Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governo do Irã ainda não respondeu à oferta do Brasil de conceder asilo político à iraniana Sakineh Ashtiani, de 43 anos, condenada à morte por apedrejamento no país asiático. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, não confirmou hoje (11) que houve sinalizações por parte de autoridades iranianas de que a proposta vai ser recusada. O caso Ashtiani gerou comoção e campanhas internacionais.
Depois de dar uma palestra na Universidade do Estado do Rio (UniRio), Amorim reiterou que a oferta de asilo político, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um "gesto humanitário". O chanceler acrescentou ainda que "seria bom para a posição do Irã no mundo [aceitar a oferta brasileira]".
Viúva e mãe de dois filhos, Sakineh foi condenada à morte por apedrejamento sob a acusação de ter mantido relações sexuais com dois homens. Ela e a família negam as acusações. Mas a Justiça do Irã indicou que não pretende recuar. O advogado dela, Mohammad Mostafaei, recebeu asilo na Noruega. Ele tenta levar a família alegando que todos correm riscos no Irã.
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