sexta-feira, 6 de abril de 2012

Primeiro queimaram sua casa, depois tiraram sua vida. Como a traballhadora Dinhana Nink entrou na mira do crime organizado na Amazônia


Dinhana Nink, 27 anos, foi uma das pessoas mais corajosas que entrevistei nos 8 dias que passei investigando a violência no sul do Amazonas para a Agência Pública. Entre tantas histórias sobre pistoleiros que saqueiam, agridem e matam quem se opõe ao corte das árvores, ela foi uma das poucas entrevistadas que me recebeu de cabeça erguida e não teve medo de mostrar o rosto:
- Bote meu nome aí, eu vou falar sim. Eles mandaram calar a boca, mas eu não calo.
Mas não há recompensa para a coragem na Amazônia. Dinhana foi morta com uma bala no peito na madrugada da última sexta, dia 30. (...)


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Um comentário:

José Elesbán disse...

Algumas coisas acontecem na Amazônia...