Para todas as drogas consumidas massivamente as fronteiras dos EE.UU. estão abertas. Ou, por acaso, alguém crê no conto da guerra contra o narcotráfico?
A falta de caráter político, da carência de estadistas, da ignorância da história das relações México-Estados Unidos, do amálgama do grande capital mexicano e as transnacionais norte-americanas, a errônea leitura do presente latino-americano, a ausência de consciência nacional, o pró-ianquismo oligárquico e a admiração irracional por uma potência imperialista apodrecida e decadente, tem feito e fazem os "governos" do Partido Acción Nacional desabar o México sob uma crise não vista desde o término da Revolução mexicana.
A situação é tão grave que não há dia em que não apareçam novas notícias acerca da entrega da soberania nacional aos vizinhos do norte; o intervencionismo ianque em áreas da defesa e da segurança nacionais; os arreganhos públicos a Felipe Calderón e os secretários de seu gabinete por parte de Janet Napolitano, Hillary Clinton, Barack H. Obama e outros altos funcionários do Departamento de Estado, do FBI e outras dependencias da administração democrata gabacha (*); a operação criminosa Rápido e furioso; a espionagem ianque por meio de drones que voam sobre o território mexicano, a solicitude do governo espúrio do PAN; a intromissão grosseira e ofensiva da embaixada ianque em assuntos internos mexicanos; o treinamento de militares mexicanos em Fort Bragg, Carolina do Norte, EU, em alguns de cujos cursos se forjaram altos chefes dos Zetas; a participação de nacionais ianques entre os capos de cartéis mexicanos, e a residência em El Paso, Texas, de Los Aztecas.
(*) Nota do editor deste blog: "gabacho" é uma nova expressão pejorativa para "gringo". Esta última deixou de ser pejorativa porque foi incorporada pelos próprios ianques.
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