“Cabe-nos o desafio de recuperar a vida como valor central de todas as nossas relações sociais. Faz parte do enfrentamento de um grave problema de ordem ética e moral imposta a partir da hegemonia do pensamento liberal e neoliberal, que nos legou uma sociedade em que as mercadorias perdem a referência de sua razão social e vivem por si, alimentadas por uma cultura imediatista e hedonista. Tudo, inclusive o corpo, é mercadoria e se banaliza.” Esse é um trecho do artigo “A desigualdade é violenta” de autoria do companheiro Patrus Ananias, Ministro do Desenvolvimento Social.
“A medida dos custos da poluição prejudicial à saúde depende dos rendimentos perdidos por causa da morbidez e mortalidade acentuadas. Deste ponto de vista, determinada quantidade de poluição prejudicial à saúde deveria ser realizada no país com custos mais baixos, isto é, no país com os salários mais baixos”. Declaração atribuída a Lawrence Summers, um “especialista” do Banco Mundial
De um lado a lógica da mercantilização de todas as relações autorizando um estapafúrdio “especialista” a defender que se polua mais em países cujos salários são mais baixos, o que se justificaria por uma suposta relação custo/benefício onde a morte e a doença não passam de fatores de ponderação de risco para os investimentos. De outro lado, um pensamento que pretende instaurar a Vida, não só a humana, no centro gerador de sentido e como eixo orientador da ação do Estado.
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