terça-feira, 25 de maio de 2010

O último que apague a luz

Quanto menos seja a resistência aos "ajustes", mais rapidos e duros estes serão. O capitalismo quer sobreviver, mesmo que seja sob uma forma agônica e terminal.

Como quando nos comunicam uma grave enfermidade, a primeira reação é a negação. Se além disso as sereias nos seguem cantando a fantasia de que não é assim tão grave, mais difícil se torna para o comum dos mortais aceitar um diagnóstico que não deseja encarar. É o que acontece agora. Inclusive aqueles que previram durante décadas sobre o final do capitalismo, não acreditam que este fim tenha chegado. Que isto não é uma crise cíclica daquelas que, mais cedo ou mais tarde, irá sair outra vez, até a próxima. Que já chegou a "luta final", e que cabe a nós, gostemos ou não.

Uma antiga maldição chinesa diz "tomara que vivas tempos interessantes!". E, desgraçadamente, como aqueles que viveram em suas carnes a queda do Império Romano e o saque de Roma, estes tempos são extremamente interessantes.

Já fazem dois anos do colapso do sistema financeiro. Apressadamente, seus executivos correram a saquear os tesouros publicos para escorar os bancos e as grandes corporações financeiras e assegurar que pudessem continuar gerando seus fabulosos lucros. Agora os que estão tecnicamente quebrados são os proprios Estados. Já não resta outro lugar de onde sacar dinheiro senão dos proprios trabalhadores. A não ser que abandonem o sistema capitalista, o que está fora do horizonte de eventos dos donos do mundo e seus lacaios.

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