quinta-feira, 28 de julho de 2011

EUA: crises não se improvisam

Em outros textos aqui no blog, já mencionei o problema da desigualdade social crescente nos Estados Unidos, e de como essa tendência se manteve em todos os governos dos últimos 30 anos, agravada por diversas decisões políticas, sobretudo o corte de impostos para os ricos. Aliás, a combinação de déficit crescente com incapacidade de taxar os cidadãos mais abastados faz os EUA de 2011 parecerem a França de 1789. Reparem, pela tabela abaixo, que a elevação do teto da dívida tem sido constante e foi mais grave sob republicanos do que com os democratas.


Confira o texto de Todos os Fogos o Fogo.

Um comentário:

José Elesbán disse...

Mais um trecho:

"O curioso é que o contraste entre Estados Unidos em crise e América Latina em crescimento provocou situações inusitadas. Os EUA são hoje mais desiguais do que países como Uruguai e Venezuela, e tem maior percentual de pobres do que Argentina, Chile e, novamente, Uruguai. Aguardemos os desdobramentos da crise da dívida americana."