De acordo com o The Washington Post, que publicou uma grande reportagem investigativa sobre a NSA, a agência norte-americana intercepta dados sem se preocupar com a origem deles: nove entre dez mensagens interceptadas pela NSA são de pessoas comuns, e não alvos de investigações, e as conversas privadas e fotos estão facilmente acessíveis nos bancos de dados da agência.
Quão ampla é a rede da NSA? A reportagem indica que a agência desafia os limites da razão e lógica ao determinar o que ela considera um “alvo estrangeiro”. Cidadãos dos EUA que escrevem emails em idiomas diferentes do inglês, ou que conversam com pessoas de outros países, ou que usam proxy para ver algo não disponível por lá são considerados alvos, e eles então passam a bisbilhotar as conversas. O Post diz que a agência pode considerar um endereço de IP de um servidor, acessado por centenas de pessoas, como um “alvo”.
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