quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ulemá saudita emite lei que proíbe mulheres de irem sozinhas ao médico

O membro da Organização de Grandes Ulemás da Arábia Saudita - uma instituição oficial -, Qais al Mubarak, proibiu que as mulheres sejam atendidas por médicos homens, a não ser que estajam acompanhadas por um homem da família.

O jornal saudita Al-Hayat publicou nesta quinta-feira que a "fatwa" (lei islâmica) emitida por Mubarak torna "ilícito que uma mulher mostre seu corpo perante um médico, e o assunto é mais grave no caso da exposição de partes íntimas".

O xeque advertiu que a proibição inclui os partos e a intervenções cirúrgicas na região pélvica porque "cobrir as partes íntimas do corpo é um dever religioso".


Confira a notícia da EFE no UOL

Protestos deixam três mortos e Maduro denuncia tentativa de golpe na Venezuela

A inteligência venezuelana recebeu ordem para prender um líder opositor na madrugada desta quinta-feira, depois que o presidente Nicolás Maduro chamou de tentativa de "golpe de Estado" os incidentes que deixaram três mortos durante protestos estudantis na quarta-feira. A juíza Ralenys Tovar ordenou ao Serviço Bolivariano de Inteligência a detenção de Leopoldo López, acusado de homicídio, lesões graves e associação para delinquir, informa o site do jornal El Universal, que publicou uma imagem da ordem apreensão. 

Na quarta-feira, milhares de estudantes, acompanhados por líderes da oposição, protestaram nas ruas de Caracas e de outras cidades contra a insegurança, a inflação e a falta de produtos básicos, em uma nova etapa da mobilização dos jovens registrada há 10 dias. A manifestação provocou incidentes durante várias horas. Três pessoas morreram, dezenas ficaram feridas e quase 80 foram detidas. 


Confira no Correio do Povo

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Japão irrita China ao pedir que ONU proteja cartas de kamikazes

A China criticou na segunda-feira o Japão por ter solicitado à Unesco (órgão cultural da Organização das Nações Unidas) que coloque cartas de dois kamikazes (pilotos suicidas da Segunda Guerra Mundial) em pé de igualdade com documentos como o diário de Anne Frank e a Magna Carta.
O pedido foi feito na semana passada pela prefeitura de Minami Kyushu, no sul do Japão, com relação aos testamentos e às cartas de despedida de dois pilotos que morreram voluntariamente ao cometerem ataques contra navios aliados.