Rio Grande do Sul poderá ter uma usina obsoleta de US$ 1,39 bilhão
A empresa MPX, de Eike Batista, poderá definir no próximo mês os últimos detalhes de um investimento de US$ 1,39 bilhão no Rio Grande do Sul. Ela planeja construir uma usina termelétrica a carvão em Candiota, chamada Seival 2, que terá duas unidades de 300 megawatts (MW) cada. O projeto não depende da venda de energia nos leilões promovidos pelo governo federal, porque tem foco no mercado livre de energia, portanto não depende das regras impostas para contratação coletiva da geração. Conforme os planos da MPX, a térmica deve entrar em operação em 2014. A MPX quer produzir no Rio Grande do Sul porque já é sócia da mina de carvão da Copelmi, existente no local. Com preços em ascensão no mercado livre e previsões de escassez de energia elétrica, o projeto ganhou velocidade. Essa coisa de “queimar carvão” para obter energia é coisa de troglodita sempre aceita pelos gaúchos como a quintessência da modernidade. Os botocudos gaúchos, públicos e privados, ainda não aprenderam que do carvão pode se retirar produtos muitos mais finos e mais compensadores para o Tesouro Estadual, como gasolina, óleo diesel, gás, propeno, benzeno, eteno, e quase duas dezenas mais de outros insumos indispensáveis para a indústria petroquímica. Queimar carvão é como queimar dezenas de notas de cem dólares para acender charutos em testes de fábrica.
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