sábado, 19 de janeiro de 2008

Fogo sobre o Camboja

O banco de dados, ainda incompleto (ele apresenta vários períodos “obscuros”), revela que, de 4 de outubro de 1965 a 15 de agosto de 1973, os Estados Unidos lançaram sobre o Camboja uma quantidade de bombas muito maior do que se estimava até agora: 2.756.941 toneladas, totalizando 230.516 surtidas sobre 113.716 locais. Mais de 10% desse bombardeio foi indiscriminado: 3.580 locais apresentavam alvos “desconhecidos” e 8.238, simplesmente não apresentavam alvos. O banco de dados revela, também, que o bombardeio começou durante a presidência de Lyndon Johnson e não de Richard Nixon – portanto, quatro anos antes do que geralmente se supunha.

O impacto do bombardeio, objeto de muita discussão nas últimas três décadas, mostra-se agora mais claro do que nunca. A matança de civis no Camboja jogou um povo exasperado nos braços de um movimento guerrilheiro que até então recebera um apoio relativamente limitado da população, provocando a expansão da guerra do Vietnã no interior do Camboja, um golpe de estado em 1970, a rápida ascensão do Khmer Vermelho e, em última instância, o genocídio cambojano.

O excerto acima é parte de texto do Le Monde Diplomatique, sobre os bombardeios dos Estados Unidos, no Camboja nas décadas de 1960 e 1970. Confira o texto completo no Le Monde Diplomatique Brasil.

Fazendo uma reportagem: FHC tem um filho fora do casamento?

"Explico então que estamos dando uma matéria que fala das relações do presidente Fernando Henrique com a mídia analisando o episódio do filho dele com a jornalista da Globo, Miriam Dutra, e acrescento que estou cumprindo minha obrigação como jornalista, já que a própria Miriam havia nos dito que procurássemos a pessoa pública dessa história. E explico: 'É por isso que preferia falar com a Ana Tavares pessoalmente, é um assunto delicado'. Ele responde, efusivo: 'Não, nem tem problema, essa história surge periodicamente desde 1983...' Pondero que em 1983 o garoto nem tinha nascido. Ele corrige: 'Não, 1993, desde que entrei aqui. Nós temos uma orientação sobre isso, mas nesse caso vou falar com o presidente e depois telefono para você', diz, simpático.

"Uma hora depois ele me liga, o tom de voz completamente mudado. Bastante seco, diz: 'Nós desconhecemos esse assunto'. Pergunto se essa é a resposta da assessoria ou do presidente. Ele: 'Não se pode falar com o presidente sobre esses assuntos através da assessoria porque a assessoria só trata de assuntos institucionais da presidência'. Pergunto então com quem devo falar para que minha pergunta chegue ao presidente. A resposta: 'Cabe a você, como repórter, encontrar uma maneira de falar com o presidente. Até logo'."


O texto acima é o final de uma longa narrativa em que a revista Caros Amigos narra sua busca sobre a possibilidade do ex-presidente ter um filho fora do casamento. O tema é requentado aqui pois este editor mesmo não conhecia a matéria original, que agora está integralmente republicada no saite do Luiz Carlos Azenha, o Vi o Mundo, que está remodelado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Covardia merece nota

Anotem e divulguem esses nomes: Fernando Mattos Roiz Júnior e Luciano Filgueiras da Silva Monteiro. Os dois, e mais um menor de idade, são os covardes que saíram pelo Rio de Janeiro esvaziando extintores em prostitutas e travestis, o que quase cega uma desas pessoas. Cheguei a confundir neste post os sujeitos com outros moleques, aqueles que espancaram uma empregada em um ponto de ônibus e se defenderam dizendo que a confundiram com uma prostituta (a moça tem seqüelas até hoje). Era outros covardes; a quem leu a primeira versão do post peço desculpas pelo meu engano. O pai de um deles, retratados na foto acima, argumentou que estavam apenas brincando que não fizeram nada de mais.

O promotor do Ministério Público, estranhamente decidido a defender os interesses dos réus, e não da sociedade, pediu, e o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do 9º Juizado Especial Criminal, concordou em dar, censura aos jornais cariocas, que estão proibidos de publicar os nomes dos agressores, já condenados. Muito menos fotografá-los cumprindo medida punitiva, trabalhando como garis.

É perigoso isso, a perigosa tendência do Judiciário de assumir a função de censor no país.


segundo clichê: reescrevi o post depois de ver referências do Idelber Avelar à história, em que ele também trouxe o link de onde copiei a foto acima, do blogue Vejo Tudo e Não Morro. Respeito quem acha que a exposição dos caras é linchamento, mas discordo, como discordo da censura judiciária. Exibí-los é fazer uma coisa comum em cidades pequenas, e na velha Grécia, a execração pública de quem merece repúdio da sociedade, nesse caso, quem acha que só deve tratar como gente quem pertence ao mesmo grupo social.

Termina o sufoco da mídia oficialista guasca

(...)
Agora, ainda em dezembro, eu estava numa cidade do interior, na fronteira com o Uruguai, e abri o diário local onde encontrei, numa mesma edição, artigos e colunas dos seguintes personagens ilustres: jornalista Rogério Mendelski, deputado Frederico Antunes (PP), jornalista Affonso Ritter, jornalista Políbio Braga e outros menos votados, mas todos figurinhas carimbadas da direita maragata. Neste plano, fica muito difícil competir.

E depois ainda ouço alguns basbaques encheram a boca reclamando da necessidade de termos uma imprensa livre. Imprensa livre?

Confira o texto completo no Diário Gauche.

The People United Will Never Be Defeated

Os velhos Marxs, Karl e Groucho, assistem deliciados o que alguém já definiu como a luta entre capital e trabalho do século XXI, da Nova Era, do mundo movido pela produção intelectual. Por enquanto, só a cegueira dos jornalistas e economistas tradicionais explica que a greve dos roteiristas nos Estados Unidos seja assunto dos cadernos culturais, apenas. É uma das notícias econômicas mais importantes dessa virada de ano, que ameaça impor prejuízos milionários em um dois setores mais dinâmicos e importantes do PIB americano.

Uma coisa que ninguém explica por aqui, e não precisa explicar nos EUA, é como ninguém fura uma greve dessas, por que criadores renomados, estrelas de talk shows, não mandam os roteiristas para as cucuias e escrevem eles mesmos seus scripts, contratam algum talentoso escritos das centenas de universidades com cursos de creative writing nos Estados Unidos...

Um motivo é que os contratos milionários dos David Letterman da vida os desobrigam de inventar as piadas que dirão em público. O outro é que lá, na pátria do liberalismo, sindicato forte manda de verdade, e a grande mídia não se aventura a chamar de atraso e corporativismo a briga legítima pelos direitos do trabalho.

A história, dizia um sábio roteirista, se repete como farsa. Mas pode se repetir como comédia, drama, show de entrevistas, depende de quem se encarrega de escrever o roteiro.


CRÔNICA E IMAGENS DE UMA QUASE-TRAGÉDIA

O fotógrafo Leonardo Melgarejo faz o seguinte relato dos acontecimentos, ontem, no assentamento Nova Sarandi, quando a Secretaria de Segurança Pública do RS mobilizou um aparato de centenas de policiais para executar uma ação de busca e apreensão.


1 - Encontro Estadual do MST se realiza em assentamento muito bem sucedido, área federal desapropriada há cerca de 20 anos e cedida para as famílias ali estabelecidas, que ofereceram seu espaço, suas casas, para os cerca de 1500 participantes do evento.

2 - Um juiz estadual determina mandado de busca e apreensão para itens supostamente roubados por algumas pessoas que supostamente estariam participando do Encontro. Os itens incluem um anel de ouro, uma máquina fotográfica, R$ 200, um rádio de carro, entre outros. Merece destaque o fato de que estes itens são apresentados desta forma, que não permite sua identificação. Qualquer anel dourado, qualquer máquina, qualquer conjunto de notas e moedas somando R$ 200 se enquadram no rol de provas a serem buscadas.



A continuação do texto, e algumas imagens, da quase-tragédia é possível conferir no RS Urgente.

Fusão BrT/Oi será lesiva ao usuário de telefonia

O jornal Zero Hora, do grupo RBS, faz uma interpretação particular e tendenciosa do relatório de Aristóteles dos Santos, ouvidor da Anatel (ver post anterior). Afirmou em manchete hoje que o ouvidor é plenamente a favor da megafusão Brasil Telecom e Oi.

ZH, conseqüente com o mau jornalismo que pratica, distorce o pensamento do ouvidor. Todo o texto do relatório aponta duras críticas às privatizações das telecomunicações e ao fatiamento do antigo Sistema Telebrás, chegando a propor uma empresa nacional robusta (ele não chega a afirmar que essa empresa seria estatal, mas também não afirma que seja o resultado da fusão Oi/BrT) para reacomodar o setor em bases que convirjam mais com os interesses nacionais, com a pesquisa e a tecnologia brasileira. Se Aristóteles dos Santos passa o relatório inteiro criticando o monopólio regional das teles, como irá aceitar a fusão BrT/Oi, que constituirá não mais um monopólio regional, mas nacional?

O texto continua no Diário Gauche.

Pânico do momento



Do Kayser.

Privatização da CEEE?

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), está tentando negociar um acordo com o governo federal para privatizar a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), afirma o site Relatório Reservado, em seu boletim para assinantes de 9 de janeiro de 2008. A operação, caso tivesse o aval da União, envolveria diretamente a Eletrobrás e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Yeda quer que o banco financie o comprador da empresa gaúcha, através de uma linha de crédito de até 40% do valor a ser pago pela mesma. Além disso, segundo a mesma fonte, Yeda tenta arrancar da Eletrobrás, dona de 32% da CEEE, a garantia de permanência no capital da companhia mesmo após o leilão. A presença da Eletrobrás no negócio é considerada fundamental por Yeda para atrair os investidores privados, pela possibilidade de ter ao lado um parceiro forte.

Yeda, diz ainda a publicação, quer enterrar o antigo modelo de venda da CEEE (formatado durante o governo Britto), que prevê apenas a venda dos ativos em geração e transmissão. A meta seria a venda do controle de toda a empresa. A governadora tucana estima que a operação poderia render entre R$ 4 e R$ 5 bilhões. A venda da CEEE abriria as portas, afirma o Relatório Reservado, para outras privatizações, como a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e da Sulgás. Para Yeda, a participação do BNDES e da Eletrobrás na privatização seria um importante trunfo político. Assim, ela constrangeria a oposição na Assembléia Legislativa, especialmente o PT. Durante a campanha eleitoral, não custa lembrar, Yeda garantiu que não privatizaria nenhuma empresa em seu governo.

Está escrito aqui.

Operação de Guerra na Fazenda Anoni

A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul montou uma operação de guerra, nesta quinta-feira, para vistoriar o assentamento Nova Sarandi (antiga Fazenda Anoni), em busca de objetos que, supostamente, teriam sido roubados na Fazenda Coqueiros. A ação mobilizou cerca de 700 agentes da Polícia Civil, Polícia Federal e Brigada Militar. O resultado da operação foi a apreensão de uma foice e de alguns pedaços de madeira. O secretário de Segurança, José Francisco Mallmann (foto), descumpriu o acordo que havia sido firmado entre MST, Polícia Civil, Ouvidoria da Segurança Pública e 2ª Vara Cível da Justiça de Carazinho, que previa a saída dos ônibus do assentamento para vistoria, sem a necessidade da entrada da polícia. Segundo o MST, Mallmann teria colocado o cargo à disposição caso o governo do Estado desistisse de entrar no assentamento com os policiais. Entrou e não achou nada.

Antes dessa decisão, protestou o MST, Mallmann havia se comprometido a retirar a Brigada Militar do local e respeitar as negociações em andamento. Claudir Gaiado, integrante da coordenação estadual do MST e assentado na fazendo há 20 anos, criticou a postura do secretário. “A decisão do secretário de segurança Mallmann demonstra falta de diálogo e intolerância, desrespeitando um acordo firmado entre as partes que evitaria um massacre. Defendemos que ele abandone o cargo por não ter condições de tratar de questões sociais”. O MST realiza no assentamento o 24° Encontro Estadual, com a participação de 1.200 militantes de várias regiões no Estado. A polícia acusou os sem-terra de roubar um rádio de carro, um anel, uma máquina fotográfica e R$ 200,00 da fazenda Coqueiros, durante a ocupação realizada esta semana. Segundo o MST, a acusação é pura perseguição política.


Notícia do RS Urgente.

Brasil Telecom - OI

Para outro texto do Paulo Henrique Amorim sobre este assunto, clique aqui.

Brasil Telecom - OI: A inépcia do Globo e do Estadão

"BrOi": A INÉPCIA DO GLOBO E DO ESTADÃO

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 877

. O Conversa Afiada insiste em que o PIG é um conjunto de jornais e revistas de baixíssima qualidade técnica.

. É um partido político e, como órgãos de imprensa, não passa de um ajuntamento que se deposita abaixo do pré-sal.

. Só serve como partido político.

. Para informar, mesmo que para defender seus interesses (frequentemente subalternos), não presta.

. Veja o episódio da “BrOi”.

. O editorial do Globo de ontem, “Passo em falso” (clique aqui para ler na página 6), e do Estadão de hoje, quinta-feira, dia 17, “Retrocesso na telefonia” (clique aqui para ler), são dois exemplos exuberantes de inépcia.

. Diz o Globo: “Pratica-se assim (com a ‘BrOi’) uma política de reserva de mercado inspirada no modelo intervencionista estatal da ditadura militar (que os Marinho defenderam com unhas, dentes e verba publicitária das empresas estatais da ditadura militar - PHA)...”

. Diz ainda o Globo, esse paladino das nobres causas: “Há quem vislumbre (quem ? – PHA) por trás da operação a tentativa de criação de uma paraestatal...”

. Diz o Estadão de hoje: “O que as declarações das autoridades mostram (quais ? nenhuma autoridade falou até agora – PHA) é que o Governo está intervindo na questão por razões (olha a cacofonia, amigo editorialista ! – PHA) ideológicas...”

. “Tudo indica que o que move o Governo” – continua o Estadão – “é o desejo de ampliar a participação estatal ... Isso é um retrocesso”.

. O mais interessante na argumentação do Estadão é que, à falta absoluta de informações confiáveis, o Estadão recorre à Folha - o jornal com que concorre em São Paulo: “Fortalece a tese de que as razões são ideológicas a notícia publicada pela Folha de S. Paulo (!!! – PHA) segundo a qual, no acordo dos três principais futuros acionistas ... o Governo terá uma cláusula de proteção para garantir o controle nacional sobre ela.”

. Ou seja, a Folha se transformou de pleno direito no órgão oficial da “BrOi”.

Este texto continua no Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim.

Maia Denuncia o Globo

MAIA DENUNCIA O GLOBO

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 874

. O carioca já sabe há muito tempo que as Organizações (?) Globo são um partido político.

. Agora, um político tem a coragem de denunciar O GLOBO.

. Leonel Brizola foi o primeiro político carioca a mostrar que os Marinho não passam de uma organização de interesses comerciais que se valem de um sistema industrial de comunicação para atingir seus objetivos.

. O Globo tomou a dianteira para boicotar o pagamento de impostos municipais no Rio – o que, se der certo, terá a função de desestabilizar a administração da cidade.

. A principal razão disso é que os Marinho querem – como nos bons tempos de Carlos Lacerda – remover (ou, de preferência, botar fogo) nas favelas.

. E o prefeito Cesar Maia não quer.

. Veja o que diz Cesar Maia, em seu “ex-blog”.


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Ex-Blog do Cesar Maia 17/01/2008
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CAMPANHA DIRECIONADA!

1. Uns dias atrás, este Ex-Blog, publicou uma análise sobre campanhas na imprensa. E destacou um dos três vetores citados: a campanha direcionada, lembrando que era sempre destrutiva. E demonstrou que o jornal O Globo faz descaradamente uma campanha direcionada contra o prefeito do Rio Uma campanha muito parecida com o que a Tribuna da Imprensa fazia nos anos 50, com o mesmo DNA.

2. Os estudiosos dizem que a "doença infantil do jornalismo" é não entender qual seu campo de atuação e sua função, e atuar como um partido político. Ou seja, disputando poder pelo poder, apoiando ou denegrindo. O Globo atua como um partido político no Rio. Não aceita um governante com autonomia e independência. Gosta de governantes submissos, reativos à suas matérias, que se sentem à mesa com intimidade.

3. Não conformado com a histórica vitória nas eleições para prefeito em 2004, iniciou uma campanha direcionada contra o prefeito do Rio. Apoiou com pompas e circunstâncias a intervenção inconstitucional na saúde do Rio, derrubada pelo STF por unanimidade. Iniciou uma campanha com direito a selo -ilegal e daí. Multiplicou, com outra campanha sobre favelização, depois desmoralizada pelas fotos e pelos fatos. Deu início, e depois multiplicou a campanha contra o pagamento do IPTU. Hoje -meio envergonhado- fez um mini-editorialzinho dizendo que apóia não se pagar IPTU, e que é uma campanha válida. Abriu o jogo descaradamente.

4. Esse jogo tem um preço alto para o Rio. O Globo virou um tablóide regional "vespertino" no tradicional estilo das manchetadas dos anos 50. Ontem enquanto os jornais de alcance nacional abriam manchete sobre a crise econômica e a queda das bolsas, o Globo tratava de fazer piada e ironia com uma proposta de aqueduto, dando toda a página três para isso.

5. O Rio não tem mais um jornal de opinião nacional. Pesquisa feita uns meses atrás com altos executivos e dirigentes políticos, não moradores do Rio, mostrou que nenhum -nenhum deles- lia o Globo nos finais de semana. Um preço alto para o Rio que sempre teve -desde D. João- uma imprensa referência de nível nacional. A atual direção transformou um trabalho de décadas de seus fundadores, num tablóide populista desorientando a classe média. Como a matriz citada. Só que agora há um universo de vetores informacionais, que tira este poder dos que, ingenuamente querem ser... mais um partido político.

4. Mais uma campanha, que passará, num jogo -desesperado e destrutivo- de tentativa e erro. Qual será a próxima campanha do Globo contra o prefeito do Rio? Na verdade: qual será a próxima campanha do Globo contra si mesmo, contra a sua história, contra o jornalismo????

Texto do Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim.

Associação de Juízes diz que Requião debocha da Justiça

Requião "debocha" da Justiça, diz associação

Juízes criticam protesto do governador do PR contra decisão que o proibiu de usar TV Educativa para ataques

DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O protesto do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), contra decisão judicial que o proibiu de usar a TV Educativa para atacar adversários e instituições provocou reação da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil).
Em nota, a Ajufe afirma que a atitude de Requião "debocha e desrespeita acintosamente as decisões judiciais". Diz ainda que o peemedebista "maltrata o regime democrático".
Anteontem, para protestar contra o juiz federal que atendeu pedido da Procuradoria e o proibiu de atacar adversários pela TV Educativa do Paraná, Requião cortou sua própria voz no programa "Escola de Governo", reunião semanal transmitida pela emissora para anúncio de obras e projetos. Quando Requião se manifestava, o som era cortado e aparecia uma tarja com a palavra "censurado".
A exibição associava o silêncio de Requião à decisão do juiz Edgard Lippmann Júnior, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Informava ainda que a fala do governador poderia ser acompanhada na emissora Canal 21, do empresário Luiz Mussi, secretário especial do governo paranaense.
A nota da Ajufe é assinada pelo presidente, Walter Nunes da Silva. "Quando um governador debocha e desrespeita acintosamente as decisões judiciais, dá a todas as pessoas contrariadas pelos juízes a legitimação de agirem de modo similar."
O porta-voz do governo do Paraná, Benedito Pires, disse que Requião estava em viagem e não havia sido localizado
Luiz Mussi disse que vai manter em sua emissora, de sinal aberto, o programa "Escola de Governo", retransmitido no canal desde 2003. "Apoiamos o protesto do governador porque ele é um defensor do interesse público", afirmou Mussi.

Texto da Folha de São Paulo, de 17/01/2008 (para assinantes).

Um comentário: o governador está agindo conforme decisão judicial. Se ele não pode "atacar adversários", o que será que ele poderá falar, sem que seus adversários se sintam "atacados"?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Programa de retorno beneficia brasileiros ilegais na UE

A Organização Internacional para Migrações (OIM) realiza, até maio de 2009, o primeiro programa de retorno voluntário exclusivo para imigrantes brasileiros, direcionado aos que residem ilegalmente na Bélgica, Portugal e Irlanda.
O programa oferece ajuda logística e financeira aos que pretendem voltar ao Brasil.
Pascal Reyntjens, coordenador do projeto, disse à BBC Brasil que a decisão de lançar um programa específico para brasileiros nesses países é resultado do aumento da procura por ajuda.

Somente em 2006, o programa geral de retorno voluntário da OIM, chamado REAB, beneficiou 1.325 brasileiros na Europa, dos quais 796 apenas em Portugal, na Irlanda e Bélgica.
Os dados apontam ainda que, até outubro de 2007, esse número chegava a 602 apenas na Bélgica, a maioria vinda de Goiânia, em Goiás, e Uberlândia, em Minas Gerais.

É realmente incrível. Um programa para lidar com imigrantes, sem ser o tradicional prende e deporta.

Ministério Público quer fechamento do MASP

O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação civil pública pedindo à Justiça o fechamento do Masp (Museu de Arte de São Paulo) por conta da ausência de alvarás de funcionamento e atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros. De acordo com a ação, há "risco iminente à vida e à saúde dos freqüentadores do museu, bem como ao inigualável patrimônio histórico e cultural que representa o acervo da instituição".

Confira o texto completo nas Últimas Notícias do UOL.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Meu herói

Requião faz cena em TV para criticar Justiça .

Governador corta sua própria voz em programa de canal estatal em protesto à decisão judicial que o proíbe de fazer promoção pessoal. Juiz federal diz que só tenta vetar mau uso da emissora e que não se trata de censura; telespectador era conduzido a canal de secretário do PR.

Para protestar contra o juiz federal que o proibiu de atacar adversários pela TV Educativa do Paraná, o governador Roberto Requião (PMDB) cortou sua própria voz no programa "Escola de Governo", uma reunião semanal transmitida pela emissora para anúncio de obras e projetos das secretarias estaduais. Quando Requião se manifestava, o som era cortado e uma tarja com a palavra "censurado" era colocada na tela.Foi a primeira exibição do programa desde que o juiz Edgard Lippmann Júnior, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, atendeu na semana passada parte de um recurso da Procuradoria em Curitiba, que acusa Requião de usar a TV estatal para promoção pessoal e ataques a adversários, mídia, juízes e Ministério Público. O juiz proibiu as críticas, mas não suspendeu o programa, como pedia a Procuradoria.Na exibição, além da tarja, uma mensagem associava o silêncio de Requião à decisão do juiz e avisava que o pronunciamento poderia ser acompanhado sem cortes de áudio na emissora Canal 21, do empresário Luiz Mussi, secretário especial do governo. Procurado pela Folha, Mussi não ligou de volta.O programa começou ontem com depoimentos gravados em solidariedade ao governador e de repúdio à ordem judicial.Entre os que criticaram a decisão, estavam o senador Pedro Simon (PMDB-RS); o líder do MST João Pedro Stédile; o ex-assessor do presidente Lula Frei Betto; e os presidentes da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Sergio Murillo de Andrade, e da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Maurício Azêdo."A censura é uma prática abominável que tivemos nos 21 anos de ditadura militar", afirmou Frei Betto.Ao final das declarações, Requião foi anunciado para falar. Enquanto as câmeras o mostravam conversando com a platéia, o som era cortado e aparecia a mensagem de censura. O áudio voltava quando os secretários iam a um púlpito falar sobre suas pastas. Quando Requião conversava com eles, o som era interrompido de novo.Em entrevista, o governador criticou o Judiciário. "Querem me transformar num divulgador de receitas de bolo, como aconteceu na ditadura", disse, numa referência à publicação de receitas pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em protesto pelas notícias retiradas pelos censores do regime.Outro ladoO juiz Edgard Lippmann Júnior disse à rádio CBN que sua decisão não impede Requião de falar. "O que fizemos no processo foi vedar o mau uso da TV Educativa. Nunca impedi o governador de falar." Procurado pela Folha, ele afirmou que não daria mais entrevistas.O juiz disse que vai aguardar manifestação do Ministério Público para analisar se o teor do programa de ontem extrapolou a determinação judicial. "Se ficar caracterizado que isso se constitui numa afronta, vai ser analisado por mim, porque já existe uma multa prevista [de R$ 50 mil por cada agressão]", disse Lippmann Júnior.O juiz disse lamentar críticas de Requião sobre a decisão. Ele afirmou que recusa o convite feito pelo governador do Paraná para debater a decisão no programa.
Deu na FSP

Cai a máscara

Agora começa a agir a Monsanto provando o que muitos já diziam. Como praticamente toda a soja, ou grande maioria da soja, plantada no estado é transgênica e contrabandeada da Argentina, o mercado se tornou cativo. A multinacional fez vista grossa para a "importação" brasileira para dominar o mercado. No momento que praticamente inexiste semente orgânica à disposição dos agricultores, o preço do Glifosato sobe e muito (46,2%).
Para quem não sabe, a soja transgênica é a alteração genética do soja para que se torne resistente a um tipo de herbicida fabricado pela Monsanto, o Glifosato. Pela lei, plantar soja da Monsanto exige pagamento de direitos. Trata-se de uma "propriedade" da multinacional, como a origem da semente é ilegal, à rigor não há cobrança por enquanto. Sem os direitos de "sua" semente o Glifosato sobe seus preços para o espaço.
Agora, a soja trangênica torna-se mais barata, mas não há mais como reverter o plantio a curto prazo. Ganha a multinacional e perdem os produtores enganados por uma multinacional inescrupulosa acompanhada por lideranças rurais venais, idiotas e entreguistas.(leia aqui)

Texto do Agente 65.

No Jornal Nacional, cratera do metrô pariu um bebê

Ontem publiquei uma postagem aqui mostrando como o JN critica o governo, mesmo quando ele baixa medidas que vão ao encontro das necessidades da população.

Hoje, para mostrar que isso não é uma coisa fortuita, mas fruto de uma estratégia política, vou comentar uma outra matéria, da mesma edição. Só que essa mostra como o JN trata o outro lado – o governo tucano de José Serra.

Naquele sábado a cratera do metrô de São Paulo completou um ano. Uma cratera que vitimou sete pessoas. Até hoje nem o laudo com as causas do acidente foi apresentado à população. E como o JN tratou o assunto?

Continue lendo no Blog do Mello.

Senado recorre ao Supremo para Rondônia suspender pagamento da dívida do Beron

O senador Expedito Júnior (PR-RO) e o advogado-geral do Senado Federal, Alberto Cascais, ingressaram na sexta-feira com um mandado de segurança, com um pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal, para garantir a execução do projeto de resolução da Casa que suspendeu o pagamento da dívida do Beron (Banco do Estado de Rondônia) com a União. A iniciativa coloca o governo federal e o Senado Federal em lados opostos. "Ninguém pode tripudiar em cima desta Casa. Estamos pedindo para que o Senado seja respeitado", afirmou o senador Expedito Filho. "O processo de Rondônia é diferente, pois está cheio de vícios", disse ele. Apesar de pertencer ao PR, que faz parte da base aliada, o senador Expedito Júnior disse que não se sente constrangido em entrar com uma ação contra a União: "Não me sinto constrangido, porque fui eleito pelo povo de Rondônia e estou defendendo esses interesses". O processo envolvendo Rondônia, o governo federal e o Senado Federal ganhou novos elementos no final do ano passado. Em dezembro, os senadores aprovaram um projeto de resolução que estabeleceu a suspensão temporária da cobrança de dívida do governo de Rondônia com a União, que já alcança o valor total de R$ 5 bilhões e com pagamentos mensais de R$ 12 milhões, referentes à liquidação do Beron. Ao saber que a União reteria o dinheiro, descumprindo a resolução do Senado Federal, o governador de Rondônia, Ivo Cassol, ameaçou declarar moratória. Ele recuou após o senador Expedito Júnior apelar à cúpula do PSDB para mobilizar o Senado Federal. Segundo Expedito Júnior, os procuradores do governo de Rondônia devem ingressar na próxima semana com uma ação cautelar no Supremo. O objetivo é alegar que parte da dívida, atualmente avaliada em cerca de R$ 600 milhões, foi contraída na época em que o Beron foi administrado pelo Banco Central. O presidente do Senado Federal, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), também demonstrou irritação em relação à decisão federal: "Ninguém pode tripudiar sobre o Senado. Estou defendendo um princípio". Já o subalterno líder do governo no Senado Federal, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), criticou a atuação da Casa em se envolver no processo ao ingressar com ação no Supremo: "Eu acho que o Senado não age da melhor forma entrando na Justiça. Quem tem obrigação, poderes, objetivo, interesse em questionar a Justiça é o Estado de Rondônia. Portanto, o pólo legítimo para questionar o desconto é Rondônia".

Da Videversus.


Um comentário: é um pleito interessante. No governo FHC foram feitos o PROER/PROES sob a alegação de fortalecer o sistema financeiro brasileiro. Agora seria interessante se o Senado pudesse explicitar que irregularidades marcam esta dívida do Beron. Há algo em comum com outros bancos estaduais privatizados, ou federalizados, ou que receberam recursos sob a promessa de futura privatização como parece ter sido o caso do Banrisul.

Receita suspende compra de licenças do Office

A Receita Federal suspendeu a compra de 44 mil licenças do Office, no valor de R$ 40 milhões.

O edital de compra foi publicado em meados de 2007 e diversos revendedores da Microsoft competiam para vencer a licitação. Em novembro do ano passado, o Ministério Público Federal iniciou uma investigação em torno da compra pública.

Segundo procuradora da República Inés Virgínia Prado Soares, o edital de compra apresenta várias irregularidades. A mais grave é o fato da Receita Federal possuir 33 mil estações de trabalho em funcionamento em todo o Brasil, número inferior às 44 mil licenças do Office pedidas na licitação.

Se fosse efetuada, a compra custaria R$ 40,89 milhões aos cofres públicos, de acordo com cálculos do Ministério Público.

O texto continua na INFO Exame.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Correio da Bahia muda para afastar viés político

O que restou do perfil carlista do Correio da Bahia está com seus dias contados. A consultoria Innovation, fundada na Espanha e que tem entre seus clientes La Nación, Libération e O Globo, desembarcou no Brasil, mais precisamente na Bahia, e começou nesta segunda-feira (07/01) a análise do jornal que tem a marca do falecido Antonio Carlos Magalhães.

Pela conversa que o Comunique-se teve como Demóstenes Teixeira, diretor de redação do Correio e no jornal há 17 anos, as mudanças serão profundas. Vão desde a linha editorial até o projeto gráfico. “Vamos ver se continuaremos com o formato standard, se mudaremos para o tablóide ou o berliner, como fez o Jornal do Brasil”.

A idéia de realizar mudanças, garante o diretor, vêm de muito tempo, antes mesmo da morte de ACM. “Já tínhamos conversado sobre a necessidade de mudar. As pesquisas mostravam que a política não interessa tanto aos leitores. E sempre valorizamos muito essa área”, explica.

Teixeira fala abertamente dos interesses aos quais o Correio da Bahia serviu ao longo dos últimos 29 anos. “Durante muito tempo esse jornal serviu de fato como porta-voz político. Hoje não há mais razão para isso. ACM morreu. Temos que tratar isso aqui como um veículo e fazer de fato jornalismo”. Sobre a influência direta de ACM, ele contou que ela se dava através das conversas entre os dois sobre o conteúdo do Correio.

O diretor de redação não quis entrar em detalhes sobre mudanças, mas destacou o fim do excesso de cobertura política.

O texto continua no Comunique-se. Quem viver verá. E se acontecer é de conferir se haverá cobertura equilibrada, ou a imparcialidade a que estamos acostumados com O Globo, Folha, Zero Hora...

FEBRE AMARELA E IRÃ: ALARMISMO VENDE JORNAIS E É FERRAMENTA POLÍTICA

AZENHA:

As campanhas de terror propagandístico são antigas. Nos Estados Unidos a primeira do gênero a usar a televisão foi feita com o famoso "Daisy commercial", o anúncio da margarida, em que uma menina aparece contando as folhas que tira de uma flor até que uma voz ameaçadora faz a contagem regressiva e, no zero, uma bomba atômica explode. O comercial incorpora a voz de Lyndon Johnson, o presidente democrata que concorria à reeleição contra o senador republicano Barry Goldwater.

Diz Johnson: "É isso o que está em jogo: construir um mundo em que todas as crianças de Deus possam viver, ou mergulhar na escuridão". Foi a gênese da propaganda política negativa na televisão.

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Uribe assinala chance de deixar de chamar Farc de terrorista

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse na segunda-feira que está disposto a deixar de qualificar como terrorista a maior guerrilha do país, sob a condição de que ela avance com boa-fé e seriedade em uma negociação de paz que permita encerrar o violento conflito da Colômbia.
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"O governo da Colômbia, no momento em que avançar a paz com as Farc, seria o primeiro que deixaria de chamá-los de terroristas e o primeiro que pediria ao mundo que, como contribuição à paz, não os chame mais de terroristas", acrescentou.

Brasil não vai dicutir classificação das Farc

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, rejeitou o pedido do presidente venezuelano Hugo Chávez de classificar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) como força insurgente, em vez de grupo terrorista, como define o governo colombiano.
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Chávez fez o pedido na semana passada, após a libertação de duas reféns pelas Farc, na quinta-feira. Neste domingo, no programa Alô Presidente, o presidente venezuelano disse que a mudança de status faria com que o grupo guerrilheiro se submetesse à Convenção de Genebra e o forçaria a libertar os reféns que mantém.

Juiz manda prenderem jornalistas por fazerem imagens de audiência

Um juiz de Cuiabá mandou prender na tarde de sexta-feira um fotógrafo e dois cinegrafistas que faziam imagens da audiência de um processo que tramita em segredo de Justiça sobre atos de corrupção cometidos dentro do próprio fórum. Os profissionais haviam se aproveitado de uma porta entreaberta para filmar e fotografar as testemunhas do caso. Ao ser informado da situação, o juiz da 4a. Vara Criminal de Cuiabá, Rondon Dower Filho, interrompeu a audiência e deixou a sala aos gritos. Receberam voz de prisão os cinegrafistas Marcos Alves, da TV Centro América (da Rede Globo, em Mato Grosso), e Belmiro Dias, da TV Record, e o fotógrafo Otmar Oliveira, do jornal A Gazeta. Eles só foram liberados depois de duas horas e meia, após intervenção de advogados das empresas e do Sindicato dos Jornalistas.

Da VideVersus.

Um comentário: muitos juízes e até promotores públicos têm sido céleres em proibir manifestações e prender repórteres, não?

O novo jeito e o velho Busatto



Do Blog do Kayser.

A Matéria Sumiu!

Ontem a RBS veiculou uma reportagem investigativa de Giovane Grizzotti sobre as diárias de deputados na Assembléia gaúcha feita há mais de 20 dias. Giovane filmou o momento surrealista quando o deputado Abílio dos Santos (PTB) bateu a porta do seu gabinete na cara ao ser questionado do número de diárias consumidas pelo petebista.
Abílio não vai a Assembléia pela manhã. É ausente das comissões nas quais é membro titular, na verdade assistiu a 7 até hoje. Abílio apresenta sucessivos atestados médicos de tratamento para depressão que o impediriam de exercer o mandato conforme foi eleito. O atestado é só para o período da manhã.
Mesmo sem poder participar do processo parlamentar por motivo de doença, o parlamentar é o campeão de diárias. Impede de trabalhar pela manhã na Assembléia, mas não de viajar com o dinheiro do contribuinte. Detalhe: seu domicílio eleitoral é Gravataí distante 27 km da capital.
Na última eleição municipal de 2004 Abílio se notabilizou quando participou de debate na TVCom da mesma RBS, atestando que se fosse eleito "iria dar dente pra população!" Não levou.
Pois bem, a matéria foi ao ar na segunda no RBS Notícias e sumiu. Nenhuma repercussão nos demais jornais da empresa jornalística, nenhum comentário de Rosane Oliveira ou outro qualquer. Nenhuma linha. É como se não tivesse existido. E no site do RBS Notícias, não consta a matéria nem na sinopse. Muito estranho.
A quem a RBS quer proteger?

Do Agente 65.

Requião está proibido de criticar a mídia

Requião está proibido de criticar a mídia

O governador Roberto Requião (PMDB-PR) está proibido de usar a TV Educativa do Estado para criticar a imprensa, adversários e instituições. A decisão é do TRF da 4ª Região (com sede em Porto Alegre), sobre ação da Procuradoria.
Em caso de descumprimento, Requião terá de pagar R$ 50 mil de multa para cada promoção pessoal ou agressão. O valor pode chegar a R$ 200 mil em caso de reincidência.

Na decisão, ele é chamado de "useiro e vezeiro [reincidente] em tecer críticas ácidas à imprensa paranaense, políticos e instituições públicas".

A ação - movida contra Requião, a União, a Anatel, a TV Educativa do Paraná e seu presidente - pediu a suspensão do programa "Escola de Governo", usado por Requião.

A Federação Nacional dos Jornalistas classificou a decisão como "iniciativa de censura prévia". Para o presidente da entidade, "quem se sentir lesado pelo governador deve procurar reparo na Justiça".
......

Não estou entendendo, algum gorila nostálgico deu um golpe esta madrugada e voltamos à ditadura? O Judiciário então, está proibindo um governador de Estado, legitimamente eleito, de fazer juízos públicos acerca da imprensa? E se o fizer será punido com multas progressivas?

É uma situação deveras surreal!

Do Diário Gauche.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Campus Party: encontro de comunidades da Internet

Entre os dias 11 e 17 de fevereiro, a Bienal do Ibirapuera vai se transformar em uma grande cidade tecnológica, para sediar o maior encontro de comunidades da Internet do mundo. A primeira edição brasileira da Campus Party vai reunir mais de 3 mil aficcionados por tecnologia da informação, que vão acampar dentro do prédio da Bienal em busca de novidades e troca de experiências.

PARA SABER MAIS, CLIQUE NO TÍTULO DESTA POSTAGEM.

Epidemia de notícias

NASSIF:

Bom material da “Folha” sobre o alarido em torno da febre amarela. O jornal ouviu vários infectologistas, Dráuzio Varela, David Ulip, diretor do Incor, Celso Granato, diretor de pesquisas clínicas do Fleury, Vicente Amato Neto.
Conclusão unânime: a “epidemia” não existe. O que existiu foi muito alarido midiático.

Em contrapartida, a edição do "Estadão" é um terrorismo só. Tudo em cima da corrida às vacinas, não mais da epidemia. Corrida, como se sabe, alimentada pelo alarmismo da imprensa.

PIG TRABALHA PARA DANTAS

AMORIM:

. Daniel Dantas usa o PIG brasileiro para manipular a Justiça de Nova York.
. Como se sabe, Dantas não perde causas na Justiça do Brasil.
. Perde na Justiça da Inglaterra e dos Estados Unidos.
. Nos Estados Unidos, em Nova York, corre o risco de perder uma ação que o Citibank move contra ele por “gestão fraudulenta” e, com isso, ter que devolver ao Citi pelo menos US$ 300 milhões.
. Aqui, a Justiça e a Polícia Federal não pegam Dantas.
. (O Procurador Geral da República, esse, então, é de coerência impecável: no mensalão do PT e no mensalão dos tucanos foi incapaz de identificar as impressões digitais de Dantas... O Procurador procura o que quer ver ...)
. Recentemente, a Polícia Federal indiciou Dantas na Lei de Imprensa (quá, quá, quá !) por ser o co-autor de "reportagem" da Veja em que "apareciam" as contas secretas do Presidente da República e do diretor-geral da Polícia Federal.
. (Falsificação de contas bancárias é problema da Lei de Imprensa ... Quá, quá, quá !)
. A Polícia Federal achou prudente não pedir o indiciamento da Veja pela mesma Lei de Imprensa ... (Quá, quá, quá !)
. Agora, parece claro que Dantas usa a imprensa brasileira para se defender em Nova York – e botar mais dinheiro no bolso.
. O noticiário frenético do PIG sobre as negociações entre a Brasil Telecom e a Oi são um indício disso.

PIG - Partido da Imprensa Golpista

EUA preparam venda bilionária de armas a países do Golfo Pérsico

O Governo dos Estados Unidos prepara o anúncio oficial de uma venda bilionária de armas aos países do Golfo Pérsico, disse hoje uma fonte da Casa Branca.
...
Em julho, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, revelou o plano de venda de armas para Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Barein e Omã, cujo objetivo, segundo disse na época, era de reforçar a segurança desses países contra Irã, Síria, a Al Qaeda e o Hisbolá.

CULPA DO LULA?

Centenas de passageiros continuam hoje pela manhã esperando para embarcar em seus vôos reprogramados no Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, após os cancelamentos e reprogramações de vôos ocorridas desde a sexta-feira em função de greve de carregadores de bagagem, de acordo com informações do site Clarín. A situação começou a se normalizar na noite de ontem com a saída de vôos programados para o sábado.

Segregação sexual em ônibus de Israel chega aos tribunais

A Corte Suprema israelense estudará hoje uma demanda contra a segregação de homens e mulheres nos ônibus que servem à comunidade ortodoxa judia, por causa de denúncias de coerção e ameaças contra passageiros "rebeldes".
...
A atual situação é comparada pelos litigantes com a discriminação racial registrada até a década de 1920 no sul dos Estados Unidos e o regime do apartheid que esteve vigente na África do Sul até os anos 90.

A(O) PREZADA(0) LEITORA(OR) PODERÁ ACESSAR A PRESENTE NOTÍCIA EM SUA TOTALIDADE ATRAVÉS DO TÍTULO DA POSTAGEM.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Banqueiro Daniel Dantas acusa empresa de telefonia Oi de corrupção do governo Lula

Advogados do grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, apresentaram à Justiça de Nova York documento em que acusam acionistas da Oi (ex-Telemar) de corrupção de membros do PT no governo para conseguir que o presidente Lula altere a legislação para permitir a compra da Brasil Telecom. O documento também menciona o investimento milionário na empresa do filho do presidente Lula, a Gamecorp, em 2005. Os advogados do Opportunity alegam que a então Telemar tinha interesse na mudança da legislação do setor de telecomunicações. O controle da holding de telefonia era dividido entre fundos de pensão (maiores investidores nacionais), Citigroup (banco norte-americano), Opportunity (do banqueiro Daniel Dantas) e a Telecom Italia.

Veja light

LUIS NASSIF:

Há algumas semanas antecipei a mudança de inflexão da Veja. Na atual edição é visível a mudança de tom, principalmente na redução do linguajar chulo e dos ataques desqualificadores.

O que ainda não sei é se caiu a ficha de Roberto Civita para a questão dos abusos da linguagem escatológica, ou se já percebeu as implicações comerciais que se escondem no biombo do macartismo alucinado dos últimos anos.

CLIQUE NO TÍTULO.

Formigas carnívoras tomam cidade no Amazonas

Um pouco maior do que a maioria das formigas, elas atacam no primeiro contato com o corpo. As picadas retiram micro nacos de carne, abrindo feridas em suas vítimas. Centenas de adultos estão nesse momento com os pés inchados de tantas picadas.

PARA SABER MAIS CLIQUE, POR FAVOR, NO TÍTULO DESTA POSTAGEM.