sábado, 24 de novembro de 2007
Quais e quantos livros de FHC vocês já leram até hoje?
Google cria busca personalizada
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Notícia vista no Baguete.
IPEA: Não é expurgo
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta sexta-feira, dia 16, que a saída desses pesquisadores do Instituto não é um "expurgo" (clique aqui para ouvir o áudio).
"Eu fico profundamente ofendido com o uso do termo de 'expurgo' porque isso afeta a minha carreira profissional. Eu sou um acadêmico com mais de 20 anos de pesquisa, mais de 30 livros publicados, uma centena de artigos publicados cientificamente. Seria um profundo equívoco alguém que vem da universidade cercear, censurar os colegas", disse Pochmann.
Giambiagi e Tourinho são funcionários do BNDES e trabalhavam no Ipea por meio de uma parceria entre os dois órgãos. Eles têm até o dia 07 de dezembro para entregar um relatório da pesquisa sobre o papel do BNDES no desenvolvimento do Brasil, que desenvolveram durante o tempo em que ficaram no Ipea.
Márcio Pochmann disse que se no futuro houver uma nova parceria entre Ipea e BNDES e Giambiagi ou Tourinho forem indicados pelo BNDES, os dois podem voltar para o Ipea.
Pochmann disse que gosta de polêmica e que a polêmica pressupõe visões distintas. Ele disse que também tem críticas à política econômica do Governo. "Nós temos uma certa insatisfação com o patamar dos juros, com a situação cambial atualmente, com a estrutura tributária que praticamente onera fundamentalmente os mais pobres nesse país e com o padrão de desigualdade que temos", disse Pochmann.
Texto do Conversa Afiada. A entrevista completa está lá.
LISTAS NEGRAS: Da discussão nasce a escuridão
Tudo começou com uma briga em que ninguém tem razão. Ao fazer uma capa para Veja sobre Ernesto "Che" Guevara, o repórter pediu uma entrevista a um jornalista americano que escreveu festejada biografia do guerrilheiro. Por algum motivo, a entrevista não se realizou. O americano não gostou da reportagem; e, em vez de enviar uma carta ao autor, ou à revista, ou a ambos, enviou-a também a uma lista de correspondência, que a divulgou pela internet. Nela, insulta o repórter. Este reagiu protestando não contra as críticas ou os insultos, mas contra a divulgação da troca de mensagens entre ambos, que qualificou de antiética.
Até aí, normal: bate-bocas, com ou sem bons motivos, são freqüentes na profissão – ainda mais quando envolvem, como no caso, diferentes visões da mesma personagem. O grave é uma frase do repórter brasileiro enviada ao americano: "Você pode ficar certo de que não aparecerá mais nas páginas desta revista".
Trata-se de algo que sempre se comentou, de que muito se falou, mas que até agora não tinha confirmação formal (e, aliás, sempre foi oficialmente negada): a existência de uma "lista negra" em veículos de comunicação. Pior: quando se falava em "lista negra", sempre se pensava no comando supremo do veículo, ou da empresa. Nunca se pensou que um repórter, por melhor que fosse, por mais alto que estivesse na hierarquia da reportagem, pudesse incluir nomes na lista negra.
Este é um tema que vale a pena discutir, aqui no Observatório da Imprensa e em todas as instâncias jornalísticas. Seria interessantíssimo conhecer a opinião de Luiz Weis, cuja coluna neste Observatório tem sido preciosa, pela escolha de temas e pela análise de cada um deles. E, naturalmente, de Alberto Dines, que há muitos anos pensa jornalismo e já comandou grandes veículos [ver aqui uma pesquisa no Google].
Lista negra é o oposto do jornalismo; é a negação da imprensa livre. A opinião é livre, mas levar ao leitor "all the news that’s fit to print" é a obrigação de cada jornalista.
Parte da coluna de Carlos Brickman, no Observatório da Imprensa.
Release encaminhado pela Assessoria de Imprensa do Deputado Federal Henrique Fontana (PT/RS): "O deputado federal Henrique Fontana foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a liderança do governo na Câmara dos Deputados. Fontana aceitou o convite na manhã de sexta-feira 23. "Estou muito feliz porque poderei dar minha contribuição como líder de um governo de profundadas transformações sociais", afirmou, referindo-se ao governo do presidente Lula.
No início deste ano Fontana assumiu como vice-líder do governo Lula. O deputado teve atuação destacada na interlocução do governo federal com os parlamentares da base aliada e da oposição, através de articulações de projetos de interesse do governo e do país. Votações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Reforma Política e da prorrogação da CPMF foram algumas matérias que Henrique Fontana teve papel destacado à aprovação.
Fontana substituirá o líder José Múcio que assumiu o Ministério das Relações Institucionais, no lugar de Walfrido dos Mares Guia, que pediu demissão na quinta-feira".
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
"O Povo Venezuelano Não Sabe Votar"
Eu acho que não. Infelizmente foi criada uma grande bomba interna na Venezuela, uma armadilha que se criou para a população a partir de um viés totalitário do presidente Hugo Chávez. O povo venezuelano precisa ter meios que o conscientizem de que não se pode ter à frente um chefe de Estado como Hugo Chávez com as práticas que ele tem.
O senhor já foi à Venezuela?
Olha, eu acho que você tem uma procuração para defender Hugo Chávez.
O senhor já foi à Venezuela?
Não. Mas tenho outros relatos e outras fontes de informação sobre o país. O meu mecanismo de análise é a partir do que é bom para o Brasil. Esse é meu dever, e é isso que eu estou fazendo. Eu leio jornal, eu leio revista, eu leio livros, eu acompanho todo dia o noticiário e tenho plenas condições de fazer a consciência crítica devida com relação à postura do senhor Hugo Chávez. Agora se alguém está querendo ser advogado de defesa do senhor Hugo Chávez é melhor vir aqui pro parlamento e vir debater conosco no ambiente certo."
Mais pérolas no Terra Magazine.
FHC e Serra não processaram Saulo Ramos
. Pergunto sobre as vendas de “Código da Vida”.
. Um best-seller, ele responde.
. Pergunto se FHC e Serra o processaram.
. Não, ele responde.
. É que no “Código da Vida”, Saulo descreve minuciosamente como José Serra e o presidente Fernando Henrique Cardoso usaram a Polícia Federal e o Ministério Público para destruir a candidatura de Roseana Sarney à Presidência da República.
O texto completo, comentando sobre o livro O Código da Vida, onde Saulo Ramos relembra esse episódio sórdido do governo FHC, no Conversa Afiada, do Paulo Henrique Amorim.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Entrevista sobre a vagina de angolanas causa protesto de africano
A entrevista do autor português que esteve no programa do Jô Soares para falar sobre a vagina das angolanas está causando um acalorado debate no You Tube. Eu diria que foi uma entrevista lusa, no bom sentido. O gajo é português e falou sobre um assunto delicado numa emissora que é vista em Angola. Daria para não dar confusão? Diria o José Simão que o entrevistado promoveu antecipadamente o Dia da Consciência Lusa.
Com frases como essa: "Como o negro começa o relacionamento sexual com garotas com 6, 7 anos, eles gostam de sentir as mulheres apertadas". Juro que o entrevistado disse isso em rede nacional de televisão, no Brasil.
VEJA MAIS CLICANDO NO TÍTULO DESTA POSTAGEM.
ANA MARIA CANSADA
Ana Maria Braga levou uma professora de pole dance, dança do poste, tipica dos clubes de striptease, ao seu programa ontem.
Não funcionou.
LEIA NOTÍCIA DO BLUE BUS CLICANDO NO TÍTULO DESTA POSTAGEM.
OS "EMERGENTES" SALVARÃO A ECONOMIA MUNDIAL?
IN 1929, days after the stockmarket crash, the Harvard Economic Society reassured its subscribers: “A severe depression is outside the range of probability”. In a survey in March 2001, 95% of American economists said there would not be a recession, even though one had already started. Today, most economists do not forecast a recession in America, but the profession's pitiful forecasting record offers little comfort. Our latest assessment suggests that the United States may well be heading for recession.
(...)
The vigour of emerging economies is good news for the world economy: for its growth, it has much less need of a strong America. The bad news for America is that this, in turn, may mean that the world also has less need of the dollar.
LEIA O ARTIGO DO ECONOMIST CLICANDO NO TÍTULO DESTA POSTAGEM.
LAW, ABADÍA, CORINTHIANS: E A POLÍCIA DE SP?
. A Dra. Sílvia Rocha, aliás, há três anos está para assinar os documentos legais que transformam Law em “contrabandista” e responsável por “formação de quadrilha”.
. Três anos.
. E Abadía, o maior narco-traficante, que apareceu em São Paulo?
. Quem prendeu?
. A Polícia Federal.
. Quem tomava dinheiro de Abadía, para mante-lo solto?
. A Polícia de São Paulo.
. E a associação do Corinthians com a máfia russa?
. Quem desfez foi a Polícia Federal.
. E o PCC ?
. Que continua em atividade dentro das cadeias e só sumiu no noticiário do PIG?
. E o que faz a Polícia de São Paulo?
. Ora, francamente – isso não é pergunta que se faça.
. Law, Abadía, Corinthians, PCC – isso é “pequena causa” para tirar o sono da desvelada Polícia do Estado de São Paulo.
Trecho de mais uma das Máximas e Mínimas, do Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada.
STJ nega liberdade a acusados de agredir empregada doméstica na Barra da Tijuca
Excerto tirado do saite Videversus. Um acréscimo: o saite Videversus tem certo ranço reacionário. É francamente anti-petista. Ali o adjetivo "petista" é tratado como palavrão. Ele também trata o MST como "grupo terrorista". Mas foi ali que vi a notícia acima.
Gaza como ela é
Muitas vezes, nos deixamos levar por estereótipos imaginados para tecer considerações a respeito de certos lugares. É por isso que as fotos postadas pelo André Fucs, nos comentários de alguns posts abaixo, são importantes. Gaza, como ela é, vinda de um site palestino:
Há lugares pobres. E há vizinhanças arborizadas à beira mar.
Gaza não é um gueto. Não é um imenso complexo de favelas. Gaza é um lugar onde vive gente rica, gente de classe média e muita gente pobre. Nisto, é um lugar igualzinho a qualquer outro no Oriente Médio árabe.
Outra das críticas constantes é que a região está empobrecendo por conta dos limites de ir e vir impostos por Israel. É verdade. Limites parecidos, até mais rígidos, são os impostos nos campos palestinos por Líbano e Jordânia. A se contar pela sede de sangue, o Líbano é, atualmente, o inimigo número um dos palestinos. Sua estratégia é entrar abrindo fogo.
Texto completo no Weblog do Pedro Dória.
FEPAM Derrotada pelo Ministério Público
- (...) é constrangedor que um governo, representado pela Presidente da Fepam e pela Procuradora Geral do Estado, tenham que assinar um TAC dessa natureza para cumprir uma obrigação constitucional
que é sabida e que da qual ele, o governo, tentou se eximir, por meio de
uma Licença Prévia emitida sem que fosse respaldada por um EIA/RIMA; este fato permite que concordemos com a juiza que passou ao IBAMA a atribuição de licenciamento da silvicultura pois realmente falta ao Governo do RS escrúpulos para lidar com as questões ambientais, seja da silvicultura, seja das barragens da bacia do rio Santa Maria, seja de qualquer outra natureza; o item 5 das resoluções é ridículo: "a FEPAM se compromete a impedir o início de qualquer obra referente aos empreendimentos enquanto não finalizado todo o processo de licenciamento de instalação " - será que ela não sabia disso? - A FEPAM, deverá até o dia 10 de cada mês comprovar a implementação das providências apresentadas em um cronograma de elaboração do EIA/EIMA (item 2). Parece um moleque que foi pego fazendo bobagem, e que deve mostrar a cada mês bom comportamento - ou seja, a FEPAM passou a
ser tratada como pivete e o Governo acha isso normal!
Isto é parte do texto, que está completo no blog do Agente 65.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Bebês de seis meses preferem pessoas que ajudam o próximo
Kiley Hamlin, Karen Wynn e Paul Bloom mostraram aos bebês uma cena, numa tela, onde um personagem tenta várias vezes subir ao topo de um morro.
Na terceira tentativa, um outro personagem intervém ou para ajudar a pessoa ou para impedi-la de concretizar seu objetivo.
A imensa maioria dos bebês, tanto de seis como de dez meses, estendeu a mão na direção do indivíduo que prestou solidariedade.
CLIQUE NO TÍTULO DESTA.
Cascão
Uma mulher egípcia foi à Justiça para pedir o divórcio de seu marido sob o argumento de que o companheiro jamais tomou banho desde que eles se casaram, há dois meses.
Na teoria, o casal ainda deveria estar curtindo a lua-de-mel. Porém, o casamento ruiu rapidamente para Yara Saad Al-Din, de 23 anos, e Aysar Ali, de 31 anos.
O matrimônio acabou depois que Ali confessou que vinha evitando uma boa chuveirada. Ele alegou que não podia tomar banho por causa de uma doença da pele que o deixou alérgico à água.
Um médico confirmou que o homem sofre de uma doença da pele, porém, disse também que o problema não tinha nada a ver com a água.
Apesar de andar fugindo do banho, Ali não aceitou a reclamação e se recusa a conceder o divórcio. Ainda é possível ocorrer um acordo, mas a mulher terá de renunciar alguns benefícios financeiros. Saiu no G1.
Tem início a complicada eleição dos EUA
O evento mais importante do ano de 2008 está para começar: são as eleições norte-americanas. A imprensa brasileira e a de todo o mundo começa a ensaiar suas primeiras matérias aqui e ali – e não seria culpa de nenhum dos leitores imaginar que já é mais ou menos certo que teremos uma disputa entre Hillary Clinton, pelo Partido Democrata, e Rudolph Giuliani, pelo Republicano.
Não tão rápido.
A esta altura do ano, em 2003, tanto a revista Time quanto a Newsweek publicaram em suas capas o retrato do então governador de Vermont, Howard Dean, que era tido certo como o indicado pelos democratas à presidência. Foi o senador John Kerry quem disputou a campanha. Em finais de 1991, o jovem governador do estado sulista do Arkansas, Bill Clinton, era um desconhecido que tinha de lidar com um escândalo sexual que o envolvia com uma moça um tanto vulgar chamada Gennifer Flowers. Em novembro e dezembro de 91, Paul Tsongas, senador por Massachusetts, era o favorito, no topo de todas as pesquisas. Mesmo nos EUA, hoje, muito eleitor politizado sequer lembra quem foi Tsongas.
Não quer dizer, de forma alguma, que as pesquisas não sirvam de bússola. A esta altura do jogo, em 1979, nem o muito melhor preparado ex-diretor da CIA George H. Bush conseguiria derrotar o ex-governador da Califórnia Ronald Reagan. Reagan esteve no topo das pesquisas do dia em que anunciou que concorreria àquele no qual pôs os pés na Casa Branca. Era de um carisma inimaginável.
As lições das eleições passadas tampouco servem para nos guiar nesta. As regras estão mudando – e rápido. Para compreender isto, é preciso antes entender o que faz dos EUA a democracia madura mais complexa em funcionamento no lado de cá do mundo. Lá, o sistema realmente é federativo. Cada um dos 50 estados tem poder de fato – e autonomia. Não há uma eleição nacional. O que acontece são 50 eleições estaduais simultâneas seguindo regras próprias. Mas antes de haver a eleição de fato acontecem as pré-eleições, nas quais os partidos Democrata e Republicano de cada estado decidem quem indicarão para a Convenção Nacional.
Não é tão complicado: o partido em cada estado escolhe seu candidato. Cada estado tem um peso, que varia de acordo com sua população, e determina o número de delegados que envia para a Convenção Nacional. Cada delegação vota perante os convencionais reunidos. Quem tiver mais de 50% dos delegados disputa a eleição nacional.
Na maioria dos estados, estas pré-eleições são de fato eleições: os eleitores preenchem uma cédula, depositam na urna – votam. Em cada lugar, o que define os eleitores aptos a votar nestas eleições primárias muda. Nuns cantos é preciso ser registrado – ou afiliado – ao partido; noutros, é possível votar tanto nas primárias de um partido quanto nas de outro. Nuns terceiros, escolhe-se em qual primária partidária votará, mas não carece afiliação.
Ainda há os estados em que o processo de decidir o candidato não se dá numa eleição primária e sim num caucus. Em cada micro-região, os cidadãos se organizam numa escola, numa prefeitura – na praça pública – e saem discutindo. Ao final, levantam a mão até que uma decisão seja alcançada. Cada grupo destes informa seu indicado ao partido central do estado, quem leva mais votos ganha os delegados. Sim: nos caucus, a democracia alcança sua decisão à moda grega.
Comentário: O título diz que é complicado, e de fato o assunto é bem complexo. Se aqui o texto parece longo, devo dizer que ele continua aonde foi publicado inicialmente, isto é, no blog do Pedro Dória.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Escravos haitianos constituíram primeira república negra da história
O que acontece no Haiti? (Gabriel Rocha Gaspar, Cinthia Reis)
Dois anos após a Revolução Francesa, com seus reflexos em Santo Domingo [hoje, Haiti], os escravos se revoltaram. Numa luta que se estendeu por 12 anos, eles derrotaram os brancos locais e os soldados da monarquia francesa, debelando também uma invasão espanhola, uma tentativa de invasão britânica com cerca de 60 mil homens e uma expedição francesa de tamanho similar comandada pelo cunhado de Napoleão. A derrota dessa expedição resultou no estabelecimento do Estado negro do Haiti...
A grande revolução negra (Emir Sader)
O que acontece hoje no país passa pela conquista da independência no Haiti, em 1804. Foi algo particular, fomos a única revolução vitoriosa negra e o primeiro país latino-americano a deixar de ser colônia. Isso nos deixou isolados pelos impérios, pelas potências econômicas da época, porque nos tornamos uma república independente e a favor da luta de libertação dos escravos. Isso de alguma forma também nos isolou da América Latina, um continente que ainda vivia no sistema colonial e onde a escravidão era permitida.
Desde aquela época, o Haiti de certa maneira vive isolado e as pessoas não têm uma informação correta do país, sempre o vêem como um país miserável, violento, com muitos enfrentamentos, caótico. A opinião pública mundial ou conhece muito mal ou desconhece o Haiti. Isso se deve a um serviço de desinformação da grande imprensa mundial.
O Haiti precisa ser entendido pela América Latina (Camille Chambers, entrevistado por Renato Rovai)
Consciência Negra
França: funcionários se unem a motoristas de trem em greve
Este dia de greve e de manifestações, ainda marcado pelo prosseguimento da contestação estudantil, suscitou uma ampla adesão, no sétimo dia de um conflito que paralisou quase totalmente o tráfego ferroviário e os transportes parisienses, prejudicando milhões de franceses.
Unindo-se aos motoristas de trem, todos os sindicatos de funcionários observaram uma greve de um dia nesta terça-feira. Um terço dos funcionários públicos pararam de trabalhar, segundo números divulgados pelo governo durante a tarde.
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Agora Vai
No dia 8 de novembro, Yeda Crusius recebeu outro prêmio, o troféu “Líderes e Vencedores”, instituído pela Federasul. A governadora foi premiada na categoria “Mérito Político”. A julgar pela desagregação política da base aliada de seu governo, a Federasul deve conhecer feitos políticos de Yeda que a sociedade gaúcha desconhece. Ontem, foi a vez do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), receber o prêmio “Comunicar é a Nossa Vida”, concedido pelo grupo RBS. Fogaça recebeu o troféu no último dia da mostra “No Ar – 50 Anos de Vida”, realizada na Usina do Gasômetro. Segundo Fogaça, o evento foi “um marco na vida da cidade, um registro da vida do nosso povo”.
Do Marco Weissheimer, no RS Urgente, com fina ironia.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Painel da ONU alerta para mudança 'irreversível' do clima
O documento final – que terá grande peso nas negociações sobre o clima que ocorrem daqui a um mês em Bali, na Indonésia – contém um trecho que foi questionado pelos Estados Unidos em negociações que se arrastaram diversas vezes até depois das dez horas da noite.
Em inglês, a frase afirma que "as atividades humanas podem levar a impactos e mudanças climáticas abruptas e irreversíveis". Na quarta-feira, a delegação americana manifestava objeções e tentava retirar o trecho do relatório.
Os Estados Unidos, que não ratificaram o Protocolo de Kyoto e foram acusados de tentar minar as discussões sobre o clima na reunião do G8, na Alemanha, são apontados como partidários de "suavizar" também as conclusões do IPCC.
LEIA MAIS CLICANDO NO TÍTULO.
Pedro Simon, o moralista póstumo
Quanto às fraudes no Detran, que iniciaram no governo Rigotto (PMDB), segundo as investigações da Polícia Federal, Simon segue em silêncio. Nenhuma palavra. [...] Do alto desta indignação seletiva, Simon volta a querer dar lições de moral na política gaúcha. Evita bolas divididas em assuntos espinhosos, silencia quando denúncias de corrupção atingem colegas de partido e aliados, e tenta surfar na onda depois que os fatos se concretizam. Nunca é responsável por nada e sempre acaba aparecendo na mídia com o dedo em riste, denunciando a imoralidade e a irresponsabilidade alheia. Tornou-se um especialista em posicionamentos póstumos.A charge é do Eugênio.
domingo, 18 de novembro de 2007
Anderson treplica
Agradeço pelo sua ‘gentil’ resposta. (Soube que você é de fato uma pessoa muito ‘gentileza’; você mesmo o disse duas vezes em suas mensagens.) Só agora percebo, o mal-entendido entre nós nasceu exclusivamente por conta de meu caráter profundamente falho. Eu jamais deveria ter presumido que você recebera meu email inicial em resposta ao seu ou minha segunda mensagem a respeito de sua reportagem, muito menos deveria ter considerado que você pudesse ter decidido ignorá-los. É evidente que você tem um sistema de bloqueio de spams muito rigoroso. Uma dica técnica: talvez devesse configurar seus sistema como ‘moderado’ e não ‘extremo’. Se o fizer, talvez comece a receber seus emails sem quaisquer problemas. Lembre-se, Diogo: moderado, não ‘extremo’. Esta é a chave.
Você me acusa de ser antiético, um ‘mau jornalista’. Questiona até se posso ser chamado de jornalista. Nossa, você TEM raiva, não tem?
Enquanto tento parar as gargalhadas, me permita dizer que, vindo de você, é elogio. Permita, também, recapitular por um momento a metodologia utilizada por você para distorcer as informações que o público de Veja recebeu:
Você publicou na capa e na reportagem uma grande quantidade de fotografias de Che, aproveitando-se assim da popularidade da imagem de Guevara para vender mais cópias de sua revista. Para preencher seu texto, você pinçou uma certa quantidade de referências previamente escritas sobre ele – incluindo a minha – para sustentar sua tese particular, qual seja, a de que o heroismo de Che não passa de uma construção marxista, como sugere seu título: ‘Che, a farsa do herói’."
Texto completo no blog do Pedro Dória.
Veja Replica...
Anderson certamente estava a um telefonema de distância também – e o número da New Yorker não há de ser difícil de conseguir para um repórter de Veja. E Schelp quer inventar uma novidade profissional, o sigilo que a fonte deve ao repórter de não revelar jamais o que lhe foi pedido e perguntado.
Reinaldo Azevedo sugere que quem publicou a carta faz parte de ‘a canalha’. Este Weblog é a matriz, pois. Um dos argumentos é que, antes de publicá-la, não procurou ouvir de Schelp.
Publicar o que é público está na essência do jornalismo. A New Yorker é um dos dois únicos títulos tradicionais que crescem no mercado norte-americano, junto com a Economist. O motivo: credibilidade. Aquilo ali é um muro inabalável da qualidade jornalística, com uma história de quase um século e alguns dos maiores editores e autores de reportagens que passaram por esta profissão. Se um dos mais importantes repórteres de uma das mais importantes revistas do mundo acusa a qualidade da maior revista em circulação no Brasil, isto é notícia.
Texto integral no blog do Pedro Dória.
LATINOBARÓMETRO?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a maior nota em um ranking de 12 chefes de Estado da América Latina no relatório "Latinobarómetro 2007" divulgado nesta sexta-feira (16) em Santiago, com média de 5,7, na mesma lista em que o presidente de Cuba, Fidel Castro, aparece em último com 4,3.
Atrás de Lula, aparecem a chilena Michelle Bachelet (5,5), o colombiano Álvaro Uribe (5,2), o equatoriano Rafael Correa (5,1), o mexicano Felipe Calderón (5,1) e o boliviano Evo Morales (5). Os últimos lugares são ocupados pelos presidentes dos Estados Unidos, George Bush; do Peru, Alan García, e da Venezuela, Hugo Chávez, com 4,5, e Fidel encerra a lista com 4,3.
Dumbledore para Ali: “Tu é Kamel, que eu sei!”
HOGWARTHS, Reino Unido – 26 OUT: O mago Albus Dumbledore, diretor da Escola de Bruxaria de Hogwarths, deu coletiva de imprensa nesta manhã e mandou recado para o o diretor de jornalismo das Organizações Globo: “Tu é Kamel, que eu sei!”. Dumbledore não explicou sua misteriosa declaração, mas analistas acreditam que ela se relaciona à polêmica sobre a manipulação de livros didáticos no Brasil. Kamel lançou recentemente Cruzada para expurgar o comunismo das escolas brasileiras, na mesma época em que o diretor de Hogwarths anunciou ser homossexual. A ligação dos dois fatos lançou a polêmica: o que estão ensinando a nossas crianças na escola de bruxaria?
Para a diretora do Departamento de Moral e Bons Costumes da organização católica Gladius Dei, Gretchen Samantha, a campanha de Kamel é um alerta fundamental , que precisa ser estendido para outras esferas da educação: “Nossas crianças adoram Harry Potter e não sabemos o que pregam os livros didáticos de Hogwarths. Quem sabe o que aquele pederasta escolheu? Além do mais, o visual barbudo só pode significar uma coisa: ele é petista!”
Continue lendo, e aproveite para ver as figurinhas, em Todos os Fogos o Fogo.
Trem, xixi e polêmica
O anúncio foi veiculado na Bélgica, na mesma semana em que a Eurostar lançou um serviço de trens de alta velocidade ligando os dois países.Ao jornal britânico “The Telegraph”, a Eurostar negou que o anúncio seja ofensivo, e disse que foi pensado para ressaltar o “senso de humor britânico” e promover a diversidade de sua capital, Londres. A campanha, segundo a empresa, foi pensada para os belgas porque eles “compreendem e apreciam a excentricidade da vida britânica”. Pescado do G1.
Ases Inomináveis
Do Sítio do Sérgio Léo.