Pouco antes das seis, meu irmão acorda e vai se arrumar para ir ao trabalho. “ A que horas passa o ônibus mesmo?”. “ Vinte pra hora, creio”. Às sete ele voltou: “Enchente, a estrada está interditada, ninguém entra ninguém sai. Vou esperar dar umas oito horas e ligar para o trabalho para comunicar a situação.
Todos acordados. Vimos algumas reportagens, mas a energia acabou logo. Nossa primeira notícia foi dada pela moça que trabalha conosco, ligando para o telefone fixo (funcionava). Pensamos se tratar de mais uma enchente, infelizmente comum, na qual os mortos seriam “só” uns desditosos 16, 17; algumas casas invadidas pela água.
O pessoal que limpa a piscina conseguiu chegar aqui em casa, soubemos do trânsito e da situação. A coisa era muito mais séria.
Meus pais e meus irmãos saíram para os respectivos trabalhos. Voltaram no fim da tarde, “Thiago, você não imagina!”. A energia voltou, pudemos ver as imagens, imaginar. No dia seguinte, justamente para consertar a maçaneta da porta, eu vi as imagens. Assustadoras. Lá estive e agi, conforme o que poderia fazer.
Confira o texto completo em Olha o Semblante.
2 comentários:
Tragédia na serra do Rio de Janeiro.
Grata surpresa ter o meu texto indicado aqui!! :) E muito obrigado por terem me visitado lá.
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