Por Eugênio Aragão*
Não
surpreenderam as alegações finais apresentadas ontem pela
Procuradora-geral da República, Doutora Raquel Dodge, contra a Senadora
Gleisi Hoffmann e o ex-Ministro Paulo Bernardo. Como na parábola do
escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza.
Afinal,
para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo
eleito e com contas a prestar à sociedade. Contou tão e só com eleição
corporativa na qual, para constar de ilegítima e ilegal lista tríplice,
teve que prometer rios e fundos a seus colegas, muitos dos quais não
primam por sentimentos democráticos e fidelidade à constituição. A
grande maioria do colégio eleitoral de Raquel Dodge aplaude o
punitivismo tosco e redentor que fez a instituição descarrilhar e se
alimenta da bronca antipetista disseminada pela mídia tupiniquim. (...)
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