sábado, 9 de abril de 2011

Fome, pobreza extrema no império

Aqui milhões padecem de fome. Não estamos falando do Haiti, nem de países africanos, nem asiáticos, nem das favelas sul-americanas, senão do extraordinário feito de que no país mais rico do mundo, com o setor agrário mais produtivo, milhões sofrem do que se chama "inseguridade alimentícia", ou o que em cristão se traduz como não saber de onde virá a próxima refeição.

Nos Estados Unidos se permite - sem que seja escândalo nacional - que crianças não tenham o suficiente para comer. O programa nacional de televisão da CBS News 60 Minutes mostrou recentemente o rosto e as histórias de famílias sem teto, cujos filhos falaram do que sentem quando não comem o suficiente. Mais de 16 milhões de menores de idade vivem na pobreza - 2 milhões a mais que antes da crise econômica, que explodiu em 2007 - e se registra que é o da classe média jamais ocorrido desde que o governo começou a a registra-los há meio século, informa CBS News.

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Bomba: Época revela que a AGU, sob Gilmar Mendes, advogou para Daniel Dantas

"No dia 4 de abril de 2002, a Anatel e a Advocacia-Geral da União (AGU) deram entrada a uma petição, na 31a Vara Cível da Justiça Estadual do Rio, principal foro onde TIW, fundos e Opportunity terçavam armas. Na petição, a Anatel e a AGU requeriam a admissão como assistentes do Opportunity na questão. Ao ser admitidas no caso, o processo seria transferido automaticamente da Justiça Estadual do Rio para a Justiça Federal."
Esse trecho acima a revista Época deixou escapar, e é a verdadeira notícia-bomba sem querer, em meio a reportagem desta semana, cujo foco era apenas o lobby de Dantas sobre FHC na ANATEL.

Para se situar na notícia: Gilmar Mendes foi Advogado Geral da União de 31 de janeiro de 2000 até 20 de junho de 2002, e o texto descreve uma manobra jurídica dos advogados de Daniel Dantas, com ajuda da AGU, para retirar um processo de um tribunal em que estavam perdendo a causa.

A notícia bomba leva à pergunta que não quer calar:

O que fazia a AGU de Gilmar Mendes, se metendo a advogar como assistente de um grupo PRIVADO (justamente o Opportunity), em uma empresa PRIVATIZADA, fora do interesse da União?


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A OTAN assegura que não há solução militar para a crise da Líbia

O secretário geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, tem destacado que "não há solução militar" ao conflito na Líbia, que necessita "uma solução política". Rasmussen fez estas declaraões em uma entrevista para o semanário alemão Der Spiegel, que será publicado na segunda-feira.

"Pode-se ganhar a guerra sem o envio de tropas de terra?", pergunta o jornalista a Rasmussen, que contesta assim: "A resposta honesta a esta pergunta é que não há solução militar r para este conflito. Necessitamos uma solução política, e o povo líbio deve trabalhar nesta direção. "Sem dúvida," acrescenta Rasmussen, "na última instância será a ONU quem deverá ajudar a Líbia a encontrar uma solução política para esta crise".


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Homem que atropelou ciclistas na Cidade Baixa está livre

O relógio marcava 14h18min quando o funcionário público federal Ricardo Neis cruzou o portão da frente do Presídio Central, no bairro Partenon, na Capital. Sentado no banco do carona da Mercedes-Benz de seu advogado, ele demonstrava um certo cansaço. Neis, que estava detido no Central desde o dia 31 de março, não quis falar com a imprensa.

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Celso Amorim: Brasil superou o complexo de vira-lata

Em palestra a estudantes de Relações Internacionais, em Porto Alegre, o ex-chanceler disse que não vê "diferenças profundas nem superficiais" entre a política externa do governo Dilma e a do governo Lula. Celso Amorim apontou o conceito de desassombro como uma das razões do sucesso da política externa brasileira nos últimos anos. Segundo ele, o Brasil parou de ter medo da própria sombra e superou o complexo de vira lata cultivado por alguns setores da sociedade. O Brasil pode e deve influenciar os assuntos globais, acrescentou, destacando as mudanças dramáticas que estão ocorrendo no Oriente Médio e na África.


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Chegam a Guadalajara 28 "dissidentes" cubanos

O governo espanhol e a Igreja católica pressionaram para que Cuba liberasse presos que tinham condenações por delitos comuns e por alta traição.

28 cidadãos de Cuba chegaram hoje ao centro de refugiados da Asociación Comisión Católica Española de Migraciones, Accem, em Sigüenza, em virtude do acordo subscrito entre o Ministerio de Asuntos Exteriores y Accem.

Estas 28 pessoas formam parte do grupo de 37 presos que partiram de Havana rumo a Madrid. Com a chegada deste grupo conclui-se o processo de libertações pelo qual Cuba se comprometeu a liberar 52 presos no total.

Os "dissidentes"

Em Cuba existem cerca de 50 pessoas que os grandes meios de comunicação rotulam como "presos políticos", "presos de consciência" ou "dissidentes" . Os governos dos países mais poderosos e ricos do mundo se apoiam neste argumento para pressionar o governo cubano e tratar de forçar as transformações na Ilha de acordo com seus interesses políticos e economicos. A conhecida e prestigiada organização Anistia Internacional também qualifica com esses termos a algumas dessas pessoas. Mas, o que há de corretos em todos eles?


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BRESSER PEREIRA ROMPE COM O PSDB

"...fui rever as ideias do Fernando Henrique. Eu sabia que ele tinha deixado de ser esquerda, mas eu também tinha deixado um pouco de ser esquerda. Eu continuava um pouco e ele tinha deixado de ser mais do que eu... Aí fui ler outra vez o livro clássico dele e do Enzo Faletto ("Dependência e Desenvolvimento na América Latina). E vi que Fernando Henrique estava perfeitamente coerente. O que é a teoria da dependência? É uma teoria que vai se opor à teoria cepalina, ou isebiana, do imperialismo e do desenvolvimentismo, que defende como saída para o desenvolvimento uma revolução nacional, associando empresários, trabalhadores e governo, para fazer a revolução capitalista. O socialismo ficava para depois. A teoria da dependência foi criada pelo André Gunther Frank, um notável marxista alemão que estudou muitos e muitos anos na Bélgica e que em 1965 publicou um pequeno artigo chamado "O desenvolvimento do subdesenvolvimento", brilhante e radical. É a crítica à teoria da revolução capitalista, à teoria da aliança da esquerda com a burguesia. É a afirmação categórica de que não existia, nunca existiu e nunca existiria burguesia nacional no Brasil ou na América Latina... Quando a burguesia nacional é compradora, entreguista, associada ao imperialismo, a única solução é fazer a revolução socialista. É bem louco, mas é lógico. Aí vieram o Fernando Henrique e o Enzo Faletto e disseram que havia alternativa, a dependência associada. Ou seja, as multinacionais é que seriam a fonte do desenvolvimento brasileiro, cresceríamos com poupança externa. Era a subordinação ao império. Claro que o império ficou maravilhado.... o fato concreto é que no governo Fernando Henrique o partido já caminhava para a direita muito claramente. Daí o PT ganhou a eleição e assumiu uma posição de centro-esquerda, tornou-se o partido social-democrata brasileiro -- e o PSDB, naturalmente, continuou sua marcha acelerada para a direita. Nas últimas eleições, ele foi o partido dos ricos. Isso, desde 2006. É a primeira vez na história do Brasil que nós temos eleições em que é absolutamente nítida a distinção entre a direita e a esquerda, ou seja, entre os pobres e a classe média e os ricos. E um partido desse não me serve ..."(Luiz C. Bresser Pereira, fundador do PSDB, ex-ministro de FHC; Valor, 08-04)

(Carta Maior; 6º feira, 08/04/2011)

Transmissão ao vivo do 3º dia do 5º FestFotoPoA

Watch live streaming video from festfoto at livestream.com

- pelo Coletivo Catarse

Prova da Secretaria da Educação de Minas usada para difamar Lula, o PT, e fazer propaganda política tucana

O líder do bloco Minas Sem Censura (MSC), deputado estadual Rogério Correia (PT/MG), denunciou em Brasília, na reunião do bloco parlamentar mineiro pró-Dilma que o governo tucano usa a máquina pública para caluniar e difamar os petistas.

Distribuíram uma nota à imprensa dizendo:

... o fac-simile de uma questão da prova institucional do governo mineiro, na qual a pergunta e as respostas no rol de "múltipla escolha" são um ataque ao PT e ao presidente Lula.

Mais grave ainda é que tal fato ocorre em uma "prova de avaliação", em programa institucional de um governo de estado.

A gravidade do fato é tripla:

1)dinheiro público é usado para se fazer luta partidária e representa-se com a charge, especificamente, Lula como quem "distribui" dinheiro para deputados.

(Logo o PSDB Mineiro, que é o pai do "mensalão")


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A liberdade de imprensa nos Estados Unidos

Manuel E. Yepe
auto-hermes.ning.com

A colonização informativa do império é praticamente absoluta em todo o mundo porque as informações sobre política interna ianque tem um grande protagonismo nos meios de comunicação mundiais dado que as decisões que se tomam nesse país afetam a toda a comunidade internacional e porque os Estados Unidos são o centro do sistema nervoso do sistema de comunicação mundial e as notícias que alí são geradas tem garantidas sua transmissão por todo o globo.

Isso é explicado pela amplitude no capítulo dedicado aos Estados Unidos no livro "Desinformação: Como as mídias ocultam ao mundo" de Pascual Serrano que comentei anteriormente.

Alguns acontecimentos pontuais, tais como a tragédia humana gerada pelo furacão Katrina, permitem a análise dos fatos essenciais do comportamento das mídias corporativas da imprensa na superpotência. Silenciava-se, por exemplo, que seis semanas após a catástrofe, os brancos ricos puderam voltar a suas casas e o centro comercial tinha água, eletricidade e todas as facilidades, enquanto os bairros dos negros continuavam cheios de escombros e soldados fortemente armados impediam a seus vizinhos instalarem-se nas suas.

Dos negócios da reconstrução de Nova Órleans não se havia falado ainda nas grandes mídias. Só a imprensa progressista mexicana publicou que uma lei que obrigava aos empreiteiros pagar salários equivalentes aos que predominam na região foi suspensa para que empresas com a Halliburton pagassem menos que o salário mínimo a imigrantes mexicanos e centro-americanos atraísdo para os trabalhos de reconstrução em Nova Órleans, enquanto cobravam do governo como se pagassem altos salários.


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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Professor de escola islâmica é acusado de espancar até a morte aluno de 7 anos

A polícia da Malásia está investigando um professor de uma escola islâmica acusado de espancar até a morte um aluno de 7 anos.

Na quinta-feira, o estudante Saiful Syazani Saiful Sopfidee teria tido suas mãos amarradas a uma janela e teria sido espancado por duas horas, após ter sido acusado de roubar o equivalente a R$3,70 de um colega.

Na sexta-feira, o menino deu entrada em um hospital com múltiplos ferimentos na cabeça e havia sofrido uma hemorragia interna.

Após ter entrado em coma, ele foi transferido para a unidade intensiva do hospital.

No domingo, ele acabou morrendo, em decorrência dos ferimentos sofridos.


Confira mais da BBC Brasil, no UOL

Wassyla Tamzali: "O feminismo islâmico não existe"

Tem dirigido durante vinte anos o programa de igualdade de gênero na Unesco. A ativista argelina sente-se decepcionada por uma esquerda que não se opõe a essa "prisão de tela" chamada burka.

A argelina Wassyla Tamzali é partidária de chamar as coisas por seu nome. Em "A burka como desculpa» (Saga editorial) Tamzali aconselha a nossos dirigentes que abordem o problema mais além da conjuntura política. Veterana lutadora pelos direitos das mulheres, indigna-lhe ver como o governo espanhol brecou a proibição "desse sudário" porque identificava a iniciativa da direita.

A burka é mulçumana?

Definitivamente, não. Nos países mulçumanos é pré-islâmico e sua prática está delimitada: península arábica, Afeganistão, sul do Irã... A burka não tem nada a ver, por exemplo, com a população berbere do Magreb: as mulheres berberes não carregam véu.

Nem um símbolo religioso?

Não é um símbolo religioso. Não existe nenhuma passagem do Alcorão que fale da burka: supõe, pura e simplesmente, um símbolo de dominação. Uma forma de terrorismo intelectual, religioso e moral contra a liberdade das mulheres.

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Do fundo do oceano


Bactérias encontradas em regiões pouco exploradas do Atlântico sul revelam-se potencialmente úteis a vários setores industriais. Estudo dos microrganismos, iniciado em 2009, deverá ser concluído em 2012.

Iniciada há pouco mais de um ano, pesquisa feita por microbiologistas brasileiros começa a render frutos. A equipe, que coletou cerca de 250 diferentes bactérias na porção sul do oceano Atlântico, a uma profundidade de 5 mil metros, constatou que algumas delas têm aplicação na indústria de medicamentos e na produção de biocombustíveis e de plástico biodegradável.


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Ex-presidente Clinton agradece ajuda de Cuba ao Haiti

O ex-presidente ianque William Clinton ressaltou hoje a importância da colaboração de Cuba com o Haiti, país devastado por um terremoto em janeiro de 2010.

O reconhecimento foi transmitido ao chanceler cubano, Bruno Rodríguez, pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, durante uma sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas dedicada à reconstrução do Haiti.

Clinton me encarregou de expressar seu agradecimento a Cuba pelo seu trabalho no Haiti, expressou o chefe de Estado colombiano quando o ministro cubano concluiu sua intervenção perante a sessão do Conselho de Segurança.

O ex-governante ianque, que participou na primeira parte da reunião, ostenta também a responsabilidade de enviado especial da ONU para o Haiti.

Atualmente, o programa de cooperação impulsionado pela ilha caribenha no Haiti conta com 1.117 colaboradores da saúde, 923 dos quais são cubanos e 201 de vários paises graduados em Cuba, incluindo jovens haitianos.

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Tansmissão ao vivo do 5º FestFotoPoA

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- pelo Coletivo Catarse

terça-feira, 5 de abril de 2011

FMI QUER IMPOR LIMITES ÀS POLÍTICAS SOBERANAS DE CONTROLE DE CAPITAIS

*No momento em que o Brasil discute ações
mais duras contra a avalanche especulativa*


"Nós nos opomos fortemente a qualquer diretriz ou código de conduta que estabeleça, uniformize, priorize ou restrinja o conjunto de instrumentos dos países para enfrentar movimentos de capital de grande volume e voláteis (...) Seria interessante se o FMI examinasse os problemas criados pelos capitais (voláteis).Há países que adotam políticas monetárias ultra expansivas para sair da crise; provocam uma expansão de liquidez em escala global e, no FMI (seus representantes) dizem (agora) às nações que tentam se defender dessa tsunami (...) que é preciso criar um código de conduta para suas defesas. Não se fala do problema na origem.." (Paulo Nogueira Jr, representante brasileiro no FMI, denuncia manobras para restringir o direito de defesa das nações emergentes diante da avalanche especulativa originária dos países ricos; Valor).

(Carta Maior; 4º feira, 06/04/2011)

Oposição quer requentar o mensalão. Pois o PT deveria jogar gasolina na fogueira.

A revista Época, das Organizações Globo, publicou matéria requentando o chamado "mensalão". A oposição disse querer que o STF e Ministério público apurem mais.

Ótimo que se apure. Do lado petista já viraram a vida do avesso de praticamente todo mundo, e dificilmente encontrarão algo novo. A hora é de comprar a briga e exigir também que apurem os tucanos com seus podres escondidos no armário, muito além do Eduardo Azeredo (PSDB/MG).

No governo FHC, antes do Azeredo em 1998, as agências de propaganda da qual Marcos Valério era sócio já atuavam com desenvoltura.

A agência DNA era contratada pelo Banco do Brasil desde março de 1994, ainda no governo Itamar Franco, e continuou atuando no banco durante os 8 anos do governo FHC.


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Os cometas enrrugam os anéis de Saturno e de Júpiter

Em agosto de 2009, o Sol iluminou os anéis de Saturno quase exatamente desde o plano equatorial, revelando um sutil enrrugamento em todo o anel C similar ao que se havia identificado antes no plano D. São como ondas em espiral nessas bandas do disco de matéria que gira em torno do planeta. Um fenômeno similar já se havia observado em Júpiter. Duas equipes de cientistas, depois de analisar essas rugas dos discos, concluem agora que se devem provavelmente a efeitos de colisões de cometas em 1983(Saturno) e 1994(Júpiter). Os resultados podem ser úteis para conhecer melhor o entorno destes grandes corpos do sistema solar, senão também, estudando as transformações desses anéis, para saber com que frequência se produzem esses impactos e estimar a população de cometas, dizem os investigadores no último número da revista Science.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nas trincheiras da globalização

O exito de 'Inside Job' põe o foco sobre uma nova onda de documentários voltados para a descrição de um mundo em decomposição.

Influir sobre la realidade política é um dos sonhos molhados dos documentaristas sociais. Charles Ferguson, direitor de Inside Job, pode gabar-se de haver ressucitado o debate sobre a responsabilidade do crash financeiro de 2008. Mas Inside Job, que pôs em apertos alguns peixes gordos de Wall Street, não é o único filme com um enfoque inovador sobre as numerosas frentes da crise global. Dos bastidores do comércio mundial de mercadorias à gentrificação (*) dos bairros, o documentário contemporâneo tem se voltado para a descrição de um mundo em crise.

(*) recapitalização; transformação de lugares, ou vizinhanças, de baixo valor em alto valor.

Vejam o texto completo em PÚBLICO.ES

O futuro do tempo

O imediatismo e a urgência são a marca do nosso tempo. A instabilidade e a precariedade do trabalho encurtam o tempo presente. Essa situação impede qualquer projeto de longo prazo, fazendo prever grande incerteza sobre o futuro. É preciso estruturar uma ética do futuro, uma ética do tempo que reabilita o futuro, mas também o passado e o presente

Jérôme Deauvieau - (01/03/2002)

Com a teoria da relatividade, de Einstein, a noção de tempo modificou-se: o conceito espaço-tempo substituiu as noções separadas de espaço e de tempo

Por que suscitar a questão do tempo, do futuro do tempo e dos futuros possíveis? Porque nossa sociedade vive sob a tirania do tempo. Como mostra Milan Kundera, ela “está imobilizada na estreita passarela do presente”.


Vejam o texto completo em LE MONDE DIPLOMATIQUE-biblioteca diplô

"Nem Deus, nem partido, nem amo, nem marido"

Quase uma centena de mulheres feministas tomaram a praça da Ópera de Madrid para denunciar "a homofobia e o machismo da sociedade patriarcal", em uma convocatória independente dirigida unicamente a mulheres, lésbicas e transsexuais. "Denunciamos o controle que o patriarcado e a Igreja exercem sobre os corpos das mulheres, especialmente lésbicas e transsexuais, porque são os coletivos mais criminalizados pelo clero", explicou Marcia Solanas, membro do grupo Feministas de Madrid.

Atrás de um cartaz com o lema A violência patriarcal nos mata a todos. Meu corpo é meu. Não é pecado nem delito. Feministas contra a homofobia e a misoginia eclesiástica, as mulheres reivindicaram " a sexualidade livre" fazendo ouvidos surdos aos comentários machistas de alguns transeuntes.

Vejam mais em KAOSENLARED.NET (ou no espaço de comentários deste post).

domingo, 3 de abril de 2011

Senador Kerry afirma que Estados Unidos gastou 150 milhões em subversão contra Cuba

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EE.UU., John Kerry, condicionou o desembolso de 20 milhões de dólares adicionais para programas de subversão em Cuba a uma "revisão plena" desses projetos, apresentados com o eufemismo de "pro-democracia".
Kerry reconheceu que este tipo de programa tem custado 150 milhões de dólares ao contribuinte norte-americano e solicitou que o Escritório de Supervisão do Congreso(GAO), que tem investigado a fraude e abuso desses programas no passado, realize outra investigação "sobre a base legal e a eficácia destas operações".


Em KAOSENLARED.NET

ONU: uma arma mortal a serviço do império, segundo D'Escoto

Há que recuperá-la, porque se morre não voltará a nascer, advertiu quem foi presidente do período 63 de sessões da Assembléia Geral do organismo mundial (2008-2009).

Em uma entrevista com Prensa Latina em Nova York, o também sacerdote católico sustentava que nestes momentos a ONU era uma organização impotente, incapaz de cumprir com os objetivos para os quais foi criada.

D'Escoto lançou duras críticas contr o atual secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a quem denunciou por "haver traído a Carta" da ONU.

Nesse sentido não descartou a existência de uma coordenação entre o responsável da organização e o país anfitrião (EUA) para evitar a entrada do ex-chanceler líbio, Alí Treki, no território ianque.


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Segundo documentos desclassificados, a CIA financiava o narcotráfico mundial (+Vídeo)

A Agência norte-americana de inteligência (CIA, por suas siglas em inglês) ajudava o narcotráfico para recolher recursos para realizar suas operações clandestinas, segundo apontam documentos com selo federal ianque que foram desclassificados.

A história das relações entre a CIA e o narcotráfico começou nos anos 70 e teve ponto culminante nos anos 90.

Mais de 8.000 documentos do governo federal desclassificados pela Ata de Informação Pública revelam detalhes destes controvertidos vínculos. Informes da década de 80 mostram que para se opor à presença militar soviética no Afeganistão, os EE.UU. gastaram mais de 2 bilhões de dólares no financiamento da resistência afegã através dos cartéis de drogas. Os mesmos documentos indicam que a CIA também esteve envolvida com narcotraficantes latinoamericanos.


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Funcionários cubanos são destituídos de cargos provinciais por violações

Cinco funcionários da Assembléia Provincial do Poder Popular na região cubana de Sancti Spíritus foram destituídos de seus cargos por "violações e indisciplinas de caráter grave", informou hoje o diário Granma.

O rotativo informou que a Assembléia da província central de Sancti Spíritus realizou ontem uma sessão extraordinária na qual "retirou de seu cargo o até agora vice-presidente, Sergio Silvino Carpio Mesa, por violações e indisciplinas de caráter grave".


Granma enfatiza também que "foram ratificadas medidas disciplinares de separação definitiva do órgão de três vice-presidentes do Conselho da Administração Provincial" e a outra funcionária do Poder Popular "por incorrer em abusos no exercício do cargo e desvio de recursos com fins de lucro".

"Aos implicados nestes fatos se os exigirá responsabilidade penal", acrescentou o diário.


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México: Entreguismo panista e intervencionismo ianque

Para todas as drogas consumidas massivamente as fronteiras dos EE.UU. estão abertas. Ou, por acaso, alguém crê no conto da guerra contra o narcotráfico?


A falta de caráter político, da carência de estadistas, da ignorância da história das relações México-Estados Unidos, do amálgama do grande capital mexicano e as transnacionais norte-americanas, a errônea leitura do presente latino-americano, a ausência de consciência nacional, o pró-ianquismo oligárquico e a admiração irracional por uma potência imperialista apodrecida e decadente, tem feito e fazem os "governos" do Partido Acción Nacional desabar o México sob uma crise não vista desde o término da Revolução mexicana.


A situação é tão grave que não há dia em que não apareçam novas notícias acerca da entrega da soberania nacional aos vizinhos do norte; o intervencionismo ianque em áreas da defesa e da segurança nacionais; os arreganhos públicos a Felipe Calderón e os secretários de seu gabinete por parte de Janet Napolitano, Hillary Clinton, Barack H. Obama e outros altos funcionários do Departamento de Estado, do FBI e outras dependencias da administração democrata gabacha (*); a operação criminosa Rápido e furioso; a espionagem ianque por meio de drones que voam sobre o território mexicano, a solicitude do governo espúrio do PAN; a intromissão grosseira e ofensiva da embaixada ianque em assuntos internos mexicanos; o treinamento de militares mexicanos em Fort Bragg, Carolina do Norte, EU, em alguns de cujos cursos se forjaram altos chefes dos Zetas; a participação de nacionais ianques entre os capos de cartéis mexicanos, e a residência em El Paso, Texas, de Los Aztecas.

(*) Nota do editor deste blog: "gabacho" é uma nova expressão pejorativa para "gringo". Esta última deixou de ser pejorativa porque foi incorporada pelos próprios ianques.

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Libia: Como funcionam os mísseis cruzeiro de urânio empobrecido

De cada 10 mísseis disparados mais ou menos um sai do contrôle e explode em qualquer ponto fora do alvo. Ou seja, este bombardeio supostamente "humanitário" matará a milhares de civis nos anos vindouros, indica o professor Massimo Zucchettil.

Os problemas vinculados ao urânio empobrecido e sua toxicidade tem surgido varias vezes no campo da ciência nos últimos anos. O autor deste trabalho se ocupa da proteção radiológica desde décadas e do urânio empobrecido desde 1999. Depois de uma experiência de publicação de trabalhos científicos em revistas, de apresentações em colóquios internacionais e conferencias na Itália sobre o urânio empobrecido, este artigo trata de fazer uma estimativa do impacto que o uso do urânio empobrecido na guerra contra a Líbia(2011) tem sobre o meio ambiente e a saúde. Informes sobre seu uso tem aparecido nos órgãos informativos desde o princípio do conflito[1].

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A opinião pública, entre o velho e o novo

- A decadência irreversível da velha mídia e o surpreendente surgimento
de novas modalidades de formação democrática da opinião pública


Atribuem à internet – sua velocidade, seu caráter interativo, sua “irresponsabilidade” (“Qualquer um pode escrever...”, tipo Cansei) – a decadência da imprensa escrita. Claro que isso tem parte da verdade. Quem lê no dia seguinte o que já tinha ido na internet no dia anterior – às vezes lê nos jornais 2 dias depois de ter lido na internet -, tem uma sensação de tempo perdido, de notícia requentada, de um mundo superado pela rapidez virtual.

Além de que a internet, nas suas distintas modalidades, supera um dos problemas que permitiu o monopólio privado de algumas famílias, que pretendiam ser donas da formação da opinião pública, porque o investimento necessário para publicar um jornal ou uma revista é muito grande, enquanto que na internet é bastante pequeno ou quase nenhum.

Vejam o texto completo no BLOG DO EMIR-CARTA MAIOR

Mensalão requentado

A revista Época se esforçou. A capa desta semana, assinada pelo ex-garoto prodígio da Veja e bolsista do Millenium, Diego Escosteguy, traz aquela linguagem entre barroca e cínica que se tornou marca registrada nas reportagens sobre o mensalão. A matéria, com base no relatório da Polícia Federal enfim concluído, traz uma ou duas novidades, as quais, porém, são tão ansiosa e descaradamente aditivadas com molho velho que perdem todo o sabor. A imagem que me vem é a de uma sopa guardada há semanas na geladeira, a qual lançamos dentro uma cenoura cortada para que pareça fresca.

A escassez de fatos novos no relatório da PF decorre do fato de que o mensalão foi o escândalo mais devassado da história política brasileira. Tivemos várias CPIs, com quebra de sigilos telefônicos e bancários. A imprensa deslocou o grosso de seus efetivos para investigar todos os ângulos do episódio. E a pressão midiático-política da oposição, que chegou a ameaçar a estabilidade institucional, conseguiu, desde o início das investigações, monitorar, vazar e divulgar os resultados parciais dos relatórios da Polícia Federal. Pesquisando rapidamente na internet, descobre-se que praticamente todas as informações apresentadas na matéria já eram do conhecimento público desde 2005, embora sem a credibilidade conferida pela investigação profissional.

Vejam o texto completo no blog ÓLEO DO DIABO

A Rainha Hilária da Líbia

31/3/2010, Pepe Escobar, Asia Times Online
http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/MC31Ak02.html

O impasse na Líbia pode arrastar-se por semanas, se não por meses. Nesse caso, cresce a possibilidade da balkanização. Pensem numa Líbia Leste, capital Benghazi, rica em petróleo e sob governo-fantoche lá posto pelos EUA (um Hamid Karzai líbio, como o presidente do Afeganistão). Seria uma espécie de Arábia Saudita norte-africana (a Casa de Saud adoraria).

E pensem numa Líbia Oeste, capital Trípoli, empobrecida, irada e governada por Muammar Gaddafi e filhos. Se acontecer, estaremos de volta aos anos 1950s: a Líbia como a nova Coreia. Ou, ainda pior, de volta aos anos 1960s: a Líbia como o novo Vietnã.

Vietnã? Não surpreende que um paranóico consórcio EUA-franco-inglês faça de tudo para derrubar Gaddafi. Não querem meio Bolinho Primavera: querem o Kebab inteiro.


Vejam o texto completo em GRUPO BEATRICE