domingo, 4 de abril de 2010

MAIS UMA VEZ, CUBA


Existe um excelente filme chamado Edukators, que expõe de forma interessante o conflito entre o capitalismo e seus adversários e que deixa muito claro, ao final, a maneira de agir de cada um. O empresário seqüestrado involuntariamente se revela simpático, com as histórias de seu passado rebelde semelhantes às de seus algozes, mas uma vez livre age dentro do script de destruir, sem condescendência, o inimigo que o libertou.

Este filme me veio à mente por tudo que se tem visto nos meios de comunicação sobre o que se passa em Cuba. As pessoas ficam até comovidas com as Damas de Branco, pobres mães que só querem defender seus filhos contra as injustiças de um sistema cruel e assassino.

Mas o que se esconde por detrás disso é a máquina de manipular consciências novamente a todo vapor em mais uma tentativa de destruir Cuba. A ilhazinha a poucos quilômetros da costa dos Estados Unidos continua incomodando, embora não represente nenhuma ameaça militar ou econômica ao grande império vizinho ou ao capitalismo em geral.

Vejam o texto completo em DIRETO DA REDAÇÃO

4 comentários:

José Elesbán disse...

Pois é. Podemos lutar por direitos humanos em qualquer lugar do mundo, provavelmente mesmo na Coréia do Norte, na China e no Vietnã, menos em Cuba. Em Cuba a Revolução de 1959 alcançou tal plenitude de direitos humanos que qualquer manifestação por direitos humanos é coisa de mercenários, instrumentos do imperialismo que quer destruir a Revolução.
Em Cuba, um prisioneiro, comum, porque em Cuba não há prisioneiros políticos, é deixado morrer na greve de fome porque é um mercenário. Faz greve de fome por causa de TV de plasma e frigobar na prisão. A Revolução alcançou tal grau de plenitude dos direitos humanos que provavelmente lá é o único lugar no mundo em que um prisioneiro faz greve de fome por tevê e frigobar.
Em Cuba não se pode pedir mais liberdade de expressão, pois lá a Revolução tornou a liberdade de expressão é plena, embora eu ainda não tenha visto alguma coluna de Yoaní Sanchez no Granma Digital. Bom talvez porque ela, qustionando a liberdade de expressão, seja mais uma mercenária associada com a "gusanera" de Miami...
Zapata Tamayo era um delinquente comum, um lúmpen. Mas aí há uma certa contradição. Zapata tinha quarenta e poucos anos. A Revolução ocorreu há 50 anos. Quer dizer que a Revolução deixou que houvesse lúmpen dentro dela? Mas como? A mãe dele se juntou às Damas de Branco. Mais uma associada ao imperialismo ianque. Mercenária!

Luis Henrique disse...

Pelo visto, a guerra dos Zés (Alfredo e Justino) em cima de Cuba só acaba com o fim do bloqueio!

Um abraço

zejustino disse...

:-)

Valeu, Luis!

José Elesbán disse...

Não se trata de guerra. Eu, pelo menos, não vejo assim. Apenas diferença de opinião sobre alguns pontos.