O PSDB poderia, talvez, prestar um serviço a si próprio se não insistisse tanto, e de maneira tão veemente, em subestimar a inteligência dos eleitores, inclusive os do partido.
Da tribuna do Senado, Aloysio Nunes, ex-vice de Aécio, fez um pronunciamento, por um lado, ressentido e, por outro, hipócrita. Recusou o “pedido para diálogo”. “Comigo não! Porque se estende uma mão e a outra mão tem a faca, o punhal para lhe cravar na barriga, para lhe cravar nas costas!”, disse, dramático.
Reclamou também da baixaria petista. “Como é possível descer tão baixo na calúnia, na infâmia, transformar as redes sociais, que são um instrumento maravilhoso da democratização dos debates, da participação social, transformar isso num esgoto, num esgoto fedorento para destruir adversários?”
Aécio, num vídeo de agradecimento a quem confiou nele, foi no mesmo tom. “Disputamos uma eleição desigual, com o outro lado usando como nunca a máquina pública, a infâmia e a calúnia contra nós”.
O lacerdismo mequetrefe teima em brigar com os fatos, mas nada impedirá Aloysio, Aécio e colegas de continuar posando de vítimas e vestais. Se não colou durante a campanha, por que colaria agora?
Alguém acredita realmente que o PSDB não distribuiu golpes baixos a torto e a direito?
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