segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Controle operário e fortalecimento do Movimento de Fábricas Ocupadas no Brasil

Triunfo dos trabalhadores em Flaskô. Sob a autonomia operária, a fábrica adotou a carga horária de 30 horas semanais sem redução de salário.

No Brasil, no último 20 de julho, o Movimento de fábricas Ocupadas obteve uma importante vitória. Depois de muita mobilização, uma decisão judicial reverteu uma decisão anterior de fechar a fábrica Flaskô, situada em Sumaré, Campinas, São Paulo. Desde 2003, a fábrica - que produz materiais plásticos - vem sendo administrada pelos próprios trabalhadores que, se dependesse da gerência patronal, poderiam estar desempregados.


Na trajetória da Flaskô se observam varias lutas que ilustram a resistencia dos(as) operários(as) frente aos moldes industriais convencionais do Estado. Pesava sobre a fábrica a possibilidade de quebra e, consequentemente, a demissão em massa de centenas de pessoas. Sob a autonomia operária, alguns anos depois, a fábrica passou a adotar a carga horária de 30 horas semanais sem redução de salário. Esses são alguns dos fatores que fazem da Flaskô o mais recente exemplo do Movimento de Fábricas Ocupadas, indicando que outro conceito e outra prática de processo industrial são possíveis.


Vejam o texto completo em LA HAINE.ORG

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