Digamos que seja verdade que o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, tenha constituído um caixa de R$ 500 milhões para comprar o impeachment da presidenta Dilma. Digamos que esse dinheiro, procedente basicamente do Sistema S (Sesi), tenha resultado de aporte de R$ 300 milhões da própria Fiesp, R$ 100 milhões da Firjan de Eduardo Eugênio e R$ 50 milhões cada das federações de indústria do Paraná e do Rio Grande do Sul, todas alinhadas no golpe. Surge imediatamente uma questão transcendental: como pagar a propina de cada deputado ou senador, e o que cada deputado ou senador corrompido vai fazer com o dinheiro?
Estamos aí diante de dois problemas, e nenhum deles fácil de ser resolvido por Skaf, se as presunções acima forem confirmadas. Não é fácil manejar R$ 500 milhões, impunemente, nesses tempos de rastreamento de caixa dois pela Polícia Federal e o Ministério Público. Claro que ele pode, com tanto dinheiro envolvido, tentar corromper também a Polícia e o Ministério Público. Ambos, porém, estão também sob vigilância recíproca. Fazer o dinheiro circular pelo sistema bancário seria um suicídio: em tempos de Lava Jato tornou-se trivial o rastreamento de contas bancárias. Basta uma pequena suspeita. E nós estamos fornecendo-a.
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3 comentários:
Dinheiro do impeachment pode acabar queimando as mãos de Skaf
É essa a democracia de que esse crápula do Skaf fala? Se isso for verdade ele merece prisão perpétua. Ele e qualquer deputado que venda seu voto em nome dessa pouca vergonha.
É essa a democracia de que esse crápula do Skaf fala? Se isso for verdade ele merece prisão perpétua. Ele e qualquer deputado que venda seu voto em nome dessa pouca vergonha.
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