As duas revistas semanais brasileiras com maior circulação –
Veja (13/3) e
Época (11/3) – coincidiram em dedicar a capa ao antichavismo, embora se trate de reportagens diferentes. Na
Veja, insulto, desprezo, panfletarismo truculento (“Chávez, a herança sombria”; “A maldição da múmia”). Na
Época,
um tom mais comedido, apuração menos superficial, embora o título da
reportagem, no interior da revista, seja uma patacoada verbal
metafórica: “À sombra de um corpo embalsamado”.
Em ambas, uma foto semelhante na capa: só a metade direita do rosto de
Chávez visível. Em ambas, a mesma finalidade: apresentar os anos Chávez
como uma espécie de catástrofe que se abateu sobre a Venezuela, o
presidente como um tirano, o povo como massa ignara. Em ambas, ausência
total de
background histórico.
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Observatório da Imprensa.