quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Voltemos

Pouco antes das seis, meu irmão acorda e vai se arrumar para ir ao trabalho. “ A que horas passa o ônibus mesmo?”. “ Vinte pra hora, creio”. Às sete ele voltou: “Enchente, a estrada está interditada, ninguém entra ninguém sai. Vou esperar dar umas oito horas e ligar para o trabalho para comunicar a situação.

Todos acordados. Vimos algumas reportagens, mas a energia acabou logo. Nossa primeira notícia foi dada pela moça que trabalha conosco, ligando para o telefone fixo (funcionava). Pensamos se tratar de mais uma enchente, infelizmente comum, na qual os mortos seriam “só” uns desditosos 16, 17; algumas casas invadidas pela água.

O pessoal que limpa a piscina conseguiu chegar aqui em casa, soubemos do trânsito e da situação. A coisa era muito mais séria. 


Meus pais e meus irmãos saíram para os respectivos trabalhos. Voltaram no fim da tarde, “Thiago, você não imagina!”. A energia voltou, pudemos ver as imagens, imaginar. No dia seguinte, justamente para consertar a maçaneta da porta, eu vi as imagens. Assustadoras. Lá estive e agi, conforme o que poderia fazer.





Confira o texto completo em Olha o Semblante.  

2 comentários:

José Elesbán disse...

Tragédia na serra do Rio de Janeiro.

Thiago Quintella de Mattos disse...

Grata surpresa ter o meu texto indicado aqui!! :) E muito obrigado por terem me visitado lá.