quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

NÃO HÁ DE SER INUTILMENTE



Por Leandro Fortes*
A morte de Dona Marisa Letícia é o triunfo físico da narrativa de ódio reinaugurada pela direita brasileira, a partir da vitória eleitoral de Dilma Rousseff, em 2014, contra as forças reacionárias capitaneadas pela candidatura de Aécio Neves, do PSDB.
Em sua insana odisseia pela retomada do poder, ainda quando o TSE contabilizava os últimos votos das eleições presidenciais, Aécio e sua turma de mascarados se agregaram, não sem uma sinalização evidente, aos primeiros movimentos da Operação Lava Jato e com ela partiram, sob os auspícios do juiz Sergio Moro, para a guerra de tudo ou nada que se seguiu.
Foi esse conjunto de circunstâncias, tocado pela moenda de antipetismo e ódio de classe azeitada diuturnamente pela mídia, que minou a saúde de Dona Marisa, não sem antes submetê-la ao tormento da perseguição, do constrangimento, da humilhação pública, da invasão cruel e desumana de sua privacidade.
A perseguição ignóbil ao marido, Luiz Inácio Lula da Silva, aliada à permanente divulgação de boatos sobre os filhos, certamente contribuíram para que Dona Letícia, a discreta primeira-dama nascida na luta e na construção dos Partidos dos Trabalhadores, tivesse a saúde atingida. (...)
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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Carta de sindicalistas petistas e cutistas aos parlamentares do Partido dos Trabalhadores


Nas eleições para presidentes da Câmara dos Deputados e Senado: 
Proporcionalidade, Sim! Voto em golpista, Não!

O Diretório Nacional do PT aprovou uma resolução sobre a eleição das mesas diretoras na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. A resolução defende a “democracia e proporcionalidade nos critérios de eleição dos componentes da mesa e no funcionamento do Congresso”, o que está correto; também deliberou que as bancadas do PT devem participar, o máximo possível, de todos os espaços de direção a que têm direito, proporcionalmente, nas direções da Câmara e do Senado.
Mas, ao mesmo tempo, ao remeter para as bancadas a decisão final sobre o voto a ser expresso pelo PT, deixou aberta a possiblidade de um acordo com deputados ou senadores da base do governo golpista de Temer. Nós que lutamos contra o golpe não aceitamos que isso aconteça. Manter a nitidez política do PT é fundamental, ainda mais diante da polarização com os golpistas que protagonizamos em todos os terrenos, desde a ação do movimento sindical e popular, até as duas casas do Congresso Nacional.
Compor com candidatos apoiado por Temer e que apoiam o seu governo ilegítimo, abriria uma perigosa brecha de perda de credibilidade de nosso partido e para a denúncia e oposição que deve ser feita ao governo golpista. (...)
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