quarta-feira, 2 de maio de 2012

Entrega de dissidente Chen Guangcheng à China é fiasco da administração Obama

A versão de Chen é bem diferente. Horas depois de chegar ao hospital, o ativista deu uma entrevista por telefone para a agência de notícias Associated Press. Assustado, segundo a AP, Chen afirmou ter decidido deixar a embaixada para evitar represálias a sua família. Segundo Chen, um funcionário da embaixada dos EUA disse a ele que, se não deixasse o prédio, sua mulher “seria espancada até a morte”. Chen disse estar disposto a ir embora da China com sua família e pediu que uma mensagem fosse enviada ao deputado americano Chris Smith, um famoso crítico da China. “Acho que gostaríamos de descansar em um lugar fora da China”, disse. “Ajude minha família e eu a irmos embora de forma segura.” Ao Channel 4, emissora do Reino Unido, Chen fez afirmação semelhante. Disse que decidiu ir para o hospital não porque estava doente, mas “por conta de um acordo”. “Eu estava preocupado com a segurança da minha família”. Um funcionário do governo dos Estados Unidos respondeu imediatamente a notícia divulgada pela AP. Ele negou que o governo americano tenha repassado ameaças chinesas a Chen, mas admitiu que o governo chinês havia ameaçado mandar sua família de volta para sua província natal caso ele permanecesse indefinidamente na embaixada dos Estados Unidos.




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