Em resumo, é o seguinte. A vida como conhecemos depende, entre outros elementos, de fósforo. Ele entra na composição de cada ser vivo que caminha, voa, rasteja, flutua etc neste planetinha. O que a Nasa
diz ter descoberto é uma bactéria que, no lugar do fósforo, utiliza o arsênio, um elemento sabidamente tóxico.
E porque essa descoberta é importante, perguntaria o incauto leitor? Simples: ela ampliaria o leque de condições em que poderemos, um dia, encontrar vida extraterrestre. Afinal, se aqui na Terra há vida baseada em um elemento tóxico, como não será pelo Universo afora?
No entanto, logo após a publicação do estudo, começaram a chover críticas em cima da Nasa. Pesquisadores sérios estão descendo a lenha, apontando falhas de metodologia no estudo. Desde a simples limpeza das amostras até a falta de testes com os equipamentos adequados, que provem mesmo que a tal bactéria sobrevive a base de veneno.
Para piorar, diante da artilharia de
importantes pesquisadores externos, a Nasa disse que a imprensa não era “o canal adequado para discutir o assunto”. Oras, para fazer estardalhaço serve?