sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma imagem suja da política

“A Dama de Ferro”, retrato de Margaret Thatcher, destina-se a um público que não se interessa absolutamente por política. 



Por Bruno Carmelo, do Discurso-Imagem.


A Dama de Ferro é o típico filme de forma sem fundo. Para representar Margaret Thatcher, personalidade facilmente reconhecível mas de quem se conhece pouco, a diretora deste drama teve que nivelar por baixo: falar da personalidade política sem falar de política, ou seja, destacar as intenções sem julgar as ações.


Vejam o texto completo em OUTRASPALAVRAS.NET

Carlos Cachoeira nomeava no governo Marconi Perillo

Goiás vive dias de grande apreensão. O motivo é a prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que teria políticos, empresários, policiais e jornalistas na folha de pagamento; segundo juiz, ele nomeou dezenas de pessoas no governo goiano e manchete oficialista do Diário da Manhã já revela preocupação; 24 horas depois, governador Perillo permanece calado.

Vejam mais detalhes em BRASIL 247

 

Morte de Vereador do PT ainda é mistério

PT CATARINENSE QUER QUE CASO CHIARELLO SEJA FEDERALIZADO

A morte do vereador Marcelino Chiarello do PT, ocorrida no dia 28 de novembro em Chapecó-SC ainda é um mistério para a população da cidade, para correligionários e a todos que ouvem o caso.

O presidente do PT de Chapecó e Também deputado federal Pedro Uczai, a deputada estadual Luciana Carminatti e o deputado estadual Dirceu Dresch estiveram em audiência com o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, sobre a federalização das investigações do caso Marcelino Chiarello.

O Deputado Federal Pedro Uczai relatou ao Procurador a situação em que o caso se encontra, destacando a preocupação com a demora nas investigações. Uczai questionou a atuação da Secretaria Estadual de Segurança, que para ele não tem dado a devida importância diante do assassinato de um vereador.
   

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Brasil reduz tropas no Haiti e muda foco de missão

A bordo de um veículo fortificado, um militar brasileiro percorre lentamente uma rua de Croix-des-Bouquets, bairro na periferia da capital haitiana, Porto Príncipe. Ao chegar ao fim da via, engata a marcha a ré e regressa com igual cuidado ao ponto de onde partiu, até erguer o polegar para um colega, sinalizando o cumprimento da missão.

A despeito de qualquer semelhança, a cena não retrata uma patrulha da Minustah (Missão da ONU para a Estabilização no Haiti, cujo braço militar é chefiado pelo Brasil) em alguma região perigosa de Porto Príncipe, mas sim o asfaltamento das ruas que darão acesso ao primeiro hospital permanente de Croix-des-Bouquets, uma das várias obras em curso tocadas pela missão.

À medida que a remoção dos escombros do terremoto de 2010 deixa para trás a fase emergencial e que os níveis de violência se estabilizam no Haiti, a Minustah - estabelecida em 2004 - começa a reduzir seu contingente e a mudar o foco da missão.


 Confira a notícia completa da BBC Brasil no UOL.

Ricos são mais propensos a trapacear, revela estudo

Pessoas mais ricas e de classes elevadas são mais propensas do que as de renda mais elevada a ter comportamentos antiéticos, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

A pesquisa, realizada em sete etapas por psicólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Toronto, analisou o comportamento das pessoas por meio de uma série de experiências.

Motoristas de carros caros, por exemplo, se mostraram mais propensos a violar as leis em interseções e a interromper a travessia de pedestres do que os condutores de automóveis mais baratos.


A notícia da AFP está disponível no UOL Tecnologia.

Como a Apple comprou a marca registrada do iPad

A Proview — antiga dona da marca iPad na China — está processando a Apple, na Califórnia, por “fraude por deturpação intencional, fraude por ocultação, indução fraudulenta e concorrência desleal”. Faz sentido o que eles alegam? Entenda o que a Apple fez e tire suas próprias conclusões:
• Primeiro, a Apple contratou uma empresa britânica chamada Farncombe International. O diretor da empresa chama-se Graham Robinson.
• A Farncomble International criou uma nova empresa chamada IP Application Development Limited (junte as siglas, ignore o L) para negociar a compra da marca registrada do iPad, da Proview.


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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O incêndio da base antártica

                                                                                                                Ulisses Capozzoli


            O incêndio que destruiu a base antártica brasileira comandante Ferraz, na ilha Rei George, no arquipélago das Shetland do Sul – separada da Península Antártica pelo Estreito de Bransfield – pode ter seu lado positivo.
A não ser pelas duas mortes de militares que tentaram apagar o fogo, evidentemente.
Vidas humanas são perdas irreparáveis, sem compensações materiais.
Do ponto de vista de exploração antártica, no entanto, o acidente que destruiu a estação deve estimular uma reflexão sobre o que o Brasil deseja na Antártida.
Tanto a base quanto a infraestrutura disponível ainda hoje em trabalhos antárticos resultam de uma improvisação, no começo dos anos 80, quando o Brasil temeu pela decisão de uma eventual partilha de terras, com a revisão do Tratado Antártico em 1991, 30 anos depois de adotado pelos países interessados em pesquisar a região.  

Brasil tinha enorme estação de pesquisa na Antártida, mas ela foi destruída pelo fogo


Às 2h da manhã de sábado, uma explosão acordou a todos na Estação Comandante Ferraz, a base militar e científica brasileira na Antártida. Depois da explosão, veio um incêndio que destruiu quase toda a base – e boa parte do trabalho científico feito nela. Dois militares morreram tentando conter o fogo e um ficou ferido; as demais pessoas, cerca de 60, escaparam ilesas. Para o pesquisador Jefferson Simões, o acidente expõe a crise do programa brasileiro na Antártida. É uma boa oportunidade de conhecer o que o Brasil anda fazendo por lá.
A Estação Antártica Comandante Ferraz nasceu em 1984 a partir de oito contêineres, mas em 2004 ela já contava com mais de 60 módulos. A base tinha de tudo: laboratórios, oficinas, heliponto, cozinha industrial, padaria, biblioteca, lavanderia, academia, enfermaria e mais. Uma reforma realizada em 2006 ampliou o espaço útil de 1.650 para 2.250m². Jefferson Simões, diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), sugere que a base era propícia a incêndios: “a estrutura é praticamente toda feita de madeira e plástico, com muitos eletroeletrônicos; todo o material é altamente inflamável”. O ambiente aquecido também teria contribuído para alastrar o fogo.
E o que pesquisadores brasileiros fazem na Antártida? Estudam mudanças ambientais em nível global – como aquecimento global, efeito estufa e o buraco na camada de ozônio – além de estudar o próprio ambiente antártico. A base servia como estação de pesquisa nas áreas de biologia, geologia, ciências espaciais e ciências atmosféricas. Você pode conferir parte da pesquisa no documento “O Brasil e o Meio Ambiente Antártico” (PDF), elaborado pelo MEC e Ministério do Meio Ambiente.

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