sábado, 28 de janeiro de 2012

Os últimos soldados da guerra fria passaram pelo Fórum Social em Porto Alegre


Sul 21 - Ao ouvir uma notícia no rádio enquanto estava num táxi em São Paulo, em 1998, Fernando Morais pensou que poderia escrever um livro de aventuras sobre o assunto. Mas acabou colidindo com uma história política. Ao longo de três anos de trabalho, o jornalista descobriu que também havia amor, sonhos e personagens fascinantes por trás da trajetória dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos, acusados de conspiração contra o governo. O resultado está condensado nas 416 páginas do livro Os últimos soldados da guerra fria, relançado na sexta-feira (27) em Porto Alegre, dentro das atividades da edição temática do Fórum Social Mundial. (...)
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Uma nova política é possível?


Gostei da resposta do Oded Grajew ao Lasier Martins, que perguntou o que o Forum Social tinha produzido “de resultados” até hoje. Oded pacientemente discorreu sobre as ideias que, em contraposição a Davos, passaram a ser implantadas em vários países — incluindo o Brasil, que hoje tem situação mais sólida que aqueles que seguiram as ideias de Davos.
Ideias e ações inovadoras mudam destinos. As sociedades evoluem não pelas maiorias acomodadas, mas por práticas “emergentes”, que podem vir a influenciar ou se tornar novas maiorias, no futuro. Direitos dos animais já é um assunto mais visível, por exemplo. E a acessibilidade? Falta muito, há apenas um início de compreensão da importância do problema. Há pessoas que acham que as coisas nunca vão mudar. Imagine, então, o susto daqueles ditadores quando surgiu a “primavera árabe”.

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A crise da esquerda e a mula sem cabeça

O Fórum Social Temático 2012 se ocupa, “apenas”, de dois temas: a crise do capitalismo e a destruição do planeta. Sob o pretexto de preparar a Rio + 20, muitos que aqui estão parecem comprometidos com uma crítica radical do que chamam de “capitalismo verde” ou “econeoliberalismo”. Nessa crítica, além dos balanços e das lutas contra barragens, sobressai a atualidade do embate político e teórico entre Reforma e Revolução. O economista da Unicamp e Facamp, Luiz Gonzaga Belluzzo, disse quarta-feira, numa entrevista coletiva na Carta Maior, que esta dicotomia deveria ser revisitada (no seu caso, em defesa de um reformismo radical). 

Mais do que um debate sobre a organização dos trabalhadores frente à história, no entanto, Belluzo propõe a retomada do enfrentamento de dois dos aspectos mais fundamentais analisados por Marx: a importância histórica do mercado e o privilégio do presente.




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A Agência Carta Maior está realizando ampla cobertura do Fórum Social Temático, em Porto Alegre e cidades da região metropolitana.

Mais de 221 cidades contam com banda larga popular

A oferta de conexão internet rápida nos moldes propostos pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) chegou, no início de janeiro, a mais 221 cidades brasileiras. No total, 692 municípios já contam com o serviço de internet a preço popular oferecida pelas concessionárias de telefonia fixa (Oi, Telefonica, Algar Telecom e Sercomtel), segundo informações do Ministério das Comunicações. As conexões são de 1Mbps a 35 ao mês (ou 29,90 reias nos estados que abriram mão da cobrança de ICMS).




Mais na Computer World

Por que a Apple fabrica produtos longe dos EUA?


Não são apenas os custos menores de mão de obra que estão por trás da decisão da Apple de fabricar a maior parte dos seus produtos fora dos Estados Unidos, de acordo com uma nova reportagem do New York Times.
Publicado no final de semana, o artigo do jornal americano joga um pouco de luz sobre a decisão da marca de usar fábricas em outros países em vez de locais nos EUA – um questionamento que o presidente do país Barack Obama já chegou até a fazer ao ex-CEO da empresa, Steve Jobs.
Segundo o jornal, não seriam apenas os custos menores, mas uma crença de que a fabricação em indústrias da Ásia e da Europa (o Brasil deve receber uma fábrica de iPads e iPhones em breve, por meio da Foxconn) oferece melhor escala e flexibilidade, assim como acesso a mais trabalhadores hábeis e aplicados, indisponíveis nos EUA.
Apesar de a Apple não ter participado de forma oficial da reportagem – a empresa não quis comentar o assunto – há muitas informações obtidas junto a atuais e antigos funcionários da fabricante. 

Confira no Computer World

Presidente da Foxconn chama seus mais de um milhão de funcionários de "animais"


Terry Gou é o presidente da Hon Hai Precision, a dona da Foxconn. Ele também é um cara bem insensível. Na festa de fim de ano da empresa no Taipei Zoo, ele disse: “eu fico com dor de cabeça em pensar em como gerir um milhão de animais”. QUE ENGRAÇADO CARA!
A Foxconn realmente tem um milhão de funcionários em suas gigantescas fábricas/cidades/guetos, onde eles fabricam 40% de todos os gadgets que temos no mundo, incluindo iPhones, iPads, Xboxes e qualquer coisa da Sony. Segundo uma matéria recente do NYT, essas fábricas também consomem “uma média de três toneladas de carne de porco e 13 toneladas de arroz por dia” para o “um milhão de animais”.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cientistas descobrem animais a 450°C

Laurent Banguet, AFP

Espécies desconhecidas povoam gêiseres submarinos mais profundos

Os gêiseres submarinos mais profundos do mundo, localizados na fossa oceânica das Ilhas Caimãs, com 5 quilômetros de fundo e temperatura superior a 450ºC, estão cheios de uma espécie de camarões desconhecida até agora, segundo estudo publicado nesta terça-feira.

Esses gêiseres, que liberam uma água quente extremamente rica em minerais e se situam a mais 800 metros de profundidade do que os conhecidos até agora, foram localizados por cientistas de Southampton (sul da Inglaterra), que participaram de uma expedição em abril de 2010 na fossa situada entre as ilhas Caimã e a Jamaica.


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