sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pussy Riot e o perigo que alguns não viram


Berna (Suiça) - Meus amigos já me alertaram - "você tem instinto suicida e mete seu dedo com frequência em vespeiros". Nada mais normal que ser picado. Mas o que vou fazer, se é instinto, não posso me conter.

Fiquei preocupado ao ler um artigo de Paul Craig Roberts sobre o recente caso das meninas do Pussy Riot (foto), circulando já traduzido na mídia alternativa. O nome do grupo pode ferir a sensibilidade de alguns, mas é isso mesmo, Pussy é xoxota ou vagina ou, como se traduziu, está certo, pode ser Agito das Bucetas.

Para quem não sabe, essas meninas agitadas foram numa igreja ortodoxa e cantaram em outro tom e ritmo uma ladaínha anti-presidente russo Putin. Foram presas, processadas e agora condenadas a dois anos de trabalhos forçados.

Pois bem, não vou entrar no mérito dessa história, se deviam ou não ousar criticar o presidente Putin numa igreja.O que me interessa nesta coluna é se religião virou tabu e se não se pode mais brincar no meio do incenso e das velas sem o risco de tomar um pesada pena de prisão.

Meu colega do Institut for Political Economy diz o seguinte no seu texto -

"Meu coração está com as três mulheres da banda russa Agito das Bucetas [orig. Pussy Riot] – que foram brutalmente manipuladas e usadas por ONGs pagas por Washington infiltradas na Rússia. A banda Agito das Bucetas foi mandada cometer crime, enviada em missão absolutamente ilegal. O pique das moças é admirável. Mas é triste a facilidade com que se deixaram enganar e manipular".
  

Vejam o texto completo em DIRETO DA REDAÇÃO

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