Ulisses Capozzoli
O
incêndio que destruiu a base antártica brasileira comandante Ferraz, na
ilha Rei George, no arquipélago das Shetland do Sul – separada da
Península Antártica pelo Estreito de Bransfield – pode ter seu lado
positivo.
A não ser pelas duas mortes de militares que tentaram apagar o fogo, evidentemente.
Vidas humanas são perdas irreparáveis, sem compensações materiais.
Do
ponto de vista de exploração antártica, no entanto, o acidente que
destruiu a estação deve estimular uma reflexão sobre o que o Brasil
deseja na Antártida.
Tanto
a base quanto a infraestrutura disponível ainda hoje em trabalhos
antárticos resultam de uma improvisação, no começo dos anos 80, quando o
Brasil temeu pela decisão de uma eventual partilha de terras, com a
revisão do Tratado Antártico em 1991, 30 anos depois de adotado pelos
países interessados em pesquisar a região.
Vejam o texto completo em SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL-Blog da Redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário