O noticiário da Petrobras teve um efeito colateral: reabilitou, para muitos, Paulo Francis.
Em discussões jornalísticas, você encontra com frequência a tese de que Paulo Francis, afinal, tinha razão.
É uma bobagem. Ele não tinha razão, e continua a não ter.
Francis, no auge do thatcherismo conservador ao qual aderira, começou
há mais ou menos vinte anos a bater na Petrobras e em seus diretores.
Ele queria a privatização da “Petrossauro”, um tema obsessivo em seus
artigos na Folha e em suas participações no Manhattan Connection.
Começou, a certa altura, a acusar indiscriminadamente seus diretores
de corruptos. A campanha foi feita no mesmo tom que a Veja adotaria anos
depois: sem o menor compromisso com provas.
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