Vamos verificar o que aconteceu com os ALCs* segundo a performance recente da Aliança do Pacífico. Os acordos foram assinados em meados de 2012. Já no ano seguinte, em 2013, o saldo comercial do Chile, que havia acusado um superávit de nada menos que US$ 12,7 bilhões em 2009, desabou para um déficit de US$ 2,2 bilhões em 2013, naturalmente grande para uma economia de US$ 290 bilhões. No Peru, de janeiro a julho deste ano a balança comercial acusou déficit proporcionalmente maior, de US$ 2,6 bilhões, contra superávit de US$ 870 milhões no mesmo período do ano passado.
Na Colômbia, até junho último, o déficit comercial atingiu US$ 1,19 bilhão. No México, também de janeiro a julho, alcançou US$ 1,23 bilhão. A pequenina Costa Rica, que tem um PIB de meros US$ 49 bilhões, acusou déficit comercial de US$ 5,7 bilhões – ou seja, 12% de toda a economia. Este, certamente, é o país que abrirá o caminho da falência dos demais. É que todos estão perfilados para a progressiva insolvência na medida em que as importações “livres” dos EUA continuarão jorrando “generosamente” sobre a região com exportações estagnadas. Uma vez quebrados, e sem reservas, o FMI entrará em cena tirando o sangue das populações.
Confira no Jornal GGN.
* Acordos de Livre Comércio
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