O Comando de Operações Navais da marinha informou nesta quinta-feira
(17) que a da mancha de óleo no campo de Frade, na Bacia de Campos,
aumentou. Mas, de acordo com o órgão, embora a mancha tenha se
espalhado, ela ficou menos densa.
Segundo a assessoria de imprensa da Marinha, a expansão teria ocorido
por efeito do vento e da maré, e teria sido detectada por sobrevoos e
imagens de satélites.
Em nota, o Comando de Operações Navais informou que montado um Grupo de
Acompanhamento com representantes da Marinha do Brasil (MB), Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
com o propósito de analisar diariamente as novas informações sobre o
incidente.
Confira a notícia no G1.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Polícia agride manifestantes e jornalistas no aniversário do Occupy Wall Street
No aniversário de dois meses de existência, o Occupy Wall Street cercou
a célebre rua que dá nome ao movimento popular nesta quinta-feira
(17/11) e impediu parcialmente a entrada de funcionários dos prédios da
região e da Bolsa de Valores de Nova York. Como na terça-feira (15/11),
jornalistas também foram alvo da ação da polícia.
De acordo com a polícia, 75 pessoas foram presas em manifestações ao redor da cidade, programadas para acontecer em Manhattan e em outros pontos de Nova York. Cidades como Baltimore, Los Angeles e Oakland também se juntaram à ação, que se tornou global com a adesão de indignados na Itália, Espanha Grécia e outros países.
Continue lendo Opera Mundi.
Leia também a respeito desse assunto: - Os novos soldados do capitalismo
De acordo com a polícia, 75 pessoas foram presas em manifestações ao redor da cidade, programadas para acontecer em Manhattan e em outros pontos de Nova York. Cidades como Baltimore, Los Angeles e Oakland também se juntaram à ação, que se tornou global com a adesão de indignados na Itália, Espanha Grécia e outros países.
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Leia também a respeito desse assunto: - Os novos soldados do capitalismo
Em greve, professores recebem carta com ameaças
Segue tensa a situação dos professores grevistas da Universidade
Federal de Rondônia (Unir), em greve iniciada em 14 de setembro (65
dias). Depois da prisão do professor de história Valdir Aparecido de
Sousa, em 21 de outubro (Veja o vídeo AQUI),
do atentado com uma pedra contra um outro professor e a prisão, logo em
seguida, de dois alunos que distribuíam panfletos contra o reitor
Januário Oliveira Amaral, o mais recente ato de intimidação foi um
bilhete deixado em vários locais da universidade, contendo ameaças a
professores e alunos, encontrado na quarta-feira 16 de novembro.
O bilhete foi impresso em folhas A4, cortados a mão e espalhados por vários locais. Pelo menos três professores receberam o aviso em suas caixas de documentos. A mensagem é clara: “Não adianta contar vitória antes do tempo. Muita água ainda pode rolar… Segue alguns nomes que podem descer na enchente do rio” (sic).
Confira mais no blog Sociedade da revista CartaCapital.
O bilhete foi impresso em folhas A4, cortados a mão e espalhados por vários locais. Pelo menos três professores receberam o aviso em suas caixas de documentos. A mensagem é clara: “Não adianta contar vitória antes do tempo. Muita água ainda pode rolar… Segue alguns nomes que podem descer na enchente do rio” (sic).
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
No Parque Zucotti, a polícia protegeu o 1%
Às 04h em Lower Manhattan, conforme os restos do que sobrou do
acampamento do Occupy Wall Street são colocados em caminhões de lixo,
alguns manifestantes ainda não desistiram da polícia. Kevin Sheneberger
tenta envolver um policial em um sério debate sobre o papel das forças
de segurança em protestos populares. Enquanto isso, ele vê a barraca de
um colega sendo jogada fora. Atrás dele, uma garota segura um cartaz com
os dizeres: "NYPD, nós confiávamos em vocês – vocês deveriam nos
proteger!"
O sentimento é familiar. Na Europa, após um ano de manifestações, ocupações e desobediência civil, manifestantes contrários aos planos de austeridade alteraram o discurso de apoio aos policiais – trabalhadores cujos empregos e aposentadorias também estão sob ameaça – para um de revolta e raiva contra a violência cometida contra civis desarmados. Após a brutalidade da polícia mês passado, em Oakland, e a recente desocupação do acampamento do Occupy Wall Street, ativistas norte-americanos também estão chegando à conclusão que “a polícia protege o 1%".
A noção de que as forças policiais estão lá para proteger uma elite econômica do resto da população não é novidade para as minorias étnicas carentes, muitas delas submetidas a intimidações em suas comunidades por anos, mas para aqueles vindos de estruturas mais abastadas, o primeiro spray de pimenta é um ensinamento importante da relação entre o Estado e os cidadãos no Ocidente. “Para quem vocês trabalham?”, grita um manifestantes em Manhattan, enquanto a polícia carrega uma van com objetos. “Vocês trabalham para o banco JP Morgan!”
Continue lendo no Opera Mundi.
O sentimento é familiar. Na Europa, após um ano de manifestações, ocupações e desobediência civil, manifestantes contrários aos planos de austeridade alteraram o discurso de apoio aos policiais – trabalhadores cujos empregos e aposentadorias também estão sob ameaça – para um de revolta e raiva contra a violência cometida contra civis desarmados. Após a brutalidade da polícia mês passado, em Oakland, e a recente desocupação do acampamento do Occupy Wall Street, ativistas norte-americanos também estão chegando à conclusão que “a polícia protege o 1%".
A noção de que as forças policiais estão lá para proteger uma elite econômica do resto da população não é novidade para as minorias étnicas carentes, muitas delas submetidas a intimidações em suas comunidades por anos, mas para aqueles vindos de estruturas mais abastadas, o primeiro spray de pimenta é um ensinamento importante da relação entre o Estado e os cidadãos no Ocidente. “Para quem vocês trabalham?”, grita um manifestantes em Manhattan, enquanto a polícia carrega uma van com objetos. “Vocês trabalham para o banco JP Morgan!”
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Após ação policial, movimento Occupy Wall Street retorna ao Parque Zucotti e promete resistir
– De quem é esse parque?
– É nosso!
Os gritos em torno do parque Zuccotti, em Nova York, tinham como alvo dezenas de policiais que ocupavam a área, centro das manifestações dos “indignados” de Wall Street. Nesta terça-feira (15/11), a polícia da maior metrópole do mundo, por ordem do prefeito Michael Bloomberg, invadiu o acampamento do movimento, que já se espalhou por cerca de 200 cidades do planeta. No entanto, à noite, centenas de manifestantes retornaram ao Parque Zuccotti, no centro financeiro de Nova York.
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– É nosso!
Os gritos em torno do parque Zuccotti, em Nova York, tinham como alvo dezenas de policiais que ocupavam a área, centro das manifestações dos “indignados” de Wall Street. Nesta terça-feira (15/11), a polícia da maior metrópole do mundo, por ordem do prefeito Michael Bloomberg, invadiu o acampamento do movimento, que já se espalhou por cerca de 200 cidades do planeta. No entanto, à noite, centenas de manifestantes retornaram ao Parque Zuccotti, no centro financeiro de Nova York.
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Justiça volta atrás e proíbe acampamentos do Occupy em praça de NY
Um juiz de Nova York decidiu nesta terça-feira (15/11) proibir os
integrantes do movimento Occupy Wall Street de voltarem a acampar na
praça Zuccotti, de onde foram removidos na madrugada passada pela
Polícia por ordem do prefeito da cidade, Michael Bloomberg. A sentença
do juiz Michael Stallman, da Corte Suprema estadual de Nova York, apoia a
ordem de despejo da praça, onde os membros do movimento Ocuppy estavam
instalados desde o dia 17 de setembro para protestar contra os excessos
do sistema financeiro.
A ordem do juiz não os impede de voltar à Zuccotti, rebatizada de "Praça da Liberdade", mas os manifestantes não poderão voltar a instalar barracas, tal como a empresa proprietária do espaço, Brookfield Properties, havia solicitado às autoridades.
Em sua decisão, Stallman ressalta que os manifestantes não conseguiram demonstrar que o direito à liberdade de expressão justifica que eles continuem acampados na praça Zuccotti com barracas e outros equipamentos.
Os advogados do movimento pretendem recorrer da decisão, disse à agência Efe um dos porta-vozes do Ocuppy, Mark Bray. A sentença foi um balde de água fria para os membros do movimento, que convocaram uma nova assembleia geral para esta noite para decidir os próximos passos.
Continue lendo no Opera Mundi.
A ordem do juiz não os impede de voltar à Zuccotti, rebatizada de "Praça da Liberdade", mas os manifestantes não poderão voltar a instalar barracas, tal como a empresa proprietária do espaço, Brookfield Properties, havia solicitado às autoridades.
Em sua decisão, Stallman ressalta que os manifestantes não conseguiram demonstrar que o direito à liberdade de expressão justifica que eles continuem acampados na praça Zuccotti com barracas e outros equipamentos.
Os advogados do movimento pretendem recorrer da decisão, disse à agência Efe um dos porta-vozes do Ocuppy, Mark Bray. A sentença foi um balde de água fria para os membros do movimento, que convocaram uma nova assembleia geral para esta noite para decidir os próximos passos.
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MEC apura denúncias contra reitor da Universidade Federal de Rondônia
Uma comissão de sindicância do Ministério da Educação começa a
apurar, a partir desta quinta-feira (17), em Porto Velho (RO), as
denúncias de irregularidades administrativas que pesam contra o reitor
da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Januário Amaral.
A sindicância foi determinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, depois que professores e estudantes montaram um dossiê de 1,5 mil páginas acusando a reitoria de corrupção e improbidade administrativa.
Professores e estudantes da Unir estão em greve há mais de dois meses exigindo o afastamento de Januário Amaral da reitoria. No começo de outubro, os estudantes decidiram radicalizar com a ocupação do prédio da reitoria, que já dura mais de 40 dias.
Continue lendo no Blog da Amazônia.
A sindicância foi determinada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, depois que professores e estudantes montaram um dossiê de 1,5 mil páginas acusando a reitoria de corrupção e improbidade administrativa.
Professores e estudantes da Unir estão em greve há mais de dois meses exigindo o afastamento de Januário Amaral da reitoria. No começo de outubro, os estudantes decidiram radicalizar com a ocupação do prédio da reitoria, que já dura mais de 40 dias.
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Monti e Papademos representam a cultura predatória do mercado, diz intelectual italiano
Mario Monti e Lucas Papademos, economistas renomados, ex-funcionários de
organismos financeiros da União Europeia, porta-vozes da ditadura
financeira neoliberal. Para o filósofo e ativista político italiano
Franco Berardi, conhecido como “Bifo”, esse é o perfil dos novos premiês
da Itália e da Grécia, nomeados após a derrubada de seus antecessores
pela pressão dos mercados e dos países mais ricos da União Europeia. A
missão de ambos é aplicar uma receita familiar aos países
latinoamericanos, que nos anos 1980 e 1990 estiveram à mercê do FMI
(Fundo Monetário Internacional): corte de gastos públicos e sociais,
privatização de estatais, demissão e redução de salários e pensões. Tudo
com a desculpa do resgate do equilíbrio fiscal.
“Na Europa, existe há anos um diretório financeiro que atua para um grupo hiperliberal e dogmático do Banco Central Europeu. Agora estão colocando seus homens na cúpula dos governos nacionais. A ditadura financeira fecha-se como uma corda no pescoço da democracia europeia e, o que é ainda pior, fecha-se no pescoço da sociedade europeia”, critica Berardi, em entrevista ao Opera Mundi.
Confira o restante do texto e a entrevista no Opera Mundi.
“Na Europa, existe há anos um diretório financeiro que atua para um grupo hiperliberal e dogmático do Banco Central Europeu. Agora estão colocando seus homens na cúpula dos governos nacionais. A ditadura financeira fecha-se como uma corda no pescoço da democracia europeia e, o que é ainda pior, fecha-se no pescoço da sociedade europeia”, critica Berardi, em entrevista ao Opera Mundi.
Confira o restante do texto e a entrevista no Opera Mundi.
Projeto da grande imprensa é varrer a ‘era Lula’
É preciso, pois, demolir um sistema político que permite a eleição de um Lula.
O ponto de partida é a destruição da política, depois da desmoralização dos políticos e dos partidos. Como sabemos que é impossível sustentar uma democracia sem políticos e sem partidos políticos…
Esta operação está em curso.
Nem mesmo os néscios de carteirinha supõem que a atual campanha da grande imprensa tem por objeto a defesa dos interesses de nosso povo ou de nosso país. Senão a desmoralização da política
No Brasil, a liberdade de imprensa, que precisa ser a mais ampla possível, limita-se à liberdade, sem responsabilidade, das grandes empresas de comunicação, que expressam o pensamento único, não apenas em seus editoriais (que ninguém lê), mas agora quase principalmente no noticiário, seja nacional seja internacional (repertório das grandes agências), nas reportagens e no pensamento de seus colunistas e colaboradores. Estes são escolhidos ou por partilharem do pensamento patrão, ou por a ele se haverem adaptado para serem colunistas. E nesta hipótese, serviçais, procuram ser mais realistas do que o próprio rei.
Confira o texto de Roberto Amaral, no sítio da CartaCapital.
O ponto de partida é a destruição da política, depois da desmoralização dos políticos e dos partidos. Como sabemos que é impossível sustentar uma democracia sem políticos e sem partidos políticos…
Esta operação está em curso.
Nem mesmo os néscios de carteirinha supõem que a atual campanha da grande imprensa tem por objeto a defesa dos interesses de nosso povo ou de nosso país. Senão a desmoralização da política
No Brasil, a liberdade de imprensa, que precisa ser a mais ampla possível, limita-se à liberdade, sem responsabilidade, das grandes empresas de comunicação, que expressam o pensamento único, não apenas em seus editoriais (que ninguém lê), mas agora quase principalmente no noticiário, seja nacional seja internacional (repertório das grandes agências), nas reportagens e no pensamento de seus colunistas e colaboradores. Estes são escolhidos ou por partilharem do pensamento patrão, ou por a ele se haverem adaptado para serem colunistas. E nesta hipótese, serviçais, procuram ser mais realistas do que o próprio rei.
Confira o texto de Roberto Amaral, no sítio da CartaCapital.
De cura milagrosa a mutilação mental, lobotomia completa 75 anos
Faz 75 anos que a primeira lobotomia foi feita nos Estados Unidos.
Hoje tida como uma prática bárbara, a técnica, cujo nome mais apropriado é leucotomia, chegou a ser considerada uma cura milagrosa para doenças mentais como esquizofrenia e depressão.
O procedimento envolvia a inserção de um instrumento cortante no cérebro por meio de duas perfurações no crânio, uma de cada lado da cabeça. O médico então movia o instrumento de um lado para o outro, cortando as conexões entre os lobos frontais e o resto do cérebro.
Os "instrumentos cirúrgicos" usados pelo médico para o procedimento, duas estruturas afiadas de metal com 8cm de comprimento conectadas a um cabo de madeira, são hoje objetos de curiosidade à disposição de visitantes nos arquivos da Wellcome Collection - centro cultural londrino dedicado à história e desenvolvimento da medicina no mundo.
"Essas coisas grotescas são instrumentos de lobotomia. Nada sofisticadas", diz um das responsáveis pelo arquivo, Lesley Hall.
Continue lendo no UOL Ciência e Saúde.
Hoje tida como uma prática bárbara, a técnica, cujo nome mais apropriado é leucotomia, chegou a ser considerada uma cura milagrosa para doenças mentais como esquizofrenia e depressão.
O procedimento envolvia a inserção de um instrumento cortante no cérebro por meio de duas perfurações no crânio, uma de cada lado da cabeça. O médico então movia o instrumento de um lado para o outro, cortando as conexões entre os lobos frontais e o resto do cérebro.
Os "instrumentos cirúrgicos" usados pelo médico para o procedimento, duas estruturas afiadas de metal com 8cm de comprimento conectadas a um cabo de madeira, são hoje objetos de curiosidade à disposição de visitantes nos arquivos da Wellcome Collection - centro cultural londrino dedicado à história e desenvolvimento da medicina no mundo.
"Essas coisas grotescas são instrumentos de lobotomia. Nada sofisticadas", diz um das responsáveis pelo arquivo, Lesley Hall.
Continue lendo no UOL Ciência e Saúde.
EEUU sabe matar, mas com urânio mata melhor
Rebeldes líbios celebram junto a um veículo militar das forças
de Khadaffi, que foram destruídos por um bombardeio, sem saber
que estão inalando óxido de urânio. Foto: This Can't Be Happening
"Para proteger os civis", o presidente Obama derramou quantidades desconhecidas do letal Urânio "Empobrecido" (UE) em áreas densamente povoadas da Líbia, segundo a história jornalística n°25 mais ocultada pelos grandes meios dos EEUU, de acordo com o informe anual 2012 do Projeto Censurado.
Vejam o texto original em CUBADEBATE ou uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ÓRION
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urânio empobrecido
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Mario Monti acha a Grécia um caso de sucesso
O primeiro compromisso público de Mario Monti após sua indicação como
senador vitalício e virtual primeiro ministro italiano foi ir à missa
com a esposa. Muito apropriado. A família da península respira aliviada,
após anos de correrias e festas atrás de modelos e atrizes de tirar o
fôlego. Uma mudança estrutural aconteceu. Muda-se meio lampedusamente,
para que nada mude, diga-se de passagem.
Monti é a versão italiana dos tecnocratas latinoamericanos que se instalaram em sucessivos governos, das ditaduras às gestões ultraliberais. Anódino, voz monocórdia quase enfadonha e formado em Yale, parece ser o homem que vai fazer o que tem de ser feito. Não foi eleito por ninguém, é tido como “independente”, avesso à vida partidária, além de nunca ter se “sujado” nos balcões de negociação da administração pública. Foi muito bem quisto pelas administrações Prodi e Berlusconi. No Brasil, seria um ídolo do movimento “Cansei”.
Leia mais na Agência Carta Maior.
Monti é a versão italiana dos tecnocratas latinoamericanos que se instalaram em sucessivos governos, das ditaduras às gestões ultraliberais. Anódino, voz monocórdia quase enfadonha e formado em Yale, parece ser o homem que vai fazer o que tem de ser feito. Não foi eleito por ninguém, é tido como “independente”, avesso à vida partidária, além de nunca ter se “sujado” nos balcões de negociação da administração pública. Foi muito bem quisto pelas administrações Prodi e Berlusconi. No Brasil, seria um ídolo do movimento “Cansei”.
Leia mais na Agência Carta Maior.
Grécia, Itália e a visão de Marx sobre os "governos técnicos"
Se retornasse ao debate jornalístico no mundo de hoje, analisando o
caráter cíclico e estrutural das crises capitalistas, Marx poderia ser
lido com particular interesse hoje na Grécia e na Itália por um motivo
especial: a reaparição do “governo técnico”. Na qualidade de articulista
do New York Daily Tribune, um dos diários de maior
circulação de seu tempo, Marx observou os acontecimentos
político-institucionais que levaram ao nascimento de um dos primeiros
“governos técnicos” da história, em 1852, na Inglaterra: o gabinete
Aberdeen (dezembro de 1852/janeiro de 1855).
A análise de Marx é notável por sua sagacidade e sarcasmo. Enquanto o Times celebrava o acontecimento como um sinal de ingresso “no milênio político, em uma época na qual o espírito de partido está destinado a desaparecer e no qual somente o gênio, a experiência, o trabalho e o patriotismo darão direito a acesso aos cargos públicos”, e pedia para esse governo o apoio dos “homens de todas as tendências”, porque “seus princípios exigem o consenso e o apoio universais”; enquanto os editorialistas do jornal diziam isso, Marx ridicularizava a situação inglesa no artigo “Um governo decrépito. Perspectivas do gabinete de coalizão”, publicado em janeiro de 1853.
O que o Times considerava tão moderno e bem articulado, era apresentado por Marx como uma farsa.
Continue lendo no Opera Mundi.
A análise de Marx é notável por sua sagacidade e sarcasmo. Enquanto o Times celebrava o acontecimento como um sinal de ingresso “no milênio político, em uma época na qual o espírito de partido está destinado a desaparecer e no qual somente o gênio, a experiência, o trabalho e o patriotismo darão direito a acesso aos cargos públicos”, e pedia para esse governo o apoio dos “homens de todas as tendências”, porque “seus princípios exigem o consenso e o apoio universais”; enquanto os editorialistas do jornal diziam isso, Marx ridicularizava a situação inglesa no artigo “Um governo decrépito. Perspectivas do gabinete de coalizão”, publicado em janeiro de 1853.
O que o Times considerava tão moderno e bem articulado, era apresentado por Marx como uma farsa.
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FHC: 96 meses de governo; 95 ministros
E DIZEM QUE A DILMA É QUE NÃO SABE AVALIAR OS SEUS MINISTROS...
A VERDADE SURGE E ACABA COM ESSA CAMPANHA SUJA...
No
momento em que se discute a quantidade de trocas de ministros no
governo Dilma Rousseff, este blog foi pesquisar sobre os governos de
FHC. Sempre é bom relembrar, não é mesmo?
Pois bem, Fernando Henrique Cardoso ficou 96 meses no poder - (1995/1998 e 1999/202). Neste período teve 95 ministros. Precisa dizer mais?
Confira todos os nomes que passaram pela Esplanada:
Confira todos os nomes que passaram pela Esplanada:
Vejam a lista (fotos dos ex-ministros e seus respectivos cargos) no BLOGG DO AMORAL NATO
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Governo FHC,
mídia caluniadora,
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mídia golpista,
oposição golpista,
oposição hipócrita,
oposição sem discurso,
oposição sem programa,
oposição sem vergonha
Governo investiga sociedade de filho de FHC na rádio Disney
Ministro diz ter recebido
informação de que grupo dos EUA comanda emissora.Paulo Henrique Cardoso
não quis comentar o assunto....
Agora, você meus queridos leitores
vão entender por que Fernando Henrique Cardoso quer que o PSDB
adote como bandeira de campanha eleitoral o "Yes, we care" ("Sim, nós
nos preocupamos")
Matéria publicado hoje na Folha
O Ministério das Comunicações
investiga se o grupo americano Disney ABC -um dos maiores conglomerados
de entretenimento do mundo- controla ilegalmente a rádio Itapema FM, de
São Paulo, que usa o nome fantasia de "Rádio Disney".
A emissora pertence a Paulo
Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República Fernando Henrique
Cardoso, em sociedade com a Disney. Oficialmente, Paulo tem 71% da
emissora, e a Disney estaria dentro do limite de 30% de participação
estrangeira permitido pela Constituição.
Vejam mais detalhes no blog OS AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
Polícia acaba com acampamento do Occupy Wall Street em Nova York
Uma operação da polícia de Nova York pôs fim ao acampamento do movimento
Occupy Wall Street, que há mais de dois meses ocupava uma praça
particular de Manhattan, em protesto contra a crise econômica que afeta
os EUA e o mundo. Pelo menos 70 pessoas que resistiram à desocupação
foram presas pelos policiais, segundo informações da rede
norte-americana NBC. O número total de detidos ainda é incerto.
Continue lendo no Opera Mundi.
Veja também: - Justiça autoriza retorno de manifestantes do Occupy Wall Street a praça em NY
Continue lendo no Opera Mundi.
Veja também: - Justiça autoriza retorno de manifestantes do Occupy Wall Street a praça em NY
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
A democracia e a Europa - Carta Maior - "A democracia está desaparecendo na Europa"
Cai o primeiro ministro grego Yorgos Papandreu, substituído por um
emissário do sistema bancário. Cai o Presidente do Conselho Italiano,
Silvio Berlusconi, substituído por outro tecnocrata interlocutor do
sistema financeiro. A crise da dívida cobrou mais do que estas duas
vítimas: na Espanha modificou a agenda eleitoral, em Portugal os
partidos implementaram reformas ditadas pelo Fundo Monetário
Internacional e pelo Banco Central Europeu, na Irlanda o desastre
conduziu ao mesmo beco sem saída.
A democracia européia se converteu em uma democracia de banqueiros. A vontade das maiorias foi substituída por dirigentes saídos do coração dos bancos e que jamais se expuseram ao voto nem conquistaram nunca um mandato eletivo. O medo das urnas, ou seja, que o eleitorado rejeite os ajustes e a guilhotina social, conduz a colocar marionetes dos bancos à frente do Estado. Nunca como agora a ditadura dos mercados havia forçado o destino dos povos. As agências de qualificação desfazem as maiorias eleitas e as substituem por representantes da racionalidade financeira, as contas sem déficits e artesãos da decapitação social.
Continue lendo na Agência Carta Maior.
A democracia européia se converteu em uma democracia de banqueiros. A vontade das maiorias foi substituída por dirigentes saídos do coração dos bancos e que jamais se expuseram ao voto nem conquistaram nunca um mandato eletivo. O medo das urnas, ou seja, que o eleitorado rejeite os ajustes e a guilhotina social, conduz a colocar marionetes dos bancos à frente do Estado. Nunca como agora a ditadura dos mercados havia forçado o destino dos povos. As agências de qualificação desfazem as maiorias eleitas e as substituem por representantes da racionalidade financeira, as contas sem déficits e artesãos da decapitação social.
Continue lendo na Agência Carta Maior.
A democracia e a Europa - El País - La democracia puesta a prueba
En lo que parece ser una nueva y peligrosa fase de la crisis, las
tensiones generadas por la crisis del euro están comenzando a
desestabilizar las democracias europeas. Casi dos años de dudas y
divisiones, de falta de coraje y de visión política para adoptar una
solución europea están cebando la desafección ciudadana, tanto hacia las
democracias nacionales como hacia el propio proyecto europeo. Como
hemos visto en Grecia y en Italia, la agudización de la crisis coloca a
los líderes políticos entre la espada y la pared. Por un lado, temen que
si adoptan nuevas y más severas medidas de austeridad sin una
contrapartida en forma de planes de estímulo que garanticen un horizonte
de crecimiento económico, los ciudadanos se acabarán volviendo contra
ellos y, desde las urnas, las calles o los Parlamentos, llevándoselos
por delante. Pero, al mismo tiempo, saben perfectamente que si se
resisten a adoptar esas mismas medidas de austeridad, los mercados les
penalizarán elevando su prima de riesgo y forzando una intervención
exterior, lo que desencadenará su caída, o llevará a que sus socios
europeos retiren el apoyo financiero que les venían prestando, lo que
también provocará su caída.
Leia mais no El País.
Para uma tradução do Google, clique aqui.
Leia mais no El País.
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Desembargador que proibiu Marcha da Maconha 2011 em SP é novamente condenado por espancamento
Entre os dois casos há mais em comum do que a violência e a truculência
dos membros do Judiciário paulista. O juiz de 1993 se tornou
desembargador em 2011. Seu nome é Teodomiro Mendez, o mesmo que proibiu a
Marcha da Maconha. Condenado
a quatro anos de prisão algum tempo depois, não cumpriu pena – por
prescrição – como é comum entre os ocupantes do poder. Agora, a imprensa
volta a divulgar nova condenação do magistrado, desta vez por danos
morais e materiais aos agredidos.
Ainda cabe recurso. O que não cabe são pessoas como estas encarnando uma instituição cada vez mais absurdamente chamada de Justiça.
Confira o texto completo no blog DAR - Desentorpecendo a Razão.
Ainda cabe recurso. O que não cabe são pessoas como estas encarnando uma instituição cada vez mais absurdamente chamada de Justiça.
Confira o texto completo no blog DAR - Desentorpecendo a Razão.
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