sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Quem vai cassar a concessão da CNT?

Quem vai cassar a concessão da CNT?

Antonio Brasil (*)

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, deve ter razão: a TV brasileira é certamente uma das melhores do mundo. Mas se você ainda tiver dúvidas, recomendo assistir à “novíssima” programação da “nova” rede CNT.

Para quem não conhece, não lembra ou adoraria esquecer, a Central Nacional de Televisão, CNT, era, até algumas semanas, a TVJB, Prêmio Brasil 2007 para a pior TV brasileira. Mas também já foi a rede OM e rede...CNT.

Aqui no Rio, o famigerado canal 9 também já foi TV Continental, TV Record, TV Copacabana e TV Corcovado. Mudaram os nomes, os donos e os “interesses” políticos, mas o que realmente interessa para o público, a programação, continua sendo a mesma: muito, muito ruim. Hoje, sem dúvida, a CNT conseguiu o impossível: é a pior rede de TV brasileira de todos os tempos.

Crer no amanhã
Esta semana, resolvi conferir a “novíssima” programação do que restou da rede CNT. Após o fracasso do “arrendamento” da rede para o grupo CBM, Companhia Brasileira de Multimídia, do polêmico empresário Nelson Tanure, o que já era ruim conseguiu ficar “inacreditável”.

Pude assistir a programas religiosos de “nível internacional” como “Cristo vive”, “Vitória em Cristo” e “Igreja Nazareno”. Mas para demonstrar o ecletismo e a liberdade religiosa também assisti ao “Despertar Espírita”. Incrível!

Mas nem tudo eram novidades na CNT. Pegos meio de surpresa com o fracasso previsível e anunciado do nebuloso negócio de “arrendamento” de uma rede de TV, uma concessão pública, alguns programas eram...repetições.

Tem programa jovem, um tal de “Whoohoo’ – não me perguntem o que significa, é algo meio indescritível, o ‘Sabbá Show”: versão piorada e tresloucada do Amaury Junior. Também pude assistir a uma maratona de velhos musicais como o Agnaldo Rayol Show. Imperdível!

Esses velhos programas da CNT são tão ruins que não deveriam e não poderiam ser exibidos e, ainda menos, repetidos. São programas tão ruins que se tivéssemos “controle de qualidade”, deveriam ser proibidos. Televisão pode fazer muito mal a saúde.

Outros programas, no entanto, lançam um pequeno sinal de esperança para o público. Cito alguns exemplos como “Criatividade sem limite”, “Desfrutando a vida diária (sic)”, “Salto Quântico” – é sério, “Salto Quântico”, “Transforme o seu mundo” (minha sugestão: mude de canal ou desligue a TV) ou o melhor, o mais irônico de todos os novos programas da CNT: “Posso crer no amanhã”. Posso mesmo?

Qualquer governo
Todos os programas da CNT são muito, muito ruins. A única dificuldade é escolher o pior.

Mas o verdadeiro problema é saber de quem é a responsabilidade pelo conteúdo das redes de TV brasileiras? Afinal, quem vai cassar a concessão de uma rede de TV tão ruim como a CNT?


Continua no Comunique-se.

A descriminalização do assalto ao Estado

O esquema pré-republicano no Detran/RS (para usar um eufemismo) já durava cinco anos. O esquema dos filatelistas heterodoxos na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul também durou muitos invernos da nossa cidadania. É de se perguntar, pois, pelas auditorias públicas: o que fazem as instituições públicas de auditagem e controle do Estado? Estarão esses órgãos devidamente apetrechados para verificar, denunciar e criminalizar as graves irregularidades que ora a Polícia Federal desvenda em poucos meses de investigação?

É óbvio que não.

Pois, o governo tucano e seus aliados ainda tiveram a pachorra de remeter um projeto de lei à Assembléia que tornam as coisas ainda mais frouxas e facilitadas para a farra com os recursos públicos. No início de outubro último, portanto, há cerca de um mês, a governadora Yeda Crusius apresentou ao Legislativo o chamado projeto das Oscips (sigla para Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). Esse projeto maroto pega carona no pacote para equilibrar as contas do Estado. A matreirice disfarçada de interesse público universal.

Com o projeto das Oscips, o Estado qualificaria com o selo público determinadas organizações privadas no sentido de torná-las parceiras do governo na gestão administrativa de algumas funções e serviços públicos. São passíveis de entrega à iniciativa privada áreas inteiras da cultura, da assistência social, do fomento à prática esportiva, e as sensíveis áreas da educação e saúde. A estimativa dos burocratas tucanos é de que pelo menos trinta instituições públicas do Estado sejam alvo da cobiça privada. Será a farra da farra.

Este texto continua no Diário Gauche.

Cristóvam Buarque aprovou, sem ressalvas, renovação da rádio do usineiro de João Lyra

Ainda sobre o caso Renan Calheiros, não deixa de ser irônica a posição de alguns senadores hoje tão contundentes na defesa da cassação do presidente licenciado da Casa. Senão vejamos: o usineiro João Lyra afirma que o Calheiros se encarregou de renovar a licença da rádio Paraíso, outra emissora adquirida pelo usineiro. Na versão de Lyra, a renovação só se daria mediante pagamento de R$ 500 mil. O dinheiro teria sido entregue a Tito Uchoa, segundo uma das provas obtidas e encaminhada pelo usineiro ao Conselho de Ética.

Pois o relator do processo da renovação da concessão da Rádio Paraíso foi o senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), hoje um dos mais ferrenhos opositores de Calheiros. Na época, Cristóvam disse que estava tudo certo com a concessão e seu parecer foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação do Senado, tendo passado também pela Câmara (em duas comissões). Agora, Cristóvam tem indicado que votará pela cassação de Renan com base em um processo que ele mesmo aprovou sem ressalvas. Como diriam os filósofos de botequim, o mundo gira, a Lusitana roda...

Do Blog Entrelinhas.

Economia na Assembléia

Após o Escândalo dos Selos o presidente da Assembléia radicalizou, a ordem é economizar. O descaso com o dinheiro público e a falta de controle é o saldo das investigações, Macalão (PTB) mandava e todos obedeciam e mesmo trocando a presidência a cada ano o homem ali ficava. A trama toda está disponibilizada no Relatório Final da Comissão de Sindicância em PDF no site da ALERGS.
No relatório fica claro o caos da gestão de Frederico Antunes (PP) e de todos seus antecessores. A falsificação dos documentos oriundos dos Correios era grotesca, tanto como a figura de Macalão(PTB). A casa tinha centenas de aparelhos celulares "reserva" para uma eventualidade e não tinha noção de gastos elementares como água, café e açucar e muito menos onde eram gastos ou por quem. Aprendi na vida que o caos só é útil para quem quer roubar. O caos não é aleatório ou despretencioso, é determinado e visa um objetivo.


Continue lendo no Agente 65.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ENQUANTO ISSO, NA ALTA SOCIEDADE...

Restaurante que servia o sorvete mais caro do mundo fecha

O restaurante nova-iorquino Serendipity 3, onde na semana passada começou a ser servido o sorvete mais caro do mundo, avaliado em US$ 25 mil, fechou neste sábado suas portas por ordem do Departamento de Saúde de Nova York.

LEIA MAIS, SE NÃO TIVER MAIS NADA QUE FAZER, CLICANDO NO TÍTULO DESTA.

CONSCIÊNCIA PESADA

Estados Unidos 'vivem epidemia de suicídios' entre veteranos

Suicídio é maior entre jovens que serviram na 'guerra contra o terror'
Uma investigação realizada pela rede de televisão americana CBS News revelou que os Estados Unidos estão vivendo uma epidemia de suicídios entre veteranos de guerra.

A partir de números oficiais coletados em 45 dos 50 estados americanos, os jornalistas descobriram que 6256 pessoas que serviram as Forças Armadas se mataram apenas no ano de 2005, uma média de 17 por dia.

O número pode ser comparado, por exemplo, ao de soldados americanos mortos no Iraque desde o início da invasão, em 2003: 3863, ou uma média de 2,4 por dia, segundo dados do website icasualties.org.

PARA LER MAIS, CLIQUE NO TÍTULO

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Veja, Che Guevara e Jon Lee Anderson, seu biógrafo

BLOG DO PEDRO DORIA:

O repórter Jon Lee Anderson, biógrafo de Che Guevara, foi procurado há umas semanas pelo também repórter Diogo Schelp, da Veja. O objetivo era uma entrevista curta para a composição da reportagem que saiu na revista a respeito dos 40 anos da morte de Guevara. É um entrevistado natural – afinal, Che Guevara, uma biografia, é a principal referência ao tema.

A própria revista, na reportagem que Anderson critica, descreve seu livro como ‘a mais completa biografia de Che’. Mas a cobertura daquele aniversário de morte já foi assunto deste Weblog.

Anderson respondeu a Diogo mas acabou não sendo procurado. Na semana passada, o veterano repórter de guerra da New Yorker teve acesso e leu a reportagem. Foi sua a decisão de tornar pública esta resposta a Schelp, que começou a circular por email entre os jornalistas brasileiros.

A original é em inglês, esta que segue é uma tradução:

Caro Diogo,

Fiquei intrigado quando você não me procurou após eu responder seu email. Aí me passaram sua reportagem em Veja, que foi a mais parcial análise de uma figura política contemporânea que li em muito tempo. Foi justamente este tipo de reportagem hiper editorializada, ou uma hagiografia ou – como é o seu caso – uma demonização, que me fizeram escrever a biografia de Che. Tentei pôr pele e osso na figura super-mitificada de Che para compreender que tipo de pessoa ele foi. O que você escreveu foi um texto opinativo camuflado de jornalismo imparcial, coisa que evidentemente não é. Jornalismo honesto, pelos meus critérios, envolve fontes variadas e perspectivas múltiplas, uma tentativa de compreender a pessoa sobre quem se escreve no contexto em que viveu com o objetivo de educar seus leitores com ao menos um esforço de objetividade. O que você fez com Che é o equivalente a escrever sobre George W. Bush utilizando apenas o que lhe disseram Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad para sustentar seu ponto de vista. No fim das contas, estou feliz que você não tenha me entrevistado. Eu teria falado em boa fé imaginando, equivocadamente, que você se tratava de um jornalista sério, um companheiro de profissão honesto. Ao presumir isto, eu estaria errado. Esteja à vontade para publicar esta carta em Veja, se for seu desejo.

Cordialmente,
Jon Lee Anderson.

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Em conversa com Skaf, Jatene defende CPMF e diz que ricos "têm que pagar"

O cardiologista Adib Jatene, ex-ministro da Saúde do governo Fernando Henrique e pai da CPMF, fez uma defesa do imposto em conversa com Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), durante jantar beneficente para arrecadar fundos para o InCor (Instituto do Coração), informa a colunista Mônica Bergamo na edição da Folha de S.Paulo de hoje.

O cardiologista argumentou com Skaf, um dos defensores do fim da contribuição, que "no dia em que a riqueza e a herança forem taxadas, nós concordamos com o fim da CPMF. Enquanto vocês não toparem, não concordamos. Os ricos não pagam imposto e por isso o Brasil é tão desigual. Têm que pagar! Os ricos têm que pagar para distribuir renda".

Jatene acrescentou: "Por que vocês não combatem a Cofins (contribuição para financiamento da seguridade social), que tem alíquota de 9% e arrecada R$ 100 bilhões? A CPMF tem alíquota de 0,38% e arrecada só R$ 40 bilhões".

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A metralhadora giratória do antitucano

Nilton Monteiro revela com exclusividade as falcatruas da campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo


Cúpula do PSDB teme Nilton Monteiro

Nilton Monteiro voltou novamente. O consultor de empresas rompe o longo silêncio e revela para o Novojornal detalhes dos bastidores sombrios da campanha à reeleição, em 1998, do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB).

Nilton Monteiro expõe parte da gigantesca gama de informações e documentos que acumulou nos últimos anos da prática de atos ilícitos e caixa 2 na campanha tucana.

Ele destacou que a campanha de Azeredo arrecadou mais de R$ 100 milhões, grande parte oriundos dos cofres públicos, e que pelo menos R$ 4,5 milhões teriam ficado no bolso do ex-governador.

Nome bastante temido por integrantes do PSDB que tentam desesperadamente desqualificá-lo, as informações até agora passadas por Nilton Monteiro mostraram-se todas verdadeiras, em especial, o cheque de R$ 700 mil repassado por Marcos Valério para Azeredo quitar uma dívida com Cláudio Mourão, o seu ex-tesoureiro da mal sucedida campanha.

Um laudo técnico confirmou a veracidade da assinatura de Azeredo em um recibo no qual constata que ele recebeu R$ 4,5 milhões da SMP&B e DNA Propaganda, no dia 13 de outubro de 1998.

Cláudio Mourão também havia afirmado, na CPMI, que não havia repassado nenhuma procuração para Nilton Monteiro representá-lo, fato desmentido posteriormente por um laudo técnico encomendado por uma revista semanal.

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Pedro Simon, o eloqüente

No RS Urgente:

Sempre atento aos escândalos de corrupção em Brasília, o senador Pedro Simon (PMDB) não disse uma só palavra, até agora, sobre o caso Detran que envolve integrantes de seu partido e aliados históricos. O silêncio não chega a ser uma novidade. Em outras ocasiões, como no recente caso Macalão, Simon também não produziu nenhum de seus discursos eloqüentes contra a corrupção.
tem mais. A imagem é da página do senador, tirada durante sua palestra "Ética na Política", em 2007-09-26.

Os Detran-boys, esses incompreendidos

DIÁRIO GAUCHE:

Com relação ao eclipse ético-moral de parte da elite branca guasca (altos dignatários de partidos de proprietários, honorificentíssimos cidadãos de bem, ilustres homens probos o que são mesmo senão elite branca?), eu quero sugerir uma linha de pesquisa empírica a investigadores acadêmicos e estudantes de sociologia.

Trata-se de examinar a seguinte hipótese, no que se refere aos atos suspeitos (e preliminarmente reprováveis) praticados por aqueles cidadãos: estabelecer relações sociais que, mesmo não sendo francamente republicanas, são pautadas pelo paradigma da dádiva, segundo a sociologia de Marcel Mauss (1924). Já justifico.

Mauss é o sujeito que estudou os sistemas de trocas, tanto materiais, quanto simbólicas. Ele estudou as formas de circulação de bens - antes e além do mero interesse material e econômico - se dedicando a compreender o caráter livre e gratuito, mas ao mesmo tempo obrigatório e interessado, das ações de dar, receber e retribuir.

No Brasil, por obra de alguns jornalistas tolos e ignorantes de Marcel Mauss, os praticantes das trocas simbólicas e materiais foram - equivocadamente - classificados como adeptos (pagãos) da famosa oração de São Francisco - o famoso "dar e receber" do santo "verde" de Assis. Antes fosse assim tão simples, como essa bela oração cristã.

Assim, a pesquisa poderia tentar identificar, para além do bem e do mal, as novas relações de sociabilidade que os Detran-boys tentam fundar no Rio Grande. Observar com atenção, que não há operações bancárias. Só isso já denota um ato insurreto de grande relevância sociológica, especialmente quando a presente quadra histórica está marcada pela acachapante hegemonia do sistema bancário-financeiro que penetra em todos os poros das relações humanas.

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Semanário de Maceió é proibido pela Justiça de citar Olavo Calheiros

O semanário Novo Extra, de Maceió, está proibido de citar, direta ou indiretamente, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão do senador licenciado Renan Calheiros (PMDB-AL). "Defiro, em parte, o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, para vedar a publicação no jornal ‘Novo Extra’ de qualquer matéria que atinja direta ou indiretamente a pessoa do autor", consta na decisão da juíza Maria Valéria Lins Calheiros, da 5ª Vara Cível de Maceió, em Alagoas.

O jornal tem destacado supostos crimes ambientais e violência contra trabalhadores envolvendo o deputado, nos últimos dois anos.

O editor-chefe do Novo Extra, Fernando Araújo, disse ao Comunique-se que ainda não recebeu a notificação, mas assim que isso acontecer, vai recorrer da decisão. Ele contou que Olavo Calheiros move mais de 30 ações contra o jornal.

O deputado não foi localizado até o fechamento desta reportagem para comentar.



Leia mais no Comunique-se.

Por que não te calas?

Que José Maria Aznar, ex-primeiro-ministro espanhol é um fascista, isso já sabemos. Agora, o presidente do governo de Madri José Luiz Rodrigues Zapatero e sua majestade Joan Carlos I, precisam saber que, o “seu fascista” é um assunto que diz respeito ao mundo, não está restrito somente a Espanha. Além do mais, o fato de ele ter sido eleito democraticamente pelo povo espanhol não diminui o seu fascismo nem o isenta de ser enunciado como tal, publicamente, numa conferência de chefes de estado.



Continue lendo na Bodega Cultural.

Operação Companhia do Extermínio

Recentemente fiz uma postagem na bodega sobre a ação truculenta da PM cearense, que no mês de agosto, numa operação desastrosa acabou fuzilando por engano uma camioneta com seus quatro ocupantes, deixando um turista espanhol paraplégico. Espantou-me o fato de numa entrevista, o Coronel Carlos Alberto dos Santos, responsável pelo policiamento da capital, ter dito que os seus subordinados agiram dentro da lei, ou seja, abrir fogo para depois perguntar. Relatei o caso de um empresário assassinado que gerou um verdadeiro “Serial killer”, com as mortes seguidas de executores e testemunhas sob a proteção do estado.

Depois disso, vi no programa sanguinário do Edson Silva, o deputado do DEM-Ce que defende pena de morte (menos para o seu filho assassino), a reportagem de dois jovens que foram fuzilados em plena luz do dia em frente ao Frotinha (Hospital José Frota), por dez homens encapuzados. Os jovens acusados de assaltar um policial, após terem sido presos, estavam sendo conduzidos ao hospital por três PMs para cuidar de um ferimento à bala no pé de um dos acusados.

Estava na cara que se tratava de execução sumária. Um dos jovens escapou com nove tiros de pistola, dois dos quais na cabeça, e sangrando muito, ainda concedeu entrevista aos abutres.



Termine de ler na Bodega Cultural.

Caso Lancellotti: dois pesos e duas medidas

Está impecável o comentário de Luiz Weis sobre o comportamento da Folha de S. Paulo na cobertura do episódio envolvendo o padre Júlio Lancellotti. O jornalista do Estadão observa em seu blog Verbo Solto que a Folha deu o título "Ex-interno diz que fazia sexo por dinheiro com padre" chamada de primeira página (saiu acima da dobra e com destaque), no último dia 28/10. Na edição desta quinta-feira, continua Weis, a mesma Folha publica matéria no caderno Cotidiano com o título "Polícia conclui que padre Júlio sofreu extorsão". "Na primeira página, nada, nem uma única palavra sobre o caso", conclui o jornalista na nota "Depois da apelação, a omissão"

Do Blog Entrelinhas.

Falência da BRA mostra os limites da cobertura da imprensa especializada

O distinto leitor foi avisado pelo Valor Econômico, Gazeta Mercantil, Jornal do Comércio ou DCI sobre a delicada situação da companhia aérea BRA? Infelizmente, não. A empresa estava quebrada, mas os jornais econômicos se portaram como a Carolina do Chico, para quem a vida passou na janela e só ela mesma não viu.


Continue lendo no Blog Entrelinhas.

Propinoduto do DETRAN

Interessante não? Um dos envolvidos neste que é o maior escândalo de corrupção já registrado no Rio Grande do Sul, Antonio Dorneu Maciel, era, até hoje, Tesoureiro-geral do PP. Não era um membro qualquer da executiva, não era secretário-geral, secretário de organização, vice-presidente, funções estas normalmente mais organizativas. Não era um militante de base. Era Tesoureiro-geral!!! O responsável pela arrecadação de $$$ (dinheiro) para o seu partido!!! Caixa 2?

A Polícia Federal está cumprindo seu papel: indiciar Pessoas Físicas e Jurídicas envolvidas no Propinoduto do DETRAN. Cabe a Assembléia do Estado investigar possíveis vinculações do crime com os partidos políticos em que eram, ou ainda são, dirigentes os envolvidos: principalmente PP, PMDB e PSDB. Com a crise moral, ética, política em que estão chafurdando os partidos aliados dos governos do atual governo, Yeda, e do anterior, Rigotto, perderam toda a autoridade para fazer leis, especialmente as que transferem mais recursos do contribuinte para o Estado. Quem garante que não vão parar em outro propinoduto? A Assembléia deve parar tudo e investigar.

CPI já!!!

Da Paidéia Gaúcha.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Chinês sofre acidente e se esquece da mulher

Após sofrer um acidente de moto na cidade de Xinyang, província de Henan, na China, Wei Guangyi sofreu uma amnésia total. Após dois dias internado em um hospital, entretanto, ele voltou a se lembrar de tudo, exceto de sua mulher, Yang Jing, segundo o jornal Eastern Today.

Casada há nove anos com Guangyi, a mulher afirma estar surpresa com o marido. "Ele se lembra dos nomes das pessoas que vieram visitá-lo e informações sobre seu trabalho. Mas ele apontou para mim e perguntou à minha filha: 'quem é essa mulher?' Eu fiquei muito surpresa de ouvir isso", relata.

Publicada no Diário Oficial interdição de novos lotes de leite

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje no Diário Oficial da União (DOU) duas resoluções determinando a interdição cautelar de 19 lotes de leite longa vida. A determinação é de sexta-feira (9) e foi tomada depois da Anvisa receber laudos do Laboratório de Saúde Pública de Minas Gerais que constatou não conformidades nos lotes das marcas Parmalat, Calu e Centenário.
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Chávez, malandro, garante vitória em plebiscito às custas do rei da Espanha

VI O MUNDO:

Hugo Chávez é sagaz. É uma raposa, bem ao estilo de Fidel Castro. Faz da fraqueza a força. Tomou um pito de Jose Luiz Zapatero, o presidente de governo (ou primeiro-ministro da Espanha) ao vivo. Zapatero soou condescendente, como se estivesse dando uma aula de civilização. Para ajudar (a Chávez), o rei perdeu o juízo e mandou o presidente da Venezuela calar a boca.

Os dois entregaram de bandeja uma vitória a Chávez no plebiscito de 2 de dezembro, que vai aprovar a reforma constitucional escrita pela Assembléia Nacional controlada pelos chavistas. É que o presidente venezuelano, esperto, desembarcou em Caracas se fazendo de vítima, citando Bolívar, Manuela Saenz (a mulher de Bolívar), Guaicaipuru (cacique dos índios caribes, emboscado pelos espanhóis), José Leonardo Chirino (venezuelano, filho de escravos, que liderou uma insurreição contra a escravidão) e Tupac Amaru (o último grande líder inca).

Chávez 4 x Rei da Espanha 0.

'Os negócios estão muito menos globalizados do que se imagina'

Pankaj Ghemawat, professor da escola européia de negócios IESE e considerado um dos “gurus” da globalização, diz que na verdade o mundo não está assim tão globalizado. Autor de Redefinindo Estratégia Global - Cruzando fronteiras em um mundo de diferenças que ainda importam, Ghemawat esteve no Brasil recentemente para o HSM Expo Management. Ele defende que os negócios ainda são muito mais locais que globais e a hegemonia dos Estados Unidos deve se enfraquecer com o tempo. A razão é que as empresas americanas têm muita dificuldade em entender consumidores e parceiros de outros lugares.

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'Uma pena, mas parece q a gente nao se vê mais na Globo'

BLUE BUS:

"Caro Julio, tudo bem? O jornalirismo.com.br esteve na porta da Globo no sabado, 10, em Sao Paulo, para acompanhar a manifestaçao dos sem-mídia por uma mídia plural, ética e democrática. Viu como a Globo fez questao de nao ver o protesto. Recusou-se até a receber o manifesto 'A Globo e a TV de que precisamos'. Mandaram que voltassem semana que vem. Prova, parece, de que a gente, afinal, nao se vê na Globo.
O funcionário da portaria pediu que esperássemos. Logo, apareceu alguém da 'segurança' para falar conosco foto. Disse-nos que foi orientado a nao receber o documento e que teríamos que encaminhá-lo ao setor jurídico da Globo" (!) - conta Eduardo Guimaraes, organizador do movimento - "Na verdade, estranho seria se (a Globo) agisse diferente. A concessionária pública agiu exatamente como dizemos que ela age, isto é, ignorando a sociedade, ignorando questionamentos, ignorando qualquer outro parâmetro que nao seja a forma de pensar dos 'donos' da concessao e os números do Ibope"

Esse Evo incorrigível

Opinião é fundamental, mas quando é opinião fundamentada. Por isso gosto muito de certos colunistas do Estadão com quem não concordo.

Mas a implicância do Estadão com seus alvos ideológicos chega a ser anedótica: hoje tem editorial criticando o Evo Morales (antecedido por manchete de página sobre o assunto) porque o boliviano está abusando da nossa paciência. Imagine, ele disse que, se a Petrobras quiser investir no país... tem de respeitar as normas bolivianas(!!!!).

Com esse insulto à honra nacional, até eu me enfezei. Passei Kaol na velha garrucha de meu avô Ignácio, legítimo descendente do Duque de Caxias que se assenta nas raízes de minha árvore genealógica, e comprei passagem para Guajará Mirim, de onde pretendo passar de barca para Guayará Merín e iniciar a vendeta contra o agresivo mandatário boliviano.

Esse negócio de respeitar norma de país subdesenvolvido é coisa de comunista. A sorte do Evo é que a passagem que comprei era da BRA.

Para não ser implicante, eu também, numa coisa eu e o estadão estamos de acordo: se o Evo Morales respeitar as normas bolivianas, as coisas ficarão bem mais fáceis. Para todo mundo.

Do Sítio do Sérgio Léo.

domingo, 11 de novembro de 2007

"Born to be wild!..."



Via Tinta China.

"Homem-Aranha" mirim salva bebê de casa em chamas em Santa Catarina



Da Redação
Em São Paulo

Riquelme dos Santos, um garoto de apenas cinco anos de idade, salvou de um incêndio um bebê de um ano e dez meses na última quinta-feira, na cidade de Palmeira, em Santa Catarina. O curioso da história é que o garoto vestia, no momento do resgate, uma fantasia de Homem-Aranha. A informação é do portal do "Zero Hora".

Segundo informações de moradores, Riquelme brincava de super-herói em frente à casa atingida pelo incêndio, quando viu as chamas no quarto do bebê, identificado como Andrieli. A criança dormia enquanto a mãe, Lucilene dos Santos, lavava roupa na parte externa da casa.

De acordo com Lucilene, o fogo alastrou-se rapidamente a ponto de ela não conseguir mais entrar na casa. Foi então que o "Homem-Aranha" mirim entrou em ação.

"Ele disse que não era para eu gritar, nem chorar, que ele salvaria Andriele", contou a mãe do bebê à RBS TV.

A equipe do Corpo de Bombeiros realizou a perícia no imóvel na manhã desta sexta-feira e informou que o incêndio destruiu 80% da residência de 50 metros quadrados.

A atitude do menino foi elogiada pelos bombeiros, apesar de não ser recomendada. "Ele poderia ter se tornado mais uma vítima", disse o sargento Macedo.

Ainda o 'Ônibus 174'

Em Porto Alegre, major do Bope ironiza morte do seqüestrador do 'ônibus 174'

Saiu na Folha Online: "Absolvido pela Justiça da acusação de assassinato, o major do Bope Ricardo Soares narrou em palestra a cerca de 130 policiais de todo o país como o seqüestrador do ônibus 174, Sandro do Nascimento, 21, morreu dentro de um camburão no Rio, em junho de 2000. O relato foi feito no fim de semana, em Porto Alegre.

"Eu não fiz questão realmente de ressuscitá-lo muito, não. Foi embora!", declarou, provocando risos na platéia. "Vou ser sincero: entre ele e eu, vai ele, porque tenho muita vida pela frente, se Deus quiser", disse.
Soares --capitão do Bope em 2000-- descreveu como, após resistência de Nascimento no carro policial, asfixiou o criminoso até ele desfalecer.

"Embarquei junto com Sandro. (...) Ele lutou muito conosco. Dois camaradas, dois soldados, estavam segurando as pernas dele, ele me mordeu, tentou se livrar do golpe e eu acabei apertando o pescoço dele, e aí ele desfaleceu. E eu não fiz questão realmente de ressuscitá-lo muito, não. Foi embora! (risos) A verdade é essa", disse, em relato gravado pela Folha.

Hoje chefe da seção de pessoal, correição disciplinar e processos administrativos do Bope, o major é instrutor de "progressão em favelas" no 9º SWAT, curso promovido pelo Cati (sigla em inglês para Centro para Imobilização de Táticas Avançadas), empresa especializada em treino policial.

Ele criticou o fato de ter sido preso administrativamente por 30 dias pelo episódio, ao lado de dois soldados. "Eu, particularmente, sofri muito. Fiquei preso por 30 dias de uma forma covarde, me prenderam para dar justificativa à Rede Globo." (...)

O procurador de Justiça Afrânio Silva Jardim disse que, embora tivesse admitido ter aplicado um "mata-leão" em Nascimento no inquérito, Soares teve comportamento diferente quando foi julgado. "No banco dos réus ele estava pianinho, de cabeça baixa, sem contar essas bravatas de agora. Falar isso em público assim passa um mau exemplo", afirmou.

Em junho de 2000, Sandro do Nascimento manteve 11 reféns por mais de quatro horas em um ônibus no Jardim Botânico (zona sul do Rio). Um policial do Bope avançou sobre o seqüestrador que já saíra do ônibus e disparou duas vezes. Errou os dois tiros (acertou o queixo da refém e errou o outro) e Sandro matou a refém, a professora Geísa Firmo Gonçalves, 20, com três tiros.

Nascimento foi asfixiado e morto depois de preso, no carro policial do Bope. Apesar de terem ficado presos na PM por um mês, Soares e os soldados Flávio do Val Dias e Márcio da Araújo David, que estavam no veículo, foram absolvidos pelo Tribunal do Júri por 4 a 3.

O Tribunal de Justiça confirmou a decisão --da qual não cabe recurso. Sindicância da PM não apontou culpados para a morte da professora. (...)

No final da palestra, logo depois de comentar o caso 174, ele gritou o lema do Bope: "Caveira!" A platéia, empolgada, respondeu: "Caveira!". (Por Raphael Gomide, do jornal Folha de S.Paulo).

Leia mais no blog http://jc-garcia.zip.net