A opinião é de Oscar Mwaanga, especialista em sociologia do esporte de Zâmbia entrevistado pelo repórter Farayi Mungazi, da BBC.
“A ideia de que todos têm condições iguais para competir diz respeito a um ideal, não a uma realidade”, afirma Mwaanga.
Para ele, os atletas de países mais pobres – que muitas vezes enviam apenas um ou dois representantes para as competições – ficam divididos entre as grandes expectativas de seus conterrâneos e suas limitações em função da falta de recursos para treinamento e preparação para os Jogos.
“Eles carregam as expectativas de seus países nas costas e querem acreditar que vencerão porque isso é uma questão de orgulho nacional”, explica Mwaanga. “Mas no fundo cada um sabe que (sua chance de vencer) a competição está muito ligada a quantidade de recursos que recebeu. É nesse estágio que percebem a humilhação.”
Mais no blog do Hiltor Mombach, no Correio do Povo.
Um comentário:
Esses títulos de "leitura obrigatória" dão um tremendo ar de "spam" ao texto, mas está na postagem original...
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