Se fosse um livro ficcional, ‘Operação Banqueiro’ teria mais chances de oferecer um final menos deprimente. Reportagem lastreada em fatos, portanto peça jornalística, da família editorial da não ficção, a obra do jornalista Rubens Valente apresenta um roteiro tão miserável quanto banal no Brasil: escrutina pecados, falcatruas e crimes pelos quais no fim ninguém paga.
Mas não é qualquer roteiro o do livro recém-lançado pela Geração Editorial. O premiado repórter da “Folha de S. Paulo” produziu uma das mais assombrosas radiografias do amálgama entre interesses privados e públicos na história republicana, ou pouco republicana, do país.
Sem eufemismos: exumou passagens horripilantes sobre como o capital se apropriou de patrimônio dos cidadãos, sobretudo nas grandes privatizações de companhias estatais, na derradeira década do século XX. Foram os negócios que o jornalista Elio Gaspari batizou como “privataria”.
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