quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O orçamento de Obama congelará os pobres

Na proposta de orçamento que entregou semana passado ao Congresso dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama propôs o congelamento de gastos do governo nos próximos cinco anos. Prestem atenção à palavra “congelar”. Isso é precisamente o que pode acontecer a muita gente se este orçamento for aprovado tal como proposto. Enquanto o gasto com defesa aumenta, uma vez que o Pentágono realizará seu maior pedido de financiamento desde a Segunda Guerra, o orçamento propõe cortar a metade do programa denominado Programa de Assistência Energética para Lares de Baixa Renda. O artigo é de Amy Goodman.
(...)
Se Obama vai se referir a seu predecessor, deveria aprender com a advertência profética de Eisenhower, pronunciada em seu discurso de despedida de 1961: “Fomos obrigados a criar uma indústria armamentista permanente de enormes proporções. Três milhões e meio de homens e mulheres participam diretamente do estabelecimento da defesa. A influência total – econômica, política e inclusive espiritual – se sente em cada cidade, em cada capitólio estadual, em cada escritório do governo federal. Reconhecemos a necessidade fundamental deste desenvolvimento.
No entanto, devemos entender suas graves repercussões. Nos conselhos do governo devemos tratar de evitar que o complexo militar-industrial adquira influência injustificada, seja ela buscada ou não. Existe e seguirá existindo potencial para que haja um aumento desastroso do poder em mãos inadequadas”.

Vejam o texto completo em CARTA MAIOR

Nenhum comentário: