terça-feira, 7 de agosto de 2018

Sequestro, tortura e morte de menores imigrantes nos EEUU

Por José López – Corriente Obrera, Los Ángeles, California


'Como se fosse uma ditadura militar, pessoas consideradas inimigas do Estado são sequestradas, torturadas e desaparecidas, e isto é o que está ocorrendo com adolescentes e menores de idade imigrantes nos EEUU.


Enquanto na América Latina foram impostos governos militares e regimes ditatoriais selvajemente repressivos e por vários anos para controlar as lutas populares dos povos sem que, apesar de tudo isso, a luta terminasse, e pelo qual se pagou um grande custo, os processos revolucionários que ocorreram, chegaram até onde puderam.

Hoje os imigrantes, em sua grande maioria latinos nos EEUU, praticamente lhes estão aplicando medidas repressivas muito parecidas às que ocorreram durante as ditaduras militares. Assim, já faz um ano, arrebatam-se adolescentes e menores de idade dos braços de seus pais e mães, com o qual se caracteriza um ato de sequestro, levando-os a um cárcere desconhecido -seus pais não sabem onde estão-, estabelecendo com isto um status de desaparecido, criando uma situação de tortura física e psicológica.
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http://kaosenlared.net/secuestro-tortura-y-muerte-de-menores-inmigrantes-en-estados-unidos/

A guerra imperialista contra a Venezuela incorpora os atentados terroristas.

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No contexto geopolítico internacional a potência imperialista, EEUU, perdeu sua hegemonia militar, econômica e política, daí que necessite a recuperação de sua influência na América Latina. Uma influência que, através de governos afins liderados de novo pelas oligarquias nacionais, lhe permita dispor dos recursos que necessita para sobreviver. Esta é uma das chaves que explicam as estratégias de derrocadas dos governos progressistas latinoamericanos e que aparecem detalhados em documentos estadunidenses como o Freedom II -elaborado pelo comando executivo da IV Frota-, ou o manual de golpes brandos de Gene Sharp (golpes institucionais, primaveras ou revolucões coloridas...).
A nova fase da agressão imperialista ao continente latinoamericano conjuga a promoção do fascismo interno das oposições ultraconservadoras com a difusão massiva das declarações de setores de "esquerda" contra os governos progressistas; as declarações a favor dos agressores de instituições como a igreja na Nicarágua, a utilização de mercenários e paramilitares, o financiamento através de ONGs como a USAID ou a NED "promovendo a democracia e a sociedade civil", o uso massivo e sistemático da propaganda através dos meios de comunicação, etc...
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LAHAINE.ORG

Um império genocida



Em 6 de agosto de 2018, cumprem-se 73 anos do lançamento da bomba nuclear sobre a cidade de Hiroshima.

Apesar da propaganda estadunidense sobre a necessidade de utilizar as duas bombas para precipitar o fim da guerra, a maior parte dos dirigentes militares da época consideravam que a rendição do Japão era iminente. Acredita-se que o motivo dos lançamentos foi aterrorizar o mundo para a assentar a hegemonia estadunidense no cenário do pós-guerra.

Neste sentido, o professor de história da American University Museum, Peter Kuznick, relatou à agência de noticias AFP que há documentos desclassificados de 1945, nos quais muitos dos comandantes estadunidenses consideram que lançar a bomba atômica era "militarmente desnecessário, moralmente condenável".

"O uso desta arma bárbara sobre Hiroshima e Nagasaki, não foi de nenhuma ajuda em nossa guerra contra o Japão, os japoneses já estavam vendidos e prontos para a rendição", afirmou o almirante William D. Leahy, o chefe do Estado Maior de Truman, sobre as alegações de Washington com respeito ao uso de bombas atômicas no país asiático. 

Os EEUU é o único país do mundo que utilizou as bombas atômicas e aumenta constantemente seus arsenais atômicos enquanto exige um mundo livre de armas nucleares e impede a outros países inclusive desfrutar da energia nuclear pacífica.

Ramiro Gómez: comunicador latinoamericano de medios alternativos.

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