sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Google abriga praga virtual, diz empresa de segurança

Propagandas colocadas pelo Google em páginas da web estão sendo corrompidas por programas cavalo-de-tróia que substituem o texto original dos anúncios por mensagens de um provedor diferente. A revelação foi feita pela empresa de antivírus BitDefender nesta quarta-feira.

Os programas cavalo-de-tróia invadem os computadores sem serem detectados. As atividades ocultas vão de mudança na configuração do sistema à exclusão de arquivos do computador e furto de senhas bancárias. Neste caso, segundo a empresa de segurança, eles atacam o serviço AdSense do Google, que procura combinar os anúncios com o conteúdo da página.

O cavalo-de-tróia redireciona os caracteres que deveriam ser enviados aos servidores do Google para um servidor pirata, que exibe anúncios de uma outra empresa em vez dos anúncios do Google.

O Google divulgou um comunicado nesta quarta-feira sobre o suposto problema: "Cancelamos contas de clientes que exibem anúncios que redirecionavam o usuário para sites exploradores ou que anunciavam um produto violador dos nossos princípios de software. Trabalhamos ativamente para detectar e remover sites que servem programas maliciosos ("malwares") em nossa rede de propaganda e em nossos resultados de busca. Possuímos processos manuais e automatizados em curso para detectar e reforçar nossas políticas."

Erro impede que Brasil suba no ranking do IDH

A ONU escolheu o Brasil como palco para apresentar ao mundo seu novo Relatório de Desenvolvimento Humano, mas cometeu, involuntariamente, uma injustiça com os anfitriões do evento. Graças a um erro metodológico, o país caiu no ranking da qualidade de vida do mundo - mas deveria ter subido.

O relatório divulgado hoje, com dados de 2005, mostra que o Brasil atingiu exatamente a "nota" mínima (0,800 numa escala de zero a um) para entrar no clube países de "alto desenvolvimento humano". A nota em questão é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), adotado pela Organização das Nações Unidas para medir e comparar o progresso social em diferentes países.

De 2004 para 2005, o IDH do Brasil subiu de 0,792 para 0,800 - evidência de que houve avanços nos quesitos renda, educação e longevidade. Mas, no ranking oficial, o país caiu da posição 69 para a 70. Sinal de que outros países melhoraram mais? Nada disso.

Terra Magazine revisou as contas da ONU e descobriu uma distorção. Os cálculos foram feitos com base no "PIB velho" do país, ou seja, não levaram em conta a mudança de metologia do IBGE, promovida em março deste ano, que revelou um país mais rico - ou menos pobre - do que se imaginava (leia aqui). O FMI já cometeu esse erro (leia aqui), mas depois se corrigiu (leia aqui).

Texto completo no Terra Magazine.

Eleitora de Lula, atriz apóia bispo e critica governo



Em frente ao Palácio do Planalto, sob o sol do meio-dia, a atriz Letícia Sabatella misturou-se a integrantes de movimentos sociais, rezou, cantou e discursou em apoio à greve de fome de dom Luiz Flávio Cappio. (ES)

FOLHA - O governo já disse que não pára as obras. Como a sra. avalia isso?
LETÍCIA SABATELLA -
A gente vê a decisão de dom Luiz de abrir mão da própria vida e de chamar a atenção para uma causa que vai atender às gerações futuras, e, ao mesmo tempo, vê o governo tão apegado à uma idéia de transposição e à idéia de modelo de desenvolvimento calcado no lucro de alguns.

FOLHA - A sra. acha que o governo Lula está fora da linha para a qual foi eleito?
SABATELLA -
O Lula foi feito e construído através do empenho dele, é claro, e dos movimentos populares. Com a chegada do Lula, se acreditava numa democracia popular. Começou a ter isso num determinado momento, mas com o PAC, com essa política de aceleração do crescimento, vai aumentar o trabalho escravo, aumentar a prostituição infantil e não se faz uma reforma agrária. Com o PAC, há um retrocesso.

FOLHA - A sra. votou no Lula?
SABATELLA -
Votei. Eu fiz campanha pro Lula.

FOLHA - Se arrependeu?
SABATELLA -
Não estou pensando nisso agora. Do lado de quem eu estava, eu ainda estou. Esse ato do dom Cappio, por mais que pareça radical e insano, e na verdade não é, é resposta do que se está sofrendo de radicalismo por parte do governo, do poder econômico. Nesse momento é de se pensar: que horas que o Lula vai se lembrar do seu compromisso com o povo e com o social? Como fazê-lo se lembrar disso e acreditar que existe esse apoio, e não só a pressão econômica sobre o governo.

A entrevista é da Folha de São Paulo(para assinantes da Folha ou do UOL). A foto da musa é de Ricardo Marques / Folha Imagem.

Para Servir e Proteger

- Porra, a PM matou um garoto de 15 anos em São Paulo. Tortura. Tinha mais de 30 marcas de choques elétricos no corpo. Assustador.

- Eu vi na tevê. Assustador por quê? Hummm... Este patê está uma delícia. É foie gras?

- Humhum. Importado da França. Ora, é assustador a polícia adotar os métodos da repressão da época da ditadura militar.

- Bobagem, sempre foi assim. Eu até tenho saudades dos tempos dos milicos. Ainda era garotão, mas cheguei participar de uma missa negra com o pessoal da Operação Bandeirantes. Bons tempos aqueles. Época de negócios lucrativos sem a imprensa enchendo o saco. Estamos voltando. Um dia ainda chegamos lá. Além do mais, o moleque não era preto, pobre, maconheiro e ladrão?

- Era preto e pobre, provavelmente fumava maconha. Suspeito de roubo.

- É tudo a mesma coisa. Culpado. É um a menos a nos ameaçar. Esta gente não merece viver.

- Sei não. Pode sobrar pra nós.

- Como assim? Maravilha este Buchanan’s. 12 anos?

- Pô isto é pergunta que se faça? Claro que é. Tenho medo que os gorilas se voltem contra nós ou nossos filhos.

- Bobagem. Estes caras estão aí pra nos servir e proteger.


O que vai acima é uma obra de ficção (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência). A obra de ficção continua na Toca do Jens.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Porto Alegre tem o 4o. maior PIB per capita do País

Dentre as capitais brasileiras, Porto Alegre tem o quarto maior PIB per capita, ficando com R$ 19.582. A cidade fica atrás de Vitória (R$ 47.855), Brasília (R$ 34.510) e São Paulo (R$ 24.083).

Os dados são de uma pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira, 19. Pelo estudo, a capital gaúcha fica à frente do Rio de Janeiro, que tem PIB per capita de R$ 19.524.

A pesquisa também aponta que todas as capitais brasileiras do Sul e Sudeste apresentaram PIB per capita superior ao brasileiro em 2005, enquanto no Nordeste nenhuma registrou esta marca. No Norte e Centro-Oeste, as únicas capitais com esta superioridade foram Manaus, Brasília e Cuiabá.

Do Baguete Diário.

No Brasil, XO é o laptop de US$ 420

Para quem estava curioso sobre o preço pelo qual o XO, o laptop que compõe o modelo educacional do OLPC, anunciado inicialmente (e ainda hoje conhecido e referenciado) como o "laptop de 100 dólares", chegaria ao Brasil, a cobertura do G1 sobre a vitória do Classmate e da Positivo na primeira fase do pregão que decide os equipamentos que serão usados nos testes do projeto UCA (Um Computador por Aluno) do governo federal no ano que vem tem a resposta: o preço pelo qual a solução montada a partir do micro do OLPC foi oferecida ao governo brasileiro foi de US$ 420.

O objeto do pregão é a "Contratação de empresa especializada para fornecimento de 150.000 equipamentos portáteis denominados laptops educacionais, para atendimento de 300 escolas do Piloto do Projeto ´Um Computador por Aluno (UCA), na forma e condições estabelecidas no Edital e seus anexos" - naturalmente, o preço acima também inclui infra-estrutura, suporte e serviços adicionais, nos termos do edital.

Do BR-Linux.

Anistia cobra rigor em investigação de tortura em Bauru

Anistia cobra rigor em investigação de tortura em Bauru

A organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional afirmou nesta quarta-feira que vai acompanhar de perto as investigações sobre a morte de Carlos Rodrigues Júnior, de 15 anos, encontrado morto no último sábado com marcas de tortura em Bauru (SP).

"Foi uma brutalidade extrema, um claro caso de tortura e execução", disse à BBC Brasil o pesquisador Tim Cahill, da Anistia. "Vamos manter contato com as autoridades e com ONGs locais para acompanhar o caso."

O representante da Anistia Internacional diz que a organização deve escrever cartas às autoridades para pressionar por rigor nas investigações.

O adolescente era acusado de roubar uma moto. Mais de 300 gramas de maconha também teriam sido encontrados na casa do rapaz. Seis policiais militares foram presos após a morte.

"Na nossa experiência, essas detenções iniciais (de suspeitos) escondem investigações fracas", afirmou Cahill. "É difícil sustentar processos como esses pela fraqueza da investigação e pela falta de testemunhas."

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Bauru, onde o jovem foi encontrado morto, encontrou indícios de 30 choques elétricos pelo corpo do rapaz.

Dois deles estavam do lado esquerdo do peito e teriam atingido o coração do rapaz, o que teria provocado uma parada cardiorrespiratória.

No veículo dos PMs presos, foi encontrado um fio descascado que pode ter sido utilizado para aplicar os choques.



Da BBC Brasil.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Senado americano aprova fundo de US$ 70 bilhões para guerras

O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite de terça-feira um orçamento de meio trilhão de dólares para 2008 que inclui um fundo de 70 bilhões de dólares para as guerras do Iraque e do Afeganistão, o que representa uma grande vitória para o presidente George W. Bush.

O placar da votação no Senado foi de 70-25 a favor do orçamento, que passara na segunda-feira pela Câmara de Representantes. Porém, os senadores incluíram fundos extras de guerra na versão aprovada pela Câmara, que registrava 31 bilhões de dólares para os esforços americanos no Afeganistão e nada para o Iraque.

A versão aprovada no Senado não inclui nenhuma das restrições que os democratas esperavam adotar para liberar os fundos de guerra, como por exemplo uma data para a retirada das tropas americanas.

O orçamento volta agora à Câmara de Representantes para uma nova votação nesta quarta-feira, mas a Casa só examinará as emendas para o fundo de guerra acrescentadas pelo Senado. Bush já anunciou que em caso de aprovação promulgará todo o orçamento.

TAM e RBS, RBS e TAM

Leio que o Grupo RBS, que arrendou a Usina do Gasômetro, inaugurou uma árvore de Natal que rivaliza em tamanho com a chaminé. A iniciativa é patrocinada pelas Casas Bahia e pela companhia aérea TAM. O Natal está no ar, diz um anúncio da TAM veiculado nos meios de comunicação do Grupo.

Para refazer sua imagem após a tragédia-crime com o vôo jj 3054, em 17 de julho de 2007, a TAM não anunciou reforço nas medidas de segurança, mas despejou dinheiro na imprensa, anunciando novos vôos internacionais e patrocinando toda a sorte de eventos e campanhas, de futebol a árvore de Natal. A imprensa, que deveria cobrar por maior segurança no setor aéreo, voltou a exigir menos filas e maior rapidez nos aeroportos. Tudo ao gosto do anunciante.

No entanto, o caso do Grupo RBS é mais grave. Porque o seu executivo mais influente – Pedro Parente – ocupa uma cadeira no Conselho de Administração da TAM desde abril deste ano.

Ele entrou no lugar antes ocupado por Henri Philippe Reichstul. Na época, uma notícia do O Globo afirmava que a indicação se devia, segundo o então presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, ao “currículo impressionante” e ao “histórico de eficiência” de Parente, que foi ministro no governo FHC, consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, depois, passou a ocupar o cargo de vice-presidente-executivo do Grupo RBS.

No site da TAM, está escrito que Pedro Parente integra o Conselho de Administração da empresa desde abril de 2007, tendo sido indicado pela TEP (TAM Empreendimentos e Participações).

Convocado por Lasier Martins, também estou aqui denunciando este caso, para cobrar transparência na coisa pública. Pois tanto a RBS como a TAM operam concessões públicas, compartilham um importante diretor e estão escancarando uma relação antes feita na esfera dos andares superiores das diretorias corporativas.

Por que motivo Pedro Parente está na TAM e na RBS? Qual é a influência disso na cobertura jornalística sobre a queda do Airbus da TAM pelos veículos do Grupo RBS? O patrocínio à arvore de Natal foi decidido no Conselho de Administração da TAM ou na diretoria do Grupo RBS? É possível acreditar no que a RBS fala sobre a tragédia com o avião da TAM?

Naquele terrível final de tarde de 17 de julho, 199 pessoas morreram vítimas da imperícia, da negligência, da omissão, da irresponsabilidade de agentes públicos e privados. A mídia colocou seus jornalistas para cobrir a tragédia e eles até ganharam prêmio com isso. Em seguida, foi a vez dos anúncios, gordos anúncios que encheram as páginas dos jornais e calaram a boca de quem deveria cobrar, exigir, fiscalizar.

Do Garambombo, via RS Urgente

Ninguém merece...

Ontem à tarde, o portal UOL informava que "o banco de investimentos Morgan Stanley rebaixou sua recomendação de classificação de risco para o Brasil, passando de 'igual à referência do mercado de ações' para 'abaixo da referência'. Isso se deveria a que "os investidores observam os movimentos do governo para saber como será compensada a perda de arrecadação com a CPMF, tributo que o Senado decidiu na semana passada não prorrogar". Já o "banco de investimentos Goldman Sachs avalia que o Brasil pode demorar mais para ganhar o grau de investimento dependendo da forma como o governo reagir à extinção do tributo".
Não é uma belezinha de notícia, turma? Viram só o que esses irresponsáveis da oposição e da mídia fizeram? E sabem por que? Porque o Brasil alcançar o investment grade (grau de investimento) significaria redução nas taxas de juros internacionais que paga por empréstimos e tomada de financiamentos pelos setores público e privado no exterior. Traduzindo: o país pagará mais caro pelo dinheiro externo que pedir emprestado porque a perda da receita expressiva da CPMF gerou dúvidas não só quanto à nossa capacidade de manter o superávit primário (espécie de poupança que o Estado brasileiro faz para garantir o pagamento de suas dívidas internas e externas), mas, também, quanto à capacidade do governo de implementar sua política econômica.
Eu já previra tudo isso aqui neste blog, no post "Por entre as pernas", que ainda pode ser encontrado nesta mesma página, abaixo. Vejam o que escrevi em 13/12 às 11:02 hs.: "O investidor não quer saber se o governo tem culpa ou não de não ter feito o que era preciso, e sim se esse governo tem força para fazer o que é preciso."
Texto completo no Cidadania.com .

Jornalismo e (falta de) sensibilidade

Vale a pena ler o comentário abaixo, do jornalista Luiz Weis, no blog Verbo Solto:

Uma atrocidade e duas notícias

A banalidade do mal é um problema para a imprensa. Se o homicídio fosse uma raridade, cada caso seria manchete. Em São Paulo, faz pouco, houve um dia sem uma única morte violenta. Foi notícia.

Agora, para virar notícia de chamar a atenção, um crime precisa ser distinto – literalmente. Essa, pelo menos, é a lógica do jornalismo “que vende”.

Por esse critério, violência polícial é notícia velha. Que pode haver de essencialmente novo na história de um adolescente preso por suspeita de roubo e que aparece morto – a choques elétricos?

Nada, deve ter raciocinado quem decidiu reduzir a 11 linhetas, na seção de pirulitos Pelas Cidades, do Estado de hoje, a história de Carlos Rodrigues Júnior, 15 anos, morto pela PM na madrugada de sábado, em Bauru, no interior paulista.

Mas a repetição dos horrores do gênero não embotou a sensibilidade dos editores da Folha, que deram meia página à atrocidade, na abertura da seção Cotidiano, com chamada na primeira página.

É de rasgar o coração, a propósito, a pequena foto que acompanha a reportagem – o retrato de um menino (com 12 anos à época), sorridente, olhos vivos, de bonezinho, camisa branca, gravata borboleta e jaqueta listrada.

Do álbum da vida para a morte sob tortura.

Do Blog Entrelinhas.

Petrobrás censura atriz militante

A atriz Letícia Sabatella disse que tentaram cortar o som do seu microfone quando lia uma carta do bispo dom Luis Cappio, que faz greve de fome contra a transposição do rio São Francisco, em comemoração ao Dia Mundial dos Direitos Humanos em Salvador (BA), no domingo. O evento foi organizado pelo governo da Bahia - que é do PT e apóia a transposição - e patrocinado pela Petrobrás. O ator Marcos Winter, que estava lá, contou que ouviu de um organizador: "Esse ator nunca mais sobe no palco". A Petrobrás e o governo da Bahia negam que houve o problema.

O texto continua no Diário Gauche.

Pacifismo preventivo

Baluyevsky, conforme a Reuters, teria afirmado que "O disparo de um foguete antimíssil da Polônia poderia ser considerado pelo sistema automático da Rússia como o lançamento de um míssil balístico, o que poderia provocar um ataque como resposta".

Esse contra-ataque russo através de mísseis balísticos intercontinentais seria uma resposta automática, é bom frisar.

O próximo passo da diplomacia estadunidense, ao que tudo indica, deve ser solicitar formalmente à Rússia o desligamento de seu sistema de resposta automática a invasões de seu espaço aéreo por mísseis balísticos.
Trecho de La Vieja Bruja, sobre o pacifismo do atual governo dos Estados Unidos. Confira o texto completo.

Senador paraguaio ao embaixador dos EUA: "Melhor que se cale e vá para sua casa"

O senador paraguaio Juan Carlos Galaverna (foto) irritou-se porque o diplomata James Cason censurou o presidente Nicanor Duarte Frutos e outros políticos por críticas aos meios de comunicação locais

"Acredito que é um erro criticar a imprensa, devem é explicar em que vai consistir seu programa, o que vão fazer pelo país", disse Cason na quarta-feira. O embaixador também aconselhou o governo a trabalhar mais em educação.

Galaverna não gostou e disse que é "Melhor que [Casom] se cale e vá para sua casa", porque "se o embaixador quer ser conselheiro presidencial, que vá aconselhar o presidente Bush". Disse ainda o senador que ele aconselhe Bush a controlar os drinques ou erradicar vícios como a droga em sua família, em vez de agredir as nações soberanas.

Segundo o jornal ABC Color, Galaverna teria dito ainda que “Peço que aconselhe também ao Sr. Bush, messias da salvação da humanidade, que deixe de agredir nações soberanas, que deixe de fazer guerras preventivas, que deixe de levar os filhos desta grande nação, os Estados Unidos, a morrer por causas alheias à soberania norte-americana”.

Via Na Periferia do Império.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Brasil é a sexta economia do planeta, diz Banco Mundial

A economia brasileira é a sexta do mundo, de acordo com dados do Banco Mundial, publicados nesta terça-feira. O País está empatado ao lado de Reino Unido, França, Rússia e Itália, com 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Ainda de acordo com o levantamento, os Estados Unidos são a maior economia do planeta, seguidos pela China, Japão, Alemanha e Índia. Depois do Brasil, Reino Unido, França, Rússia e Itália, aparecem ainda Espanha e México.

Estes 12 países, de acordo com o Banco Mundial, são responsáveis por dois terços da riqueza do planeta.

Tô nem aí


Quando publicou a reportagem baseada em um dossiê falso, em 17 de maio de 2006, a revista Veja deu chamada de capa, falando de "suposta conta de Lula no exterior." Diz a Polícia Federal: o dossiê é falso. Daniel Dantas e a fonte da revista Veja, o espião Frank Holder, que trabalhou para a empresa de investigações Kroll, foram indiciados por calúnia. A Kroll processa Holder nos Estados Unidos alegando que, enquanto trabalhava para a empresa, ele fez um "extra" para Dantas.
A acusação de Veja era de que o presidente Lula, os ministros Luiz Gushiken, José Dirceu, Márcio Thomaz Bastos, Antônio Palocci, o senador Romeu Tuma e o então diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, tinham contas no Exterior. Na reportagem, a revista informou que teve três encontros com Frank Holder, depois de ter recebido o dossiê de Dantas em setembro de 2005.
Na ocasião, o próprio repórter Marcio Aith escreveu:
"Por todos os meios legais, VEJA tentou confirmar a veracidade do material. Submetido a uma perícia contratada pela revista, o material apresentou inúmeras inconsistências, mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos."
Ou seja, a revista publicou informação baseada em material confessadamente "inconsistente". Na minha escola de Jornalismo ensinavam que isso seria o suficiente para NÃO publicar, ainda mais quando a acusação era tão grave, envolvendo o presidente da República e alguns de seus mais importantes auxiliares.
Na época, Lula reagiu: "Vamos ser francos agora. Alguns jornalistas há já algum tempo estão merecendo o prêmio Nobel de irresponsabilidade. Eu só posso considerar isso um crime praticado por um jornalista ou por uma revista. Não posso comparar isso a jornalismo. Sinceramente, é de uma leviandade, de uma grosseria. (...) Não posso admitir isso. Não posso. É uma ofensa ao presidente da República, é uma ofensa ao povo brasileiro. Essa prática de jornalismo não leva a lugar nenhum. Acho uma insanidade. A 'Veja' vem assim há algum tempo. Não é de hoje, não, mas acho que ela chegou ao limite da podridão da imprensa. Chegou ao limite. Chegou ao limite. Não sei se o jornalista que escreve uma matéria daquelas tem a dignidade de dizer que é jornalista. Poderia dizer que é bandido, mau caráter, malfeitor, mentiroso. É até constrangedor para um presidente da República saber que tem uma mentira dessa grosseria numa revista que deveria respeitar os seus leitores."

No Vi o Mundo, do Luiz Carlos Azenha.

Bimbalham os sinos


É isto aí, moçada! Também estou nesta: Feliz Natal e Feliz e 2008. Paz e prosperidade para todos.

Plano 3.000 e a luta de classes em Santa Cruz, Bolívia

"O curto trajeto de seis ou sete quilômetros que separa a rica cidade boliviana de Santa Cruz do bairro periférico chamado Plano 3.000 equivale a uma viagem ao longínquo altiplano do país. Na maior parte do Plano 3.000 não há água, luz, ou saneamento básico.

No total, 60% da população vive na pobreza e os outros 40%, na miséria. As ruas asfaltadas são apenas duas, uma delas levando a um amplo mercado a céu aberto onde se vende desde CDs piratas até carne de lhama - exposta por horas num balcão de madeira apesar do calor de 30 graus das terras baixas bolivianas nessa época do ano. "
Trecho de texto do jornal O Estado de São Paulo, que é comentado no Diário da Cratera Urbana, e indicado por La Vieja Bruja. (Entendeu agora por que um dos "W", da WWW, é teia? De preferência de aranha armadeira! :) ) O texto completo, com fotos, deve ser buscado no Diário da Cratera Urbana.

Ombudsman questiona os eufemismos da Folha de SP para tortura e mercenários

"Ao maneirar nos vocábulos, distorcem-se os acontecimentos; a Folha deveria refletir e rejeitar o embrulho elegante de eufemismos O "NEW York Times", um dos melhores jornais do planeta, costuma perpetrar o eufemismo "técnicas severas de interrogatório" ao descrever a tortura de militantes e terroristas islâmicos pela Agência Central de Inteligência.

Nessa classificação se inscrevem as "simulações de afogamento" dos presos, executadas por funcionários da CIA. Não se trata de simulação ou severidade, mas de tortura.

A Folha republica textos do diário nova-iorquino, e as traduções não podem ser infiéis ao original. Deveria refletir, contudo, sobre a reprodução de relatos que adulteram fatos ao não denominá-los pelo nome certo. Pior é incorporar a impropriedade. No sábado retrasado, o jornal assumiu como sua, na primeira página, a formulação "técnicas severas de interrogatório". Associou-se ao desatino alheio.

Assim como ao nomear uma fração das tropas dos EUA que lutam no Iraque como "soldados privados". Em bom e velho português, eles são "mercenários", e não "agentes particulares de segurança", variante que igualmente já saiu.

O jornal sabe disso. Por vezes, alterna as expressões, privilegiando "soldados privados", carimbo mais simpático do que escancarar a condição dos que lutam por dinheiro. Noutras, só se lê o eufemismo.

Ao maneirar nos vocábulos, distorcem-se os acontecimentos. É direito da polícia chamar armas suas de "bombas de efeito moral". Mas a Folha deveria rejeitar o embrulho elegante -há efeitos físicos.

Acumulam-se exemplos. Um deles: insiste-se no termo "parceria" nas referências à negociata entre MSI e Corinthians. Palavras legitimam e deslegitimam. Contam verdades e as traem. Como o antigo compositor cearense dizia, "palavras são navalhas". Também no jornalismo."

Via Na Periferia do Império.

Por que o PT não foi, não é e nunca será social-democrata

A opção idealista, moralista e "naturalista" pela economia de mercado exauriu os remanescentes conteúdos "socialistas" da ideologia social-democrata. Tal como a taxidermia "empalha" animais para representá-los vivos à nossa memória; assim também a ideologia social-democrata representa um socialismo empalhado e nostálgico de um passado que nunca se faz futuro. E paralisa-se num eterno presente de divinização do mercado. Tributário dos próprios temores, se pereniza comovedoramente na ordem que só ousou contestar com frases respeitosas, sem verbo e sem predicado. Os ideais audaciosos estão arquivados na gaveta da resignação.

O neoliberalismo é a maquiagem refeita de uma velha ideologia que já foi tolerante com a democracia consentida pelo capital. A crise estrutural do sistema acentua-lhe a face autoritária e mal disfarça o sentido repúdio que sempre votou à democracia da forma liberal. "Os proprietários do capital rejeitam abertamente um compromisso que implica influência pública sobre o investimento e a distribuição de renda. Pela primeira vez em muitas décadas, a Direita possui um projeto histórico próprio: libertar a acumulação de todas as cadeias impostas pela democracia. Porque a burguesia não conseguiu completar a sua revolução." - finaliza Przeworski.
O trecho acima é o final da terceira parte de um artigo sobre o PT e social-democracia, do Diário Gauche. Texto completo . Aproveite para conferir as outras duas partes.

La Vieja VIP, Entidades Patronais Classistas...

Pois é. Embora A CUT represente centenas de sindicatos e de trabalhadores e o MST represente milhares de sem terra, e ambos também comemorem suas datas de fundação e tenham tanta liderança e prestígio perante os trabalhadores e a sociedade gaúcha quanto tem a Federasul perante o meio empresarial e essa mesma sociedade gaúcha, jamais eles serão homenageados com um almoço na sede da RBS, e isso por uma razão muito simples.

Uma das principais tarefas da mídia no modo de produção capitalista é o escamoteamento da luta de classes, ou bem pela invisibilidade, ou bem pela criminalização de reivindicações e de movimentos sociais marginalizados.

A estratégia da invisibilidade é utilizada quando, por exemplo, ou bem simplesmente não se discute determinada questão, como no caso dos problemas da concentração fundiária e da exploração da mão-de-obra na metade sul do estado, ou bem dela se trata de modo falaciosamente caricatural, como no recente caso da 12ª Marcha do Sem, realizada há pouco em Porto Alegre e tratada pela Zero Hora como um mero "problema de trânsito". Assim, através de tal estratégia, tanto se esvazia o debate público em torno das demandas de tais movimentos sociais quanto se escamoteia o conflito de classes e de interesses por trás de tais legítimas e justas reivindicações.
Trecho de La Vieja Bruja, onde ela comenta recente homenagem feita pelo Grupo RBS à Federasul, entre outras coisas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O leite era mesmo leite. Quem paga o prejuízo?

Lembra do leite longa-vida com soda cáustica? Pois bem: o laudo do Instituto Nacional de Criminalística mostra que o leite não tinha soda cáustica. Lembra do leite longa-vida com água oxigenada? Pois bem: o laudo do Instituto Nacional de Criminalística mostra que o leite não tinha água oxigenada. A notícia foi publicada pela imprensa com muita, muita discrição. E muita gente nem percebeu.

O leite não era dos melhores, claro. Quem quer leite bom de verdade compra leite fresco. Talvez possa usar leite em pó de boa marca, dissolvido em água devidamente tratada e filtrada. Leite que vive fora da geladeira sempre tem conservantes. Mas não era nada que fizesse mal à saúde.

Mas, se o leite longa-vida era exatamente o que prometia, ser um leite longa-vida, qual o motivo do escândalo? Talvez a explicação esteja numa curiosa coincidência de datas. Uma das empresas mais atingidas pelo escândalo foi a Parmalat, hoje pertencente a um fundo de investimentos, o LAEP. E o noticiário explodiu bem quando a LAEP preparava a oferta pública de ações (IPO) da Parmalat, na Bolsa de Valores de São Paulo. O pessoal da empresa estava em road-show no exterior, preparando o lançamento, e teve de voltar rapidamente ao Brasil, para enfrentar o terremoto.

Vale matéria, caros colegas. Este colunista aprendeu desde cedo a desconfiar de coincidências. E ainda se lembra com clareza da época em que a água Lindóia foi massacrada pela imprensa, por conter uma bactéria nociva. Depois que uma empresa concorrente lançou sua água em copos descartáveis, a bactéria nociva desapareceu da imprensa. Teria sido coincidência, também?


Texto da coluna do Carlos Brickmann, no Observatório da Imprensa.

A hipocrisia sobre direitos humanos na cúpula União Européia-África

O maior ausente da recentemente encerrada reunião de Cúpula União Européia-África foi o primeiro-ministro britânico Gordon Brown. O motivo alegado para o boicote à reunião foi a presença do presidente Robert Mugabe do Zimbabwe, uma ex-colônia britânica. Acusado de ditador, Mugabe despertou a ira do governo britânico ao expropriar as terras de milhares de fazendeiros brancos, a maioria de origem britânica.

Contudo enquanto Gordon "defensor dos direitos humanos" Brown preparava seu boicote à reunião de cúpula, ele se reunia com um "grande democrata", rei Abdallah, da Arábia Saudita, um dos maiores produtores de petróleo e compradores de armas no mundo, líder de um país que a Anistia Internacional diz ser palco de violações diárias dos mais fundamentais direitos humanos.

No entanto devemos ser justos com o primeiro-ministro britânico. A hipocrisia não é uma "virtude" somente de Sir Brown. Como afirmou Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo em Portugal, Mugabe era apenas a árvore que escondia a floresta de ditadores presentes à cúpula, dos quais os zelosos defensores dos direitos humanos fizeram questão de ignorar, pois o que estava em jogo naquela reunião era a nova partilha dos recursos e das matérias primas africanas. Leia abaixo um trecho do artigo "Cimeira Europa-África: Mugabe não pode ser a árvore que esconde a floresta"

"Pois a presença de senhores como Omar Bongo do Gabão, há um mais de um quarto de século no poder; Blaise Compaoré do Burkina Fasso, fomentador e financiador das maiores atrocidades cometidas em África desde o genocídio do Ruanda, nomeadamente, na Serra Leoa, na Libéria e no Costa de Marfim; o ditador líbio, Khadafi, no poder desde 1969 e outrora inimigo número um do Ocidente; o sanguinário predador das liberdades, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, no poder desde 1979 na Guiné-Equatorial; Omar El Bachir do Sudão, há décadas no poder e patrocinador do actual genocídio do Darfur; José Eduardo dos Santos que transformou as receitas das matérias-primas angolanas em bens e riqueza pessoal e familiar, no poder desde 1979 em Angola; Hosni Mubarak, o déspota egípcio desde 1981 no poder no Cairo e que se prepara para fazer do Egipto uma aristocracia, lançando para a sua sucessão o filho Gamal etc, etc, não incomoda os mais virulentos críticos da presença do Mugabe em Lisboa. Não será caso para se perguntar, qual afinal é o critério empregue pelos tais defensores da democracia, da liberdade, dos direitos humanos e do progresso económico em África quando, pelos vistos, dormem descansados com a presença dos piores ditadores africanos em Lisboa?

Esta duplicidade de critérios revela o mais ignóbil da agenda da União Europeia: o seu único interesse, não são, de modo algum, os direitos humanos nem a democracia, mas sim os interesses económicos."


Via Na Periferia do Império.

As compras de Natal dos ricos e dos nem tanto assim

MARINHO, NO BLUE BUS:

Duas semanas atrás comentei aqui os resultados de uma investigaçao realizada pela TNS InterScience para saber como as madames paulistanas fariam suas compras de Natal - leia aqui. Agora o mesmo instituto divulgou a 2a etapa do estudo, feito desta vez com homens e mulheres das classes C e D, também em Sao Paulo. As diferenças entre as realidades desses 2 grupos, expostas pelas pesquisas, sao um ótimo retrato das distorçoes que persistem no Brasil de hoje. Para começo de conversa, enquanto a renda média familiar das mulheres ricas de SP está na faixa dos R$ 30 mil mensais, o pessoal da classe média baixa precisa se virar com algo em torno de R$ 2 mil por mês. Por isso, a verba média para presentes nas classes C e D nesse fim de ano será de R$ 218, destinados principalmente a compra de roupas, brinquedos e sapatos. Vale lembrar que a elite paulistana gastará na mesma data R$ 8 mil - 36 vezes mais. O valor médio de cada presente este ano será de R$ 450 no topo da pirâmide e de apenas R$ 44 na parte de baixo dela.

As compras das senhoras endinheiradas serao feitas quase que exclusivamente nos shoppings da cidade. Já as dos paulistanos remediados vao se dividir entre as lojas de bairro (31%), a Rua 25 de Março - regiao do comércio popular da cidade (29%), e os shoppings (29%). Os magazines, como C&A, Marisa e Renner (18%) e os camelôs (5%) também receberao visitas desses consumidores. Outro dado característico dos distintos comportamentos desses segmentos diz respeito ao meio de pagamento - 64% das compras das paulistanas ricas serao pagas com cartao de crédito parcelado, ao mesmo tempo em que 73% das aquisiçoes das classes C e D serao quitadas em dinheiro. A pesquisa mostra ainda que o 13o salário será usado por 2/3 dos entrevistados das classes C e D para pagar os presentes de Natal, enquanto 1/3 pretendem também pagar dívidas, 12% planejam economizar e 12% gastar com viagens e as festas de fim de ano.

A parte mais triste dos dados revelados pela TNS InterScience é aquela em que a melhoria de vida em 2008 aparece como um objetivo inalcançável para boa parte dos brasileiros de menor poder aquisitivo. A maioria deles almeja mudar de emprego e ganhar mais, porém para muitos isso nao passa de sonho distante, assim como ter um carro, mudar para uma casa melhor e investir na educaçao dos filhos. Outro sonho recorrente nessa faixa de renda é ganhar na Mega Sena - talvez a única maneira de conseguir realmente subir na vida, na visao das classes médias baixas do nosso país.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Crescem os negócios de permuta

"A troca de produtos, anterior à existência da moeda nas sociedades primitivas, virou algo mais do que moderno nos dias de hoje. O antigo escambo foi rebatizado e ganhou o nome de permuta. Com o objetivo de reduzir gastos e de liberar receita para custear despesas fixas, empresários contemporâneos se associam a clubes de permuta e fazem negócios sem desembolsar nenhum tostão."
Leia no Jornal do Brasil.

TV Globo terá que indenizar desembargador

A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça determinou que a TV Globo pague indenização de R$ 250 mil por danos morais ao desembargador Manoel Ornellas de Almeida, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ele se sentiu ofendido em reportagem na qual outro desembargador acusava colegas, entre eles Ornellas, de vender sentenças judiciais.

Os ministros do STJ negaram recurso do desembargador no qual ele pedia reparação no valor de R$ 1,62 milhão. Em seguida, acolheram recurso da Globo para reduzir de R$ 500 mil para R$ 250 mil o valor da indenização.

O julgamento aconteceria em março passado, mas como não houve quorum, ele foi remarcado para terça-feira (04/12). O ministro Hélio Quaglia Barbosa, relator do caso, reduziu a indenização por considerar que o valor de R$ 250 mil é o suficiente para reparar os danos morais sofridos pelo desembargador.

No processo consta que a entrevista com o juiz Leopoldino Marques do Amaral foi ao ar pelo Jornal Nacional, da TV Globo, em setembro de 1999. Nela o juiz denuncia vários colegas.

A emissora afirma que levou ao ar a entrevista porque Amaral foi assassinado quatro dias depois de o juiz receber a equipe da TV Globo.

As informações são do site Consultor Jurídico.



Notícia do Comunique-se. Não sei o que é pior, se a atuação do judiciário, conforme a notícia acima, ou ter que defender a TV Globo.