sexta-feira, 15 de julho de 2016

Repudiar os ataques ao PT e à Democracia



PF invadiu a Sede do PT Nacional, em SP


Não aceitamos o silêncio das direções frente aos ataques ao nosso Partido!

Caros companheiros(as) do Partido dos Trabalhadores:

A situação é grave, como todos sabem. Depois do golpe efetivado no Congresso que afastou a Presidenta eleita pelo povo, os ataques aos direitos dos trabalhadores e às riquezas nacionais se intensificam pelo governo ilegítimo do usurpador Temer.

Em 23 de junho a sede nacional do PT foi invadida pela Polícia Federal, fato inédito desde a ditadura militar, que expõe uma realidade gravíssima! A operação Lava-jato, com suas delações premiadas e seletivas servem para atacar e destruir o PT e todas as organizações construídas pelos trabalhadores! Esse é o objetivo (de setores) do Judiciário, do MP e da PF, sempre respaldados pela mídia aliada (e golpista). É essa operação que encoraja, há meses, agressões a petistas e ataques a sedes do partido em todo o Brasil.

Enganam-se redondamente aqueles que pensam que a Lava-jato visa  apenas 'combater a corrupção';  a máscara já caiu, essa operação - seletiva, parcial -,  visa realizar, isto sim, um ataque sistemático ao nosso direito de organização, portanto deve ser refutada por todos aqueles que lutam pela democracia e pelos direitos! As prisões sem provas dos dirigentes do PT, como a de Delúbio, Vaccari e agora Paulo Ferreira; os vazamentos seletivos, cheios de ilações que visam atingir militantes históricos, demonstram o verdadeiro caráter criminoso dessa operação! (...)

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domingo, 10 de julho de 2016

Esquerda brasileira perdeu as ruas porque é ruim na internet, diz ativista digital espanhol



*Luís Eduardo Gomes
Convocadas por diversos movimentos sociais com atuação na internet, em 15 de maio de 2011, milhares de pessoas ocuparam a praça Puerta del Sol, em Madri, em protesto contra as políticas de austeridade impostas pelo governo espanhol. Após o ato, um grupo de pessoas decidiu passar a noite acampado no local, mas foi violentamente reprimido pela polícia. Vídeos da ação policial viralizaram na internet e novos protestos foram convocados para o dia seguinte, espalhando-se rapidamente pelas principais cidades da Espanha. Surgia assim o movimento 15M, também conhecido como Os Indignados, que nos anos seguintes realizaria grandes mobilizações de massa e daria origem a partidos que mudariam o cenário político espanhol, sendo o principal deles o Podemos, responsável por ameaçar a histórica alternância do poder entre apenas dois partidos, o PP (centro-direita) e o PSOE (centro-esquerda).
Por trás do 15M, estavam uma série de ativistas digitais e intelectuais que, sem espaço na mídia tradicional, aproveitaram as redes sociais para conquistar espaço e dar um sentido para as mobilizações de massa. Um deles, Javier Toret Medina, passou por Porto Alegre na última semana, onde participou de reuniões com a pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre Luciana Genro (PSOL) e conversou com o Sul21.
Toret explica que o 15M surge em um contexto de efervescência de discussão política na rede que vinha desde a crise econômica de 2008, que gerou a explosão do desemprego de jovens, e também contra a chamada Lei Sinde, que levava o nome da ex-ministra da cultura Ángeles González-Sinde e regulamentou o download de arquivos na internet. “Criou-se uma massa crítica na internet”, explica. (...)
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