Ora, não é nenhuma novidade num país em processo de escolha eleitoral ficar dividido. É natural e desejável, para o bem da democracia republicana que buscamos. O que espanta na boca de um professor que já foi qualificado de “príncipe dos sociólogos brasileiros” (sempre que eu escuto isso, não sei por quê, lembro do Clóvis Bornay com suas fantasias principescas no Carnaval do Hotel Glória, no Rio), é o fato de classificar arbitrariamente o “moderno” e o “atrasado”. Para o “príncipe” (no sentido de Bornay, não de Maquiavel) Cardoso, ele e seus pupilos tucanos-pefelês é que são modernos, e mais todos os eleitores alckmistas. Os “atrasados” são os eleitores do presidente Lula. A Folha, conservador jornal da família Frias de São Paulo, chegou a fazer uma matéria praticamente sugerindo o retorno do voto censitário ao País, mecanismo excludente proposto por outorga imperial de Pedro I na Constituição de 1824. Vejam o grau de regressismo a que chegamos! Os “mudernos” são regressistas – é o que acaba se concluindo, hoje no Brasil.
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Modernidade, estilo elite paulista, gaúcha etc.
No Diário Gauche:
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