"Taxa de crescimento do país deslizou de 7,5% ao ano para 3,5% neste início de 2011. BC recua e já admite encurtar ciclo de alta dos juros. Mas rentistas criticam moderação do banco e exigem novas altas da Selic com base nas 'expectativas de alta dos preços'. Episódio expõe fragilidade da metodologia que torna a política monetária (leia-se a sociedade) refém das 'expectativas dos mercados': "Esse sistema de coleta semanal de expectativas junto ao "mercado" dá margem para a criação de um clima de "terrorismo inflacionário" no qual a deterioração dos índices de inflação de curto-prazo (causados por fatores como aumento dos preços das commodities internacionais, sazonalidade dos índices e etc) gera uma piora constante das expectativas de inflação ..., criando uma atmosfera de "descontrole inflacionário" a qual leva a uma pressão política por um imediato (e rápido) ajuste da taxa de juros" (José Luis Oreiro, especial para Carta Maior, nesta pág.)
(Carta Maior; 2º feira, 14/03/2011)
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