segunda-feira, 31 de outubro de 2011

EUA sabiam que megaempresário beneficiado por verbas é ligado ao tráfico em Honduras


Desde 2009, sem que a comunidade internacional percebesse, o governo golpista de Honduras vem colaborando com latifundiários abastados em uma violenta repressão contra pequenos agricultores que lutam por seus direitos à terra no vale Aguán, na região nordeste do país. Mais de 46 camponeses foram assassinados ou desapareceram. Os grupos de defesa dos direitos humanos denunciam que muitos dos assassinatos foram cometidos pelo exército privado de guardas de segurança empregados por Miguel Facussé, magnata dos biocombustíveis. Os guardas de Facussé trabalham em íntima colaboração com os militares e a polícia de Honduras, que recebem um generoso financiamento dos EUA para conduzir a guerra contra as drogas na região.
Novos telegramas do WikiLeaks revelam agora que a embaixada dos EUA em Honduras - e portanto o Departamento de Estado - sabe desde 2004 que Miguel Facussé é um importador de cocaína. Em outras palavras, a "narcoguerra" dos EUA é usada para treinar e apoiar a guerra de um conhecido narcotraficante contra os camponeses.


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