Andei escrevendo sobre aquela maluquice, mostrando que não tinha pé nem cabeça. Tempos depois recebi um email de Novaes – enviado para vários jornalistas -, com cópia da carta que enviara a "Veja" e que ela não publicara. A carta contava o seguinte:
1. O tal número da conta, pela qual supostamente eram feitos os pagamentos a Lopes, na verdade era o número de registro do Banco Pactual no mercado de Nova York. Correspondia ao 001 que aparece nos cheques do Banco do Brasil, referentes ao seu número de registro.
2. Os três celulares secretos, através dos quais as informações supostamente circulavam eram números que constavam na declaração de renda de Bragança.
3. Ele, Rubens Novaes, era economista formado na prestigiada Universidade de Chicago, com um amplíssimo currículo.
A capa morreu por si só, sem que saísse a carta do Novaes. Mas serviu de semente para futuros clássicos, como os “dólares de Cuba” e as contas secretas de autoridades no exterior.
Este é o final do texto. Texto completo no novo sítio do Luis Nassif.