domingo, 9 de setembro de 2012

MPMG: financiado e a serviço do capital multinacional

Procurador Alceu Torres: “Quando assumi a Procuradoria, havia uma reclamação, uma queixa, do setor econômico. Então começamos a negociar”

Há muito a sociedade civil vem se perguntando qual seria o verdadeiro papel do Ministério Público, principalmente após vir a público os desvios de conduta de alguns de seus membros. Em Minas Gerais, desde 2002 o questionamento principal diz respeito a blindagem que a Procuradoria Geral de Justiça tem feito em relação a integrantes e aos interesses do Palácio da Liberdade.
Os Termos de Ajustes de Condutas, populares TACs, celebrados pelo Ministério Público com empresas e entidades do governo mineiro chegaram ao absurdo de desrespeitar e modificar a decisão de um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), como ocorrido em relação a CEMIG na licitação “Luz para Todos”. Sem qualquer dúvida, a Procuradoria Geral de Justiça tem levado o MP a ser um órgão acessório e em muitos casos repressor, a serviço do Poder Executivo.
O critério utilizado para a escolha do Procurador Geral de Justiça pelo governador do Estado tem politizado a instituição, chegando ao ponto, devido a continuidade desde 2002 do mesmo grupo ligado ao ex-procurador Jarbas Soares, de ser denominada como uma administração Tucana. 

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