de qualquer áudio ou outra prova material dos noticiados grampos telefônicos", diz o texto.
Para a associação, "não é aceitável que segmentos da mídia nacional se esforcem tanto em apurar os procedimentos do delegado Protógenes Queiroz sem dedicar, ao menos, igual esforço para a apuração dos fatos principais da Operação Satiagraha envolvendo o empresário Daniel Dantas".
Texto completo no Terra Magazine.
O jovem Bruno Silva, 21 anos, encerra e inaugura nesta terça-feira mais um ciclo de vida. Nesta noite, ele recebe o diploma de bacharel em jornalismo. Também nesta terça ele foca toda a atenção para seu próximo objetivo: "Para este ano, o que eu quero mesmo é conseguir um emprego fixo", resume ele, atualmente diagramador freelancer de uma revista de compras da zona sul de São Paulo.
Bruno é um dos 112 mil estudantes que ingressaram na universidade, no início de 2005, por meio do recém-criado Programa Universidade para Todos (ProUni). Nesta noite, ele se torna um dos integrantes da primeira leva de bolsistas do ProUni formados e, assim como os outros, pretende entrar para o mercado de trabalho formal brasileiro.
O formando foi um dos estudantes de escola pública e de renda familiar de até três salário mínimos per capita contemplados com um subsídio de 100% do valor das mensalidades de seu curso, na Universidade de Santo Amaro (Unisa), graças à boa nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2004.
O bom desempenho na escola, e também na universidade, porém, não garantiram a ele uma possibilidade de trabalho como a esperada, pelo menos por enquanto.
Continue lendo no Terra.
Vejam mais no Vermelho
Mauro Santayana
Meses antes de sua morte, em 1982, conversei com Alceu Amoroso Lima, em uma entrevista para a Folha de S. Paulo. Ele havia perdido, pouco antes, a sua mulher, e a lembrança de Maria Tereza intervinha, sempre, enquanto ele tratava das ideias de seu tempo e das previsões sobre o século que viria. Busquei, de sua inteligência do mundo, o que era possível no diálogo de um dia inteiro. Ele recordou sua vida e, nela, o surgimento das ideias, dos compromissos, das revisões ideológicas e políticas, das influências poderosas, como as de Jackson de Figueiredo, da admiração pelo sogro, Alberto de Faria, e pelo cunhado, o romancista Otávio de Faria. Quando chegamos à atualidade em que estávamos, e entramos no terreno das perspectivas, Alceu me disse que o século 21 seria o das mulheres e dos negros.
Vejam o texto completo no JBOnline
Menino de 14 anos vira ídolo dos conservadores nos EUA. Jonathan Krohn ainda não vota, mas já rouba atenções dos republicanos. Ele escreveu um livro e propõe que o país retome o conservadorismo.
***
Sarah Palin, o encanador Joe e o próprio John McCain, candidato à Presidência derrotado nas eleições de novembro do ano passado por Barack Obama, têm um forte concorrente pela liderança do combalido Partido Republicano, e ele nem sequer vota. Jonathan Krohn, um garoto de apenas 14 anos de idade vem roubando as atenções dos eleitores mais conservadores do país, ganhando destaque em toda a imprensa norte-americana e se transformando em um novo ídolo.
Jonathan, que fez aniversário no último domingo, apareceu nacionalmente pela primeira vez há duas semanas, quando deu uma curta palestra durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, da sigla em inglês). O tom épico e apaixonado com que falou sobre suas crenças políticas o transformou em uma das principais estrelas do encontro, do qual participam alguns dos nomes mais relevantes do partido.
Não há nada mais ruidoso no noticiário do fim de semana do que a reportagem de capa da revista Veja, na qual é revelada parte do conteúdo dos computadores apreendidos com o delegado federal Protógenes Queiroz, aquele que investigou atividades ilegais do banqueiro Daniel Dantas. No entanto, os jornais deram pouca repercussão ao assunto.
Com exceção do Estado de S.Paulo, que lhe dedicou uma página inteira no domingo (8/3) e outra página na segunda-feira (9), o resto da imprensa diária praticamente ignorou a notícia requentada.
Texto completo no Observatório da Imprensa, via Luis Nassif.
Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável envolvendo situação anterior que provocou o desmantelamento do Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN (Gabinete de Segurança Institucional, Agência Brasileira de Inteligência; Inteligência das três forças militares - Marinha, Exército, Aeronáutica; Inteligência da Polícia Federal, e outros ).
Flávio Aguiar
“Um outro socialismo é possível?”: esta pergunta, que parodia o lema do Fórum Social Mundial (“Um outro mundo é possível”), rondou toda a abertura da Conferência sobre “O fim do capitalismo” (“Kapitalismus am ende?”), aberta na sexta feira, 06 de março, no salão de atos da Universidade Tecnológica de Berlim.Diálogo agora de manhã com o ínclito delegado Protógenes Queiroz sobre a “reportagem” de capa da Veja.
- Você viu a Veja?
- Li, comprei no aeroporto. (*)
- O que você acha?
- Eles estão querendo prorrogar a CPI (do Itagiba), que não deu em nada.
- Mas, e as denúncias?
- Tudo mentira.
Continue lendo no Paulo Henrique Amorim.
4 - Que tal investigar esta coincidência:
O deputado Marcelo Itagiba, presidente da CPI dos Grampos, disse que ainda não examinou os documentos, que chegaram à comissão apenas na semana passada. “Mas tudo parece muito grave e, se confirmado, vou pedir a prorrogação dos trabalhos”, garantiu o parlamentar ao ser informado do conteúdo.
- Curiosamente é o mesmo prazo de tempo citado na primeira parte do texto que eu inclui neste comentário. Será que o ilustre deputado contratou jornalistas da Veja para examinar antecipadamente o conteúdo dos documentos, depois lacrados novamente, uma vez que a Agência Estado divulgou hoje o seguinte:
“O material chegou à CPI na noite de quinta-feira, enviado pela Justiça Federal de São Paulo, e, segundo Itagiba, ficará lacrado até terça-feira, quando o deputado estará de volta a Brasília”
- Como se vê, as datas diferem e muito!!!!!!!!!!!!!!!! Hoje é sabado, a Veja afirma que ele já recebeu os documentos faz uma semana, a agencia estado afirma que foi há dois dias.
Mais no blog do Luís Nassif.
Em 1901, as operárias, que juntamente com as crianças constituíam 72,74% da mão-de-obra do setor têxtil, denunciavam que ganhavam muito menos do que os homens e faziam a mesma tarefa, trabalhavam de 12 a 14 horas na fábrica e muitas ainda trabalhavam como costureiras, em casa. Como mostra Rago, a jornada era de umas 18 horas e as operárias eram consideradas incapazes física e intelectualmente. Por medo de serem despedidas, submetiam-se também à exploração sexual.
Viomundo – Em que ano as autoridades foram informadas de que havia epidemia de meningite no País?
José Cássio de Moraes – Em 1971 mesmo. Nós fizemos vários levantamentos e demonstramos cientificamente. As autoridades de saúde negaram a sua existência.
Viomundo – Por quê?
José Cássio de Moraes – O Brasil vivia a época do “milagre econômico”, e as autoridades consideravam a epidemia um fracasso. Logo, empanava o brilho do “milagre econômico”. Por isso, optaram por negá-la.
Entrevista por Conceição Lemes e comentários no Vi o Mundo.