quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Como Danilo Gentili se transformou no rei do coitadismo de direita

Danilo Gentili conseguiu duas façanhas em sua carreira como apresentador: transformar Jô Soares, por comparação, num gênio, e virar o maior expoente do coitadismo de direita no país.
A julgar pelo que ele apregoa, trata-se de um dos homens mais perseguidos do planeta. Gentili está em listas negras sinistras, tem seu perfil no Facebook derrubado, é processado. Possui absoluta liberdade para falar o que quiser, mas insiste que vivemos numa ditadura bolivariana.
É uma tática manjada. Encontre o regime, o país ou a pessoa mais execráveis da história e diga que é isso o que temos hoje, sem que haja necessidade de qualquer prova. Estamos em Cuba, na Alemanha nazista, na Venezuela, na Coreia do Norte, na União Soviética. Quem manda aqui é Hitler, Fidel Castro, Pol Pot.

Preconceito e burocracia emperram uso medicinal de derivados da maconha

Dois pais que decidiram tratar seus filhos com medicamentos à base de uma substância derivada da maconha – o canabidiol, que não causa efeitos alucinógenos ou psicóticos – cobram mais agilidade do Estado na liberação da importação dos remédios. Convidados pelo Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas, eles participaram, nesta quarta-feira em Brasília, de reunião na qual foi discutido o uso terapêutico do canabidiol e seu enquadramento na legislação brasileira. Segundo eles, o preconceito em torno das substâncias psicotrópicas e a burocracia estatal têm impedido que milhares de pessoas recebam tratamentos que poderiam amenizar o sofrimento e, eventualmente, salvar vidas.


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Com 20 anos de PSDB em SP e vários alarmes, faz sentido Alckmin pedir água ao governo federal?

Alckmin abusa de uma espécie de bloqueio retórico-mental. Sua negação de uma série de fatos, porém, funciona como afirmação. Primeiro, insiste que não há racionamento. Depois, ao responder se a eleição atrasou uma tomada de atitude, falou que “o palanque acabou. Vamos trabalhar juntos para o benefício da população”.
Ou seja, enquanto o palanque estava montado, o interesse da população foi posto de lado. Por quê? Porque é assim que funciona.
É assombroso que em mais de duas décadas de continuidade do PSDB — alternância de poder, alguém? – no estado a questão da água tenha chegado a esse nível dramático. Esse é o choque de gestão?

Confira o texto completo no Diário do Centro do Mundo

A suíte de Dilma no Qatar é notícia?

Gostaria de ouvir a opinião da ombudsman.
É notícia que a família real do Qatar ofereça a Dilma, convidada especial, uma suíte que a Folha calcula que custe 30 mil reais a diária?
Ou é apenas uma forma dissimulada de agredir Dilma?
Para mim, a segunda opção – a agressão – é a resposta certa.

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Misses plus size protestam de calcinha em frente ao Congresso

Quatros misses plus size protestaram contra a "gordofobia" em frente aoCongresso Nacional, em Brasília, nesta terça-feira (11), só de calcinha. Com os braços, elas taparam os seios e fizeram um sinal de silêncio com a mão. De acordo com as modelos, a atitude foi para provar que elas não têm vergonha do corpo. 


Confira na RedeTV

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O “odiojornalismo” não pode ser patrocinado pelo dinheiro público

Está confirmado: o governo de Dilma não vai mais anunciar na Veja.
Paulo Henrique Amorim deu primeiro essa informação.
É uma decisão ao mesmo tempo tardia e acertada.
É absurdo você colocar dinheiro público – e quanto, e há quanto tempo – numa publicação nociva à sociedade.
A melhor definição para o que a Veja faz veio de uma acadêmica da UFRJ, Ivana Bentes: “odiojornalismo”.
O ódio que a revista semeia com tanta obsessão se refletiu, recentemente, em coisas como as manifestações criminosas, nas redes sociais, contra os nordestinos.
Diogo Mainardi,o primeiro “odioarticulista” da Veja, há poucos dias  chamou os nordestinos de “bovinos” num programa de televisão que vai se tornando igual à revista, o Manhattan Connection.
O blogueiro da Veja Augusto Nunes, o gênio cosmopolita de Taquaritinga, acha que está sendo engraçado ao tratar Lula como o “presidente retirante” e Evo Morales como “índio de topete”.


Polícia brasileira mata seis vezes mais que a americana, mostra estudo

A polícia brasileira matou 11.197 pessoas nos últimos cinco anos, 107 a mais do que as assassinadas pelos agentes americanos nos últimos 30 anos (11.090), segundo os dados apresentados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Este número, que será apresentado amanhã, terça-feira, em São Paulo no Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), se refere à estatística dos casos com policiais dentro e fora de serviço.

Leia mais na EFE

Fortuna de super-ricos é 'incontrolável', diz sociólogo

É um mito essa ideia de que toda riqueza é produto de talento e trabalho duro. Há fortunas que são, sim resultado de um esforço legítimo e talentos empresariais. Mas há também herdeiros que não fazem bom uso do que receberam, multimilionários de mentalidade rentista, riquezas montadas a partir de privilégios e práticas ilegítimas. A riqueza extrema também pode ser nefasta para os negócios, para a democracia e para o próprio capitalismo.


Confira a reportagem da BBC Brasil no UOL.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Por que a exposição da intimidade de Adnet foi aceita e a de Aécio não?

No debate mais polêmico da campanha eleitoral de 2014, a então candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), questionou o adversário, Aécio Neves (PSDB), sobre a sua posição a respeito da chamada Lei Seca, que pune motoristas que são pegos embriagados ao volante.
(...)
A menção de Dilma ao caso foi duramente criticada por quem analisou o debate posteriormente. O campo tucano enxergou na pergunta uma “baixaria”, entre outras que teriam sido cometidas pela campanha petista.
Discutir publicamente um fato ocorrido na esfera da vida privada de um candidato à Presidência é um certo tabu no Brasil. Existe a este respeito um cuidado que não há, por exemplo, nos Estados Unidos.
Por outro lado, os brasileiros parecem muito à vontade para discutir a vida privada de atores ou celebridades. O frenesi recente, causado pela foto, obtida por um paparazzo, do humorista Marcelo Adnet beijando uma mulher que não a sua, mostra isso claramente.
Tenho uma dúvida: qual é a diferença?