domingo, 31 de janeiro de 2016

Por que a PM reprime algumas manifestações e outras não?


Na manhã de quarta-feira, dia 27 de janeiro, um protesto que pedia a volta do regime militar fechou a marginal do rio Pinheiros. O grupo era composto por, no máximo, 40 pessoas, que se identificavam como integrantes do movimento integralista. Estavam vestidas com roupas militares, vinham acompanhadas de um caminhão de som e disseram que não sabiam exatamente para onde iam. Também informaram que não tinham feito aviso prévio para a Secretaria da Segurança Pública. Nem um dia antes, nem na data do protesto, antes de este acontecer. A PM-SP foi até o local e acompanhou por mais de cinco horas o grupo, que em alguns momentos ocupava a pista expressa da marginal, em outros, a local, e, depois, ficou próximo ao acesso à avenida Rebouças.
O curioso é que os manifestantes clamavam justamente pela intervenção militar, que, dessa vez, não aconteceu.
O mérito dos protestos não é o que precisa ser avaliado. O princípio da isonomia foi ignorado. Por e-mail, a Ponte enviou à Polícia Militar os seguintes questionamentos: “1. Por qual razão a PM joga bomba em determinadas manifestações, usando a justificativa de manutenção do direito de ir e vir, e agora, com integralistas ocupando a Marginal, a PM está simplesmente olhando? 2. Qual o critério utilizado nas ações?”
A corporação não havia respondido as perguntas até a publicação deste texto.

Confira o texto completo em A Ponte, via Jornal GGN

Um comentário:

José Elesbán disse...

Por que a PM reprime algumas manifestações e outras não?