sábado, 12 de março de 2016

A ordem democrática se rompe: o cerco nas ruas e nas instituições



'Essa gente se engana se pensa que o golpe jurídico-midiático vai ser um passeio no parque. Não será. Todos pagarão preço alto, inclusive aqueles que hoje usam a violência simbólica (Globo/Veja et caterva) e a força jurídica para humilhar e destruir os adversários.'
CLIQUE AQUI para ler na íntegra a lúcida - e importantíssima - postagem do jornalista  Rodrigo Vianna, no Escrevinhador). 

O processo de desmonte do capitalismo brasileiro


 
Ninguém é a favor da corrupção, todos são contra. Mas o processo na luta ANTI-CORRUPÇÃO pode arruinar um País, custando muito mais que a própria corrupção. É fundamental, portanto, o discernimento sobre os processos que se praticam para atingir causas aparentemente nobres, porque os processos podem matar as causas a que se destinam e criar novos problemas sem resolver o objetivo inicial.
 
A atual luta anti-corrupção no Brasil está destruindo os fundamentos do capitalismo brasileiro. Os EUA como Pais também são contra a corrupção, mas lá os processos nem de longe tocam no resguardo ao seu capitalismo corporativo.
 
A Lockheed Martin, grande empresa fabricante de aviões militares, nos anos 60 praticou tanta corrupção que foi ela a razão da promulgação da Lei contra Práticas Corruptas no Exterior, a FCPA, de 1973. Mas sendo a Lockheed a razão da lei, a empresa mal foi tocada, o Governo dos EUA exigiu a troca de seu presidente, ninguém foi preso e a Lockheed segue hoje sendo uma das maiores e mais sólidas empresas dos EUA. Muito mais recentemente a Kellog, Brown abd Root, uma das maiores empreiteiras dos EUA, com sede no Texas, da qual o Presidente Lyndon Johnson foi lobista a vida inteira e cujo nome consta de sua monumental biografia por Robert Caro em mais de mil citações, Johnson deveu a Brown and Root a fortuna de 14 milhões de dólares que legou à Lady Bird, sua viúva, a KBR teve recentemente um processo por corrupção na Nigéria, uma propina de US$192 milhões ao ditador daquele País. O executivo Albert Stanley foi punido com dois anos e meio de prisão e o processo terminou aí, a Kellog Brown and Root não foi minimamente afetada em seus negócios.
 
Confira o texto de André Araújo, no Jornal GGN

sexta-feira, 11 de março de 2016

A politização do Ministério Público

As melhores ideias fracassam no Brasil.
A Constituição de 1988 fortaleceu o Ministério Público em defesa das instituições.
Parte do MP atualmente dedica-se ao golpismo de direita.
Em 1964, as forças armadas foram politizadas e aparelhadas para o golpe.
Agora, com as forças armadas adormecidas, o MP é que se politizou.
Tem com parceiros mídia e justiça.
Um dos problemas do MP é que seus membros adoram aparecer na mídia.
Investigar Lula é uma obrigação.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Aécio Neves, o mais citado

Aécio Neves lidera citações mundiais no twitter desde ontem.
Ele já foi citado cinco vezes por delatores na Lava-Jato.
Ele está na parte da delação de Delcídio Amaral cujo conteúdo integral não vaza.
Aécio é o campeão de citações.
E nada de investigação.