A quatro dias da largada para o Pan, o drama ultrapassou de vez as fronteiras do México e ganhou contornos hollywoodianos.
CS-1 é o codinome de um agente, supostamente apenas informante da DEA (agência dos EUA de combate às drogas) e infiltrado no grupo paramilitar mexicano “Zetas”. CS-1 trabalhou na operação “Coalizão Vermelha” que, segundo anúncio do governo dos Estados Unidos na terça-feira, 11, impediu um ataque terrorista a Washington.
Disseram o procurador-geral dos EUA, Eric Holder, e o diretor do FBI, Robert Mueller, que os iranianos Manssor Arbabsiar e Gholam Shakuri planejavam usar explosivo C-4 para detonar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA, Adel Al-Jubeir.
O anunciado complô foi desbaratado, mas deixou à mostra uma incômoda e ainda obscura conexão entre os “Zetas” e seus paramilitares e a troca de informações entre os serviços secretos dos EUA e México. Afinal, CS-1 era -supostamente - apenas um informante da agência norte-americana DEA e infiltrado nos “Zetas”. A CS-1 os iranianos teriam oferecido US$ 15 milhões para detonar a embaixada saudita.
Durma-se no México com tal conexão.
Confira o texto completo no blog do Bob Fernandes, no Terra.
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