Pussy Riot e o perigo que alguns não viram
Berna (Suiça) - Meus amigos já me alertaram - "você
tem instinto suicida e mete seu dedo com frequência em vespeiros". Nada
mais normal que ser picado. Mas o que vou fazer, se é instinto, não
posso me conter.
Fiquei preocupado ao ler um artigo de Paul
Craig Roberts sobre o recente caso das meninas do Pussy Riot (foto),
circulando já traduzido na mídia alternativa. O nome do grupo pode ferir
a sensibilidade de alguns, mas é isso mesmo, Pussy é xoxota ou vagina
ou, como se traduziu, está certo, pode ser Agito das Bucetas.
Para
quem não sabe, essas meninas agitadas foram numa igreja ortodoxa e
cantaram em outro tom e ritmo uma ladaínha anti-presidente russo Putin.
Foram presas, processadas e agora condenadas a dois anos de trabalhos
forçados.
Pois bem, não vou entrar no mérito dessa história, se
deviam ou não ousar criticar o presidente Putin numa igreja.O que me
interessa nesta coluna é se religião virou tabu e se não se pode mais
brincar no meio do incenso e das velas sem o risco de tomar um pesada
pena de prisão.
Meu colega do Institut for Political Economy diz o seguinte no seu texto -
"Meu
coração está com as três mulheres da banda russa Agito das Bucetas
[orig. Pussy Riot] – que foram brutalmente manipuladas e usadas por ONGs
pagas por Washington infiltradas na Rússia. A banda Agito das Bucetas
foi mandada cometer crime, enviada em missão absolutamente ilegal. O
pique das moças é admirável. Mas é triste a facilidade com que se
deixaram enganar e manipular".
Vejam o texto completo em DIRETO DA REDAÇÃO
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