sábado, 29 de dezembro de 2007
Alemanha preocupada com as armas nucleares paquistanesas
"As armas nucleares nunca devem cair em mãos islamitas. Apesar da atual situação instável, ainda não existe nenhum risco concreto, mas é preciso corrigir a situação para que continue sendo assim", afirmou ao jornal Bild am Sonntag.
"Estamos horrorizados com o atentado cruel que matou na quinta-feira a ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto e que criou uma situação que pode desencadear a crises mais grave na história do Paquistão", disse o chefe da diplomacia alemã.
Brasileiros sumidos na era Condor estão em Dossiê
A operação consistia no acordo entre as ditaduras do Cone Sul nos anos 70 para combater opositores. De acordo com levantamento feito pela comissão, em contrapartida, pelo menos sete argentinos desapareceram no Brasil entre 1975 e 1980.
O Dossiê está previsto para ser lançado em 2008.
Pedindo uma cerveja no Zimbábue
Na época colonial, o Zimbábue se chamava Rodésia, batizado em homenagem ao empresário e explorador britânico Cecil Rodes, que se tornou conhecido por sua declaração de que ficava angustiado ao ver o céu estrelado, porque ali estavam vários planetas que ele nunca poderia colonizar. Para azar dos africanos, boa parte do continente estava disponível. A África Austral, com seu clima ameno, foi especialimente propícia ao estabelecimento de milhões de colonos brancos. Não por acaso, foi lá que as independências não puderam ser negociadas e tiveram que ser conquistadas à bala: África do Sul, Angola, Moçambique, Namíbia, Zimbábue.
No Zimbábue, a minoria branca fez uma célebre declaração unilateral de independência dos britânicos, porque acreditava que Londres iria chegar a algum tipo de acordo com a maoria negra. Esta, evidentemente, não gostou da perspectiva de viver num regime racista e o resultado foi uma feroz guerra civil. O líder do governo branco, Ian Smith, morreu há poucas semanas. O chefe dos rebeldes, Robert Mugabe (foto) governa o pais desde os anos 1980.
O texto continua em Todos os Fogos o Fogo, inclusive com figurinha.
Contemplar com eficiência
"O recurso às parcerias com o setor privado só se justifica se implicar diminuição da burocracia no fornecimento de um determinado serviço, com redução de custos para o poder público e melhoria da qualidade para o consumidor final. Obviamente, esse tipo de inovação irá se chocar sempre com os interesses de corporações influentes de servidores, na maioria das vezes mais preocupados em garantir privilégios do que em contemplar com eficiência as aspirações dos contribuintes" (Os grifos são meus).
Bem, se alguém ainda não sabia o que o Grupo RBS pensava sobre a maioria dos servidores do funcionalismo público gaúcho, que ao contrário dos jornalistas de ZH não precisam lamber as botas de ninguém em função do fato de terem sido aprovados em transparentes concursos públicos, o texto acima, extremamente preconceituoso, generalista e rançoso, acaba de deixar isso bem claro.
A maioria dos professores da rede estadual e da Uergs, dos servidores da saúde, do judiciário e do ministério público gaúcho, bem como de toda e qualquer área pública, seja estadual ou não, ingressa no serviço público mais com o objetivo de garantir privilégios do que contemplar com eficiência as aspirações dos contribuintes. Isso de contemplar com eficiência as aspirações alheias só quem faz é a iniciativa privada, claro. É por isso, e não pelo lucro, que as corporação privadas existem. O sentido da existência do Grupo RBS é contemplar com eficiência as aspirações alheias, inclusive.
De La Vieja Bruja.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
O julgamento de Fujimori
O texto completo em Todos os Fogos o Fogo.
A culpa é do Lula
A culpa de Lula e as mortes nas estradas
O Natal de 2007 já é passado – segundo os lojistas, o melhor dos últimos 10 anos, do ponto de vista das vendas, obviamente – e os jornais chegam às bancas e casas dos assinantes magrinhos, com pouca notícia. O incêndio no Hospital das Clínicas, em São Paulo, rendeu boas fotos nos dois diários paulistas e os acidentes nas estradas também foram bastante explorados em função do "aumento recorde" deste tipo de tragédia. Sobre o incêndio, há pouco a comentar e desde já o blog garante que não foi culpa do governador José Serra (PSDB), embora alguns digam que ele é tão azarado que nem no Natal consegue alguns momentos de paz...Sobre o aumento das mortes nas estradas, porém, vale a pena ler o comentário reproduzido abaixo, do jornalista Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa. Este blog concorda com o argumentos e arremata: a culpa, neste caso, é mesmo do presidente Lula, como os jornalões marotamente insinuam, mas não pelas razões que eles apresentam. A culpa é de Lula porque em seu governo o país vem crescendo ano a ano, o que é muito bom, mas não deixa de provocar alguns problemas também graves. As estradas estão mais entupidas, os aeroportos estão cada vez mais lotados – sim, até o povão está tomando avião, para horror de uma certa classe média preconceituosa e invejosa que temos no Brasil. Essas coisas, no fundo, são como as dores do parto. A seguir, o lúcido texto de Luciano.
Guerra nas estradas
Mais uma vez, como acontece todos os anos, os jornais do dia 26 de dezembro trazem as estatísticas das mortes nas estradas brasileiras.
E a cada ano os números se tornam mais impressionantes.
Hoje, os jornais publicam uma avaliação parcial da Polícia Rodoviária Federal: foram 134 mortos em acidentes desde a meia-noite de sexta-feira até as 6 horas da manhã de ontem.
É bem provável que tenhamos tido, pela primeira vez, um Natal com mais mortes do que as que ocorrem no carnaval.
O balanço final será divulgado hoje, mas os dados parciais antecipados pelos jornais mostram que o número de vítimas fatais chega a ser quase 78% superior ao das ocorrências do Natal de 2006.
É a pior estatística dos últimos quatro anos, e pode ser ainda mais grave, já que ainda não haviam sido contabilizadas as ocorrências do último dia do feriado.
Segundo autoridades citadas pelo Estado de S.Paulo e a Folha, a principal causa de acidentes continua sendo a imprudência dos motoristas.
Mas o sucesso do modelo econômico adotado no Brasil tem grande relação com a tragédia.
O Estadão observa que 2007 foi o ano em que dois fatores ligados à economia aumentaram os riscos nas estradas.
O primeiro deles é a venda recorde de automóveis – foram 3 milhões de novos veículos colocados nas ruas e estradas neste ano, considerado o melhor resultado da indústria automobilística em toda a sua história.
O outro fator de risco é o aumento do consumo em geral, que provoca uma elevação na estatística de transporte de produtos industrializados e grãos pelas rodovias.
A receita da tragédia é a convivência de muito mais automóveis com muito mais caminhões, cada um deles dirigido por um motoristra apressado, nem sempre preparado e quase sempre convencido de que dificilmente será apanhado pela polícia.
Os jornais têm dado destaque todos os anos às estatísticas dos desastres, assim como têm sabido comemorar os feitos da economia.
O que parece estar faltando é relacionar uma coisa com a outra.
Do Blog Entrelinhas.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ex-premier paquistanês pede renúncia de Musharraf e decide boicotar eleição
O líder da Liga Muçulmana do Paquistão-N (PML-N) acusou Musharraf de ter "planejado" a morte da ex-primeira-ministra. Além disso, informou que seu partido não participará das eleições legislativas de 8 de janeiro, em solidariedade ao Partido Popular do Paquistão (PPP), ao qual Bhutto pertencia.
"Musharraf é a origem de todos os problemas", afirmou Sharif, que pediu ao presidente que renuncie para "salvar o Paquistão".
MEU COMENTÁRIO: Musharraf chegou ao poder com apoio dos EUA. O Paquistão possui bombas atômicas e agora os generais norte-americanos estão com verdadeiro pavor de que esses artefatos passem para mãos de oposicionistas.
"Hipocrisia na Mídia - Isso Tem que Ter Fim"
O que faz com que um certo número de abobados de relações públicas pense que um certo número de jornalistas abobados vestindo camisetas com determinada mensagem em vésperas de feriados irá de algum modo influenciar no comportamento do motorista brasileiro, há anos diariamente bombardeado pelos rebaixados apelos do álcool e da velocidade aliada à potência? O que faz com que tais abobados pensem que haveria alguma relação imediata e quase mágica de causa e efeito entre a verbalização de suas toscas pretensões, em um dia, e o comportamento dos condutores de veículos, em outro? Como estes sujeitos conseguem pensar que tal tipo de problema está sujeito à tal tipo de planejamento de relações públicas, que no final das contas só se preocupa com a imagem pública de seus idealizadores?
Bem, só mesmo visitando faculdades de comunicação social e rodinhas de publicitários e relações públicas para se saber como tais estrategistas pensam e agem. La Vieja já adianta que é preciso ter estômago para suportar a quantidade de chavões, simplificações, reducionismos, achismos e crenças irrefletidas em discussão. De suas pranchetas saem planejamentos brilhantes como o recente "Violência no Trânsito - Isso Tem que Ter Fim", do Grupo RBS. Trata-se mais ou menos de uma espécie de alívio de consciência, algo do tipo: "ufa, ainda bem que existimos para fazer com que as pessoas se dêem conta dos problemas do trânsito. Deveriam ser eternamente gratos por nossa perspicácia. Agora vamos todos para casa esperar pelas estatísticas, pois a mensagem está dada. Fizemos nossa parte".
Os raciocínios de relações públicas e de publicitários são de uma tosquice ímpar. Mais toscos, só os jornalistas de se prestam a vestir as camisetas criadas pelo brilhantismo intelectual de seus colegas.
LEIA MAIS CLICANDO NO TÍTULO..............
O macabro jogo da RBS
A empresa de mídia corporativa e conservadora RBS de Porto Alegre apostou um jogo com a morte. E perdeu. Um jogo faustiano perigoso, onde o prêmio seria mais prestígio social de superfície e mais humanitarismo postiço. Foi derrotada.
Semanas atrás, o grupo RBS lançou uma campanha institucional contra a violência no trânsito (leia-se violência do automóvel) com o rótulo "Isso tem que ter fim" (comentamos esse tema dias atrás, ver abaixo). Exigiu autoritariamente que todos os seus celetistas vestissem uma camiseta com os dizeres no peito e os estampou no seu principal diário, o jornal José Agá. Constrangido, o independente Luís Fernando Veríssimo saiu com cara de gato a cabresto.
Se arrependimento matasse, a sede da RBS na avenida Ipiranga seria um campo santo silencioso e reverente. Embarcaram, certamente, na conversa fácil e vazia de algum publicitário genial (plenonasmo, os publicitários sempre são "geniais"!) munido de dados seriados e curvas coloridas (que eles insistem em chamar de "estatística") para provar que este ano de 2007 haveria uma queda significativa de acidentes de trânsito e que a RBS poderia surfar essa onda positiva, já que os saldos anuais vinham de fato caindo lenta, mas constantemente. É simples, fácil, não requer prática nem habilidade, qualquer criança brinca, todo o adulto se diverte... só que o gênio esqueceu de dizer que o game era contra a morte. Um xadrez com a morte, dos outros. Resultado: morte 35, RBS zero. Nunca tantas vidas foram engolidas pelo automóvel, em tão poucos dias de feriados. O próprio editorial de José Agá admite a derrota acachapante.
PARA LER MAIS CLIQUE NO TÍTULO DESTA.
Abrir espaços à paz e ao intercâmbio humanitário
Escrito por Pietro Alarcón
13-Dez-2007
A pressão nacional e internacional obrigou ao governo colombiano, depois de muitas idas e vindas, a anunciar a facilitação do chamado intercâmbio humanitário criando nesse país uma zona de encontro, que permitirá gerar um novo espaço de negociação das partes em conflito.
De fato, os resultados eleitorais que demonstram o avanço do Pólo Democrático de oposição ao governo, o clima desfavorável para Uribe no campo das relações internacionais, os escândalos que o comprometem direta ou indiretamente com o narcotráfico, sua torpe aliança com Bush - em franca contra-via aos ares que se respiram na América Latina -, que o faz aparecer como um cúmplice de ocasião das atrocidades no Iraque e Guantánamo e os reclamos de familiares de seqüestrados diante das suas propostas, acompanhadas não raro de chiliques e discursos destemperados, nos quais anunciava resgates heróicos, obrigaram ao presidente a uma concessão difícil mas da qual, no entanto, pretende extrair ainda um lucro político em todos os cenários, aparecendo como o artífice do novo processo.
Por isso, não se trata, necessariamente, de uma mudança de rumo na essência da política governamental, senão a evidencia de que não há outra saída nas atuais circunstâncias para o governo, senão a de admitir que na Colômbia existe um conflito social e político armado, de que fracassou a tentativa de resolver o problema dos seqüestrados através de ações violentas e de que urgentemente, como aliás faz tempo asseguram até membros do establishment, é preciso encontrar vias e caminhos para discutir temas de interesse de toda a comunidade e abrir espaço uma janela à negociação para a paz.
O tema dois direitos humanos ganhou, assim, um fôlego importante. Em pauta está a troca de prisioneiros insurgentes nos presídios da Colômbia pelos seqüestrados em poder das FARC.
Que o seqüestro é uma conduta que atenta contra o senso de humanidade que existe em cada um de nós, é opinião unânime entre os que querem paz, segurança e justiça no mundo. Contudo, como toda conduta, deve ser avaliada no contexto em que esta se desenvolve e, no caso colombiano, o seqüestro passou a ser uma forma de ação política.
Sem pretender justificar que se trata de um dos atos mais duros contra a liberdade humana, na Colômbia não há como esquecer que o deterioro do conflito que se alastra por mais de quarenta anos, e que foi iniciado pelo terrorismo de Estado nos campos do país, tem também condutas como a da detenção-desaparecimento de centenas de lideranças populares, de homens do povo dos quais ainda nada se sabe, embora as evidências apontem que foram detidos por forças patrocinadas por elementos que fazem parte da estrutura estatal. E sem esquecer, também, que se acumulam as denúncias na Comissão Interamericana de Direitos Humanos contra o Estado colombiano e suas forças armadas que, por ação ou omissão, se encontram seriamente comprometidas com as andanças dos grupos paramilitares.
É dizer, o seqüestro, os desaparecimentos, os assassinatos dos sindicalistas – 32 no ano 2007, segundo a Comissão de Direitos Humanos da CUT-Colômbia –, estudantes, professores, camponeses, enfim... se inscrevem no marco de um conflito ocasionado pela teimosia de uma oligarquia em manter uma democracia de fachada e que não duvidou em apelar a táticas de extrema violência para impedir o estremecimento do seu poder desde a metade do século XX até os nossos dias.
Não sabemos ainda qual é a reação dos Estados Unidos, que agenciam a presença das suas tropas e intervém diretamente assessorando e contribuindo a polarizar a situação de guerra ou torpedeando os bons ofícios de países vizinhos e personalidades que não são do seu agrado. A propósito, a gestão de Chávez estava transcorrendo tão bem que pará-la ou suspende-la, de qualquer maneira, era, para o governo da Colômbia – e especialmente para seu big brother - uma necessidade política.
Por isso, é de extrema importância que as forças democráticas do Continente se pronunciem em favor da irreversibilidade dessa proposta, forçando ao governo a, quanto antes, dar passos para efetivá-la. Há que partir da premissa, como o fazem as organizações que trabalham em prol dos direitos humanos na Colômbia, de que o Estado tem o dever constitucional de resguardar e vida e o bem-estar de todos os colombianos, e contra esse argumento não cabem formalidades que possam escamotear as considerações humanitárias que devem ser levadas em conta para resolver algo tão urgente e delicado.
Pietro Alarcón é professor da faculdade de Direito da PUC/SP e representante no Brasil do Comitê Ppermanente da Colômbia pela Defesa dos Direitos Humanos.
Texto do Correio da Cidadania.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Chile relembra 100 anos do massacre de Iquique
O Massacre de Iquique foi uma carnificina perpetrada pelo exército chileno, em 21 de dezembro de 1907, contra milhares de trabalhadores do salitre em greve geral. Fala-se em mais de 3 mil operários e familiares mortos.
Este acontecimento faz parte do início do movimento operário chileno, ligado aos trabalhadores mineiros. O massacre foi de tal brutalidade que impôs uma paz de cemitério durante 15 anos aos operários e suas reivindicações. A matança é um símbolo do movimento sindical e da esquerda chilena.
O Processo
Certa manhã, em maio de 2004, quando o artista Steve Kurtz abriu os olhos, após um sono inquieto, descobriu que sua mulher estava morta. Chamou a polícia, pelo 911, e inaugurou um pesadelo. Os policiais encontraram um laboratório com culturas de bactéria (o artista e a mulher trabalhavam com um projeto que seria exibido naquele mês, sobre alimentos transgênicos) e avisaram ao FBI, que apreendeu vários pertences do casal e passou a perseguir o sujeito.
Constatou-se que a mulher havia morrido de ataque cardíaco, e que as bactérias era de uso comum em laboratórios de escola secundária, mas o FMI não larga o pé do homem, e o processa por fraude em correspondência ou coisa parecida. Depois de anos de pressão, parece que conseguiu que o professor que enviou as bactérias ao artista, pelo correio, deponha contra ele (o professor está muito doente,e não agüenta mais o pesadelo imposto pelo FBI). Pelo Patriot Act, baixado por Bush depois do 11 de setembro, o artista pode pegar até 20 anos de prisão, se culpado. A história virou documentário, que teve repercussão pífia nos EUA, e a história continua como conta a Art in America, AQUI.
Aliás, o filme passou pelo Rio, neste ano. Não me lembro de ter visto matéria sobre isso em algum caderno cultural; quem sabe foi derrubada para dar lugar a alguma história sobre a Sandy e o Júnior. Há campanhas no mundo todo pelo cara.
Esse é o mundo de quem empacota seus medos e os entrega à polícia, com carta branca e regras frouxas, para perseguir os criminosos. Como o alienista do Machado de Assis, que via maluco em todo canto, a polícia é paga para encontrar culpados, nem que, às vezes, tenha de fabricá-los.
Do Sítio do Sérgio Léo.
Ri Amarelo...
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Luz para todos, o tempo todo ?
Sensacional, não? As responsáveis pela "mágica" são micro-partículas chamadas "litrosferas", atóxicas e de custo irrisório. Em bom português, esta descoberta tem tudo para mudar nosso cotidiano na próxima década. (No Jornal do Brasil).
Salário impulsiona o desenvolvimento
- O aumento do salário mínimo vai direto para o consumo. Não é esterilizado em poupança - explica o cientista social. - O dinheiro vai para o consumo de bens de primeira necessidade. (No Jornal do Brasil)
domingo, 23 de dezembro de 2007
O "processo dos 25" chega ao fim: total de mais de 108 anos de prisão para 24 ativistas
Quase um mês depois da manifestação que reuniu 80 mil pessoas que reivindicaram a autoria de Gênova, na tarde dessa sexta-feira, 14, foi encerrado o "processo dos 25". Esse processo acusava 25 pessoas por "devastação e saqueio" nos protestos durante a reunião do G8 em 2001, em Gênova, Itália. O resultado foi apenas um ativista inocentado, enquanto os demais foram condenados a pagar 100 mil euros e suas penas totalizam 108 anos e 3 meses, variando para cada um entre cinco meses a onze anos.
Para um grupo de catorze ativistas, a acusação de "devastação e saqueio" não se sustentou e os acontecimentos na via Tolemaide foram entendidos como auto-defesa diante de uma polícia autoritária, não constuindo crime. No entanto, eles foram condenados pelos danos e cumprirão penas entre cinco meses a dois anos e seis meses. E ainda, um deles cumprirá 5 anos por danificar o carro da polícia, aquele mesmo que matou o ativista Carlo Giuliani.
Continue lendo no CMI Brasil.
Aumento do glifosato tira força da soja transgênica
PORTO ALEGRE, DOMINGO, 23 DE DEZEMBRO DE 2007
Os custos da lavoura de soja aumentaram 10%. Um dos maiores reajustes foi registrado pelo glifosato, em torno de 40%. 'A alta fez com que, pela primeira vez, a soja transgênica perdesse competitividade com relação à convencional, conforme foi constatado no Mato Grosso do Sul', disse o superintendente da CNA, Ricardo Cotta Ferreira, no lançamento dos primeiros resultados dos Ativos do Campo, que integram o projeto Campo Futuro da CNA.