A bordo de um veículo fortificado, um militar brasileiro percorre
lentamente uma rua de Croix-des-Bouquets, bairro na periferia da capital
haitiana, Porto Príncipe. Ao chegar ao fim da via, engata a marcha a ré
e regressa com igual cuidado ao ponto de onde partiu, até erguer o
polegar para um colega, sinalizando o cumprimento da missão.
A despeito de qualquer semelhança, a cena não retrata uma patrulha da
Minustah (Missão da ONU para a Estabilização no Haiti, cujo braço
militar é chefiado pelo Brasil) em alguma região perigosa de Porto
Príncipe, mas sim o asfaltamento das ruas que darão acesso ao primeiro
hospital permanente de Croix-des-Bouquets, uma das várias obras em curso
tocadas pela missão.
À medida que a remoção dos escombros do terremoto de 2010 deixa para
trás a fase emergencial e que os níveis de violência se estabilizam no
Haiti, a Minustah - estabelecida em 2004 - começa a reduzir seu
contingente e a mudar o foco da missão.
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BBC Brasil no UOL.