O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) anunciaram hoje (19), em Brasília, que deixarão de participar de todas as câmaras, comissões e grupos de trabalho do Ministério da Saúde, bem como do Conselho Nacional de Saúde. Segundo as entidades, a saída é uma resposta às "decisões unilaterais tomadas pelo governo ultimamente, como o programa Mais Médicos e os vetos à lei do Ato Médico, tomadas sem nenhum diálogo com as médicas e médicos brasileiros".
A presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, avaliou como "lastimável e um equívoco político" o rompimento. "O CNS não é governo, e sim um órgão representativo da sociedade brasileira, com 144 integrantes, que debate a saúde pública. Os médicos deixam esses fóruns num momento em que deveriam ficar ao lado da sociedade que vai às ruas para defender melhorias na saúde pública", disse.
Ela lembrou que em junho passado o órgão, no qual as entidades médicas têm representantes, aprovou moção de apoio às medidas do governo.
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